Alexandre Fontes da Fonseca

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Em comemoração aos 12 anos do GEAE

 

Aula 11 :

Comprovação científica versus característica científica


1. Comprovação científica versus característica científica


Quando a questão é avaliar o valor científico de um determinado assunto, muitas pessoas imaginam que é suficiente que ele envolva conceitos ou expressões de algumas ciências para que seu valor seja científico. Isso, porém, reflete o desconhecimento sobre como a Ciência se desenvolve e sobre como os cientistas trabalham.

Existem duas questões parecidas, mas de consequências diferentes, que precisam ser esclarecidas no momento atual em que o Movimento Espírita está super-valorizando os estudos de caráter científico. Uma delas é a seguinte: por quê o Espiritismo pode ser considerado uma disciplina científica? A outra é: o que torna uma pesquisa qualquer válida cientificamente perante a sociedade, nos dias de hoje? Pode parecer que ambas as questões estão intimamente ligadas mas, conforme veremos adiante, uma coisa, não necessariamente, leva à outra, isto é, não é o fato de reconhecermos o Espiritismo como possuindo características científicas que o torna aceito como tal pela sociedade.

Nas aulas 1 e 2 (Boletins 483 e 484), discutimos as características gerais de uma disciplina científica, de acordo com a Filosofia da Ciência. O Prof. Chibeni [1,2] demonstrou que o Espiritismo possui todos requisitos necessários para ser considerado uma disciplina científica. Em resumo, isso significa que ela possui um núcleo central, um cinturão de tópicos de estudo que faz a conexão entre o núcleo e a realidade, e regras de desenvolvimento da disciplina científica.¹ Além disso, o Movimento Espírita conta com uma “comunidade” de estudiosos e pesquisadores que trabalham no desenvolvimento e esclarecimento da Doutrina Espírita.

Portanto, o reconhecimento, hoje, de que a Doutrina Espírita possui um aspecto científico não decorre somente do fato de Kardec ter afirmado isso, mas porque ela satisfaz todas as exigências de uma disciplina científica, de acordo com os conceitos mais amplos em Filosofia da Ciência.

Vamos agora analisar a outra questão. O que confere valor científico a um determinado trabalho de pesquisa, perante a sociedade?

O paradigma de cada disciplina científica, representado por seu núcleo central, define os padrões de rigor e as metodologias que devem ser seguidas para validar ou confirmar um trabalho de pesquisa. Isso é estudado e aprendido no processo de formação do cientista que, nos dias de hoje, ocorre em sua grande maioria nos chamados cursos de mestrado e doutorado, sendo este último de maior valor.² Após a conclusão do trabalho de pesquisa é preciso divulgá-lo para a comunidade científica ou de pesquisadores da área em questão. A forma mais comum de divulgar o resultado ou produto final de um trabalho de pesquisa é a publicação de um ou mais artigos científicos em revistas científicas de circulação nacional ou internacional (nas aulas 3 e 4, Boletins 485 e 486, respectivamente, falamos sobre a divulgação das pesquisas científicas e sobre o método de análise por pares). Outras formas de avaliação e divulgação do produto final de uma pesquisa são a criação de novas tecnologias e patentes.

Uma característica das publicações científicas que algumas pessoas consideram uma desvantagem, é o caráter elitista das mesmas. Somente os cientistas de cada área tem capacidade de ler e entender um artigo científico escrito em linguagem bastante técnica ou matemática. Devido a essa dificuldade, existem os periódicos e livros de divulgação científica que, como dito na aula 6 (Boletim 488), de um lado apresentam os resultados das pesquisas científicas em linguagem mais acessível ao público leigo, mas por outro, perde em precisão nos conceitos divulgados.

Porém, as vantagens deste tipo de publicação são muitas. Uma delas é a seguinte. Imagine que algum cientista, por intuição ou genialidade própria, visualize um novo tipo de remédio para uma determinada doença. Por mais que ele realize todos os testes e experimentos exigidos pela área médica, jamais esse novo remédio receberá da comunidade científica o apoio para ser utilizado no tratamento da doença, se ela não tomar conhecimento deste trabalho de pesquisa. Somente um grupo de médicos especialistas no assunto da pesquisa podem avaliar se a pesquisa foi feita de modo correto e completo. Para isso, eles precisam conhecer os detalhes técnicos do trabalho e somente a revista científica fornece esse espaço para esse tipo de divulgação de teor técnico. Assim, os trabalhos de pesquisa devem ser publicados em revistas internacionais de cada área para que possam ser analisados, avaliados e reproduzidos.

