Alexandre Fontes da Fonseca

>    Os mecanismos do auxílio a Espíritos sofredores através do diálogo fraterno - Parte 1

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Alexandre Fontes da Fonseca
>   Os mecanismos do auxílio a Espíritos sofredores através do diálogo fraterno
- Parte 1

 

No Brasil, as reuniões mediúnicas (RMs) são dedicadas ao atendimento, através do diálogo fraterno, de Espíritos sofredores. Por sofredores, entende-se os Espíritos infelizes que experimentam dores físicas ou morais. Dentre eles, há os chamamos Espíritos obsessores que também são sofredores apesar de apresentarem perfil mais endurecido do que sofredor. A obra O céu e o inferno (KARDEC, 2000) apresenta exemplos, dentre outros, de perfis de Espíritos sofredores, de sofrimento mediano, suicidas e endurecidos.

Embora os diferentes graus de lucidez e sofrimento dos Espíritos, um resultado bastante comum das RMs é o relativo sucesso desses diálogos fraternos. Através deles se consegue aliviar dores; consolar; esclarecer; mostrar novos caminhos; e até mesmo apaziguar sentimentos agressivos; dentre outros. Mesmo nos casos de maior sofrimento como naqueles em que o Espírito se apresenta com o seu perispírito mutilado, deformado ou animalizado, alguns se perguntam como é possível que através de um ou poucos diálogos, um Espírito assim recobre seu equilíbrio, alivie-se de suas dores, recomponha seu perispírito e se sinta em condições melhores. O propósito deste artigo é mostrar, com base em Kardec, quais os mecanismos do auxílio e melhoria espiritual desses Espíritos através do diálogo. Ao mesmo tempo mostraremos, também com base em Kardec, a importância do conteúdo desses diálogos. Veremos que essa atividade requer não apenas boa vontade, mas estudo evangélico e doutrinário.

O fundamento da doutrina espírita necessário ao entendimento dos mecanismos do diálogo fraterno com os Espíritos é a conformidade das modificações do fluido universal ao pensamento e vontade do Espírito (item 14, do cap. XIV de A gênese). Duas consequências importantes desse primeiro princípio são: i) os fluidos são “impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar” (KARDEC, item 15, idem); ii) o perispírito, que é “uma condensação desses fluidos em torno de um foco de inteligência” (item 7, idem), tem sua natureza determinada pelo “grau de adiantamento moral do Espírito” (item 9, idem). Como veremos a seguir, essas duas consequências são importantíssimas para o sucesso do trabalho do diálogo fraterno com Espíritos sofredores.

No item 81 do capítulo XXVIII de O Evangelho segundo o Espiritismo (ESE), Kardec analisa os efeitos da prece em favor de pessoas obsidiadas. Ele apresenta duas condições para o sucesso de um diálogo com um Espírito endurecido. Primeiro, após comentar a importância de uma ação fluídica que ele chama de “mecânica”, no sentido de ser necessário eliminar o fluido mau com um fluido bom em um obsidiado, ele diz:

Esta a ação mecânica, mas que não basta; necessário, sobretudo, é que se atue sobre o ser inteligente, ao qual importa se possa falar com autoridade, que só existe onde há superioridade moral. (KARDEC, item 81, cap. XXVIII, ESE, grifos em negrito meus, em itálico originais).

A questão da autoridade moral é muito importante. Conforme item i) acima, ela faz com que os fluidos irradiados pelo dialogador contenham qualidades morais elevadas. Porém, ao contrário do que se imagina em geral, só autoridade moral não é suficiente para realizar um bom atendimento de socorro a um Espírito sofredor. Não que bons fluidos irradiados pelo dialogador não possam auxiliar o Espírito. Dependendo da capacidade de afinidade fluídica do Espírito, isso irá auxiliar (DA FONSECA, 2022). Entretanto, se a autoridade moral, sozinha, fosse suficiente para libertar Espíritos sofredores, bastaria que Jesus ou os bons Espíritos se aproximassem de um sofredor para livrá-lo do sofrimento, aclarar-lhe a mente e reequilibrar seu íntimo e perispírito. É necessário, então, mais um ingrediente para o sucesso de um trabalho de auxílio aos Espíritos sofredores. É o próprio Kardec quem esclarece isso no mesmo item do ESE:

E não é tudo: para garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito. (Idem, grifos meus).

Por quê Kardec recomenda que seja necessