Resumo:
Cresce no movimento espírita,
o interesse na realização de evocações
diretas de Espíritos numa reunião mediúnica.
O principal argumento para esse interesse é a recomendação
positiva de Kardec para isso. Em contraponto, autores espirituais,
como Emmanuel pela psicografia de Francisco Cândido Xavier,
sugerem e recomendam que não se realizem evocações
diretas de Espíritos em reuniões mediúnicas.
E recomendam que deixemos para os bons Espíritos a escolha
dos Espíritos que irão se comunicar. Em vista deste
impasse, propomos uma análise reflexiva das condições
necessárias para a realização de evocações
diretas com "um fim sério", conforme orienta
Kardec. Mostramos que esse trabalho é possível de
ser realizado, porém exige estudo, preparo e planejamento
que muitos adeptos espíritas podem não ter condições
de realizar. Concluímos não em desfavor da realização
de evocações diretas, mas alertando que sem satisfazer
as condições necessárias propostas aqui, a
realização dessas evocações pode não
ter "um fim sério". Nisso, também
concluímos que recomendações de se evitar a
evocação direta, como feita por Emmanuel, são
sensatas pois atendem às condições da maioria
dos adeptos do Espiritismo.
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