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Resumo:
A palavra magnetismo tem significado
muito bem definido pela Ciência atual. Na época de
Kardec, entretanto, era utilizada para descrever tanto as forças
atrativas e repulsivas entre alguns materiais minerais, quanto os
efeitos da aplicação de passes e imposições
de mãos em terapias propostas por Mesmer. Embora esta última,
que ficou conhecida como magnetismo animal, não tenha conseguido
se firmar na Ciência oficial, a utilização do
termo magnetismo predominou em nosso movimento espírita,
em detrimento, muitas vezes, do uso dos próprios termos espíritas.
Apresentamos aqui uma reflexão a respeito da validade científica
do uso do termo magnetismo na descrição de alguns
fenômenos espíritas. Vamos mostrar que mesmo Kardec
tendo apoiado a então crescente ciência do magnetismo
animal, ele descobriu que além de não explicar todos
os fenômenos de cura, o termo magnetismo
era impróprio para descrição do fenômeno.
A prática do passe espírita não muda, pois
ela não depende em si da escolha dos termos que as explicam.
A fé raciocinada pede compreensão do significado dessas
práticas de uma forma coerente tanto com o espiritismo quanto
com a atualidade do conhecimento científico do mundo. Se,
de um lado, o termo magnetismo não pode mais explicar ou
descrever essa fenomenologia espírita, é necessário
reconhecer, de outro, a excelência do Espiritismo em apresentar
um corpo teórico capaz de fornecer tal explicação.
Este artigo é uma versão curta e breve de um trabalho
mais elaborado que foi apresentado no 13o Encontro Nacional da LIHPE.
A versão mais completa do trabalho será publicada
em breve.
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