Isso não se trata de capricho individual. Essa é a forma pela qual a comunidade científica desenvolveu o processo de divulgação dos trabalhos científicos.

Podemos, agora, analisar o seguinte questionamento que consideramos muito justo: será que o valor científico de um determinado assunto só existirá se o mesmo for publicado em uma revista científica? Isso não seria elitismo ou preconceito; ou ainda, não seria isso uma forma de limitar os tópicos de pesquisa considerados como válidos pela sociedade?

A resposta que, particularmente, considero mais justa é primeiro considerar que no ponto de vista filosófico mais amplo, muitas coisas podem ser consideradas como “científicas” ou possuindo um valor científico. Por exemplo, o filósofo norte americano Ken Wilber, em seu livro entitulado Quantum Questions [4] analisa, sob um certo ponto de vista menos rigoroso filosoficamente, o problema sobre a validade científica de uma área do conhecimento diferente como a religião. Ele propõe que o problema se situa na distinção entre “ser dogmático” ou não “ser dogmático”, isto é, se o conhecimento é acessível a terceiros através de um “treinamento” e “estudo”, ou se ele é imposto como válido. Nesse aspecto, Wilber defende que temas religiosos como o Budismo possuem valor científico. O Espiritismo possui essa característica de não impor os seus conceitos a ninguém e suas práticas são acessíveis a todos que desejam estudá-lo.

Porém, não podemos simplesmente condenar a sociedade ou a comunidade científica por adotar um critério de valores científicos para a forma de divulgação das pesquisas científicas. Mesmo sabendo que existe ainda muito preconceito, precisamos lembrar das seguintes palavras de Jesus (Cap. XXII do evangelho de São Mateus, dentre os versículos 15 e 22): “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”; e dos seguintes comentários de Kardec, presentes no ítem 7 do Cap. XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo [3], sobre a expressão “Dai a César o que é de César”, que, entre outras coisas, “Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral”.

Assim, se por um lado não temos dúvida de que o Espiritismo possui valor científico, de outro não podemos exigir que a sociedade reconheça e aceite da mesma forma. Além disso, quando Kardec afirmou, no ítem 55 do capítulo 1 de A Gênese [5] que: “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”, Kardec deixou claro o respeito que tinha pela Ciência e pelo trabalho intelectual da Humanidade e, por isso, não podemos cair no extremo de desdenhar os métodos que a Ciência desenvolveu para validar seus trabalhos.

Cabe aqui, também, um outro comentário muito importante sobre valores científicos. Quando um cientista prestigiado pela sociedade por inúmeras contribuições ao progresso do conhecimento, expõe uma opinião contrária aos ensinamentos espíritas, vê-se rapidamente a manifestação dos companheiros espíritas em esclarecer o Movimento Espírita sobre o caráter pessoal e preconceituoso de tal opinião. Isso é muito válido pois ajuda a esclarecer as pessoas menos avisadas e pode até evitar males maiores decorrentes de idéias materialistas. No entanto, quando um cientista qualquer vem a público comentar suas crenças e idéias sobre assuntos espiritualistas, surge um entusiasmo significativo no meio espírita chegando ao ponto de se dizer que o Espiritismo está sendo confirmado ou provado por importantes cientístas. Infelizmente, a opinião a favor de qualquer conceito espírita tem o mesmo valor científico que as opiniões contrárias. Os críticos podem, da mesma forma, alegar que essa opinião tem caráter pessoal onde predominam as crenças de quem a emitiu. Portanto, uma opinião, por mais interessante e sugestiva que seja, não tem valor científico. Pode servir de inspiração, de intuição, de idéia, de motivação, etc., mas não tem valor de comprovação científica. Nesse aspecto, particularmente, o que consideramos uma das mais valiosas regras espíritas, é a recomendação de Kardec e dos espíritos superiores para que não acreditemos na opinião individual dos espíritos, mas que analisássemos tudo o que provém do mundo espiritual. Acrescentamos que essa regra de ouro deveria também ter valor para com as opiniões individuais dos encarnados, já que cada um de nós é um espírito em evolução e nossas opiniões precisam ser analisadas.

Toda essa discussão serve, agora, para justificar porque não consideramos, ainda, as pesquisas do Dr. Masaru Emoto como científicas (ver aula 9, Boletim 491). Somente os espiritualistas conhecem suas pesquisas. Dr. Emoto ainda não publicou nenhum artigo científico, sequer sobre os métodos que utiliza para obter os cristais da água. No entanto, existem diversas referências ao seu trabalho como representando a comprovação científica do fenômeno de absorção de fluidos espirituais pela água. Como dissemos em outra ocasião, respeitamos as nobres intenções do Dr. Emoto, mas não é prudente construir nada sobre um terreno que ainda é desconhecido. Ninguém constrói uma casa sobre a areia. O Movimento Espírita, em minha opinião, deve aguardar que as pesquisas do Dr. Emoto sejam reproduzidas e confirmadas por outros grupos de pesquisa, e publicadas nos devidos periódicos científicos especializados para que os próprios cientistas possam dar o crédito final.

De modo a percebermos que existem pessoas com experiência científica profissional e que, ao mesmo tempo, pretendem trabalhar na pesquisa em tópicos espiritualistas, citamos o Prof. Konstantin Korotkov, da Universidade Técnica de Tecnologias Informacionais, Mecânica e Óptica de Saint Petersburg, Rússia. O Prof. Korotkov tem trabalhado com um método de análise de descargas elétricas [6,7] sobre pequenas gotas de diversos materiais líquidos. Korotkov foi palestrante convidado na 1st. Istanbul Parapsychology Conference [8], ocorrida entre os dias 14 e 15 de maio deste ano, onde ele iria discutir novas formas de pesquisa na área de Bioeletrografia (denominação recentemente adotada para a fotografia Kirlian). O fato do Prof. Korotkov trabalhar cientificamente com o método de descargas elétricas em líquidos, nos sugere que ele possui muito mais respaldo científico em suas propostas espiritualistas do que o trabalho do Dr. Emoto. Esperamos que o Prof. Korotkov consiga realizar muitos progressos nessa área seja para aprimorar aplicações na área médica, seja para introduzir a comunidade científica em conceitos de valor espiritualista.

 

Na próxima aula, retornaremos a analisar questões ligadas à Física e ao Espiritismo.

¹ Ver regras “positivas” e “negativas” na aula 1 (Boletim 483).
²As excessões ficam por conta dos centros de pesquisa que as empresas privadas financiam onde, algumas vezes, profissionais sem formação acadêmica atuam de acordo com determinações da empresa. Mas mesmo nesses locais, nos dias de hoje, profissionais com mestrado ou doutorado tem sido mais requisitados.

 


Referências

[1] S. S. Chibeni, Ciência Espírita (1991), Revista Internacional de Espiritismo Março, pp.45-52.

[2] S. S. Chibeni, O Espiritismo em seu tríplice aspecto Parte II (2003), Reformador Setembro, pp. 38-41.

[3] A. Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Editora FEB, 112a Edição, Rio de Janeiro (1996). A. Kardec, A Gênese, Editora FEB, 36ª Edição (1995).

[4] K. Wilber, Quantum Questions, Mystical Writings of the World’s Greatest Physicists, Shamballa Publications, 2nd. Edition (2001).

[5] A. Kardec, A Gênese, Editora FEB, 36a Edição,Rio de Janeiro (1995).[

[6] K. G. Korotkov, D. A. Korotkin, Concentration dependence of gas discharge around drops of inorganic electrolytes (2001), Journal of Applied Physics, 89, pp. 4732-4736.

[7] K. Korotkov, E. Krizhanovsky, M. Borisova, D. Korotkin, M. Hayes, P. Matravers, K. S. Momoh, P. Peterson, K. Shiozawa, A. Vainshelboim, Time dynamics of the gas discharge around drops of liquids (2004), Journal of Applied Physics, 95, pp. 3334-3338.

[8] http://www.ipc-istanbul.org

 

Fonte: Artigo extraído do GEAE - Boletim 483 - http://www.geae.inf.br/pt/boletins/geae493.html#Curso

 

 


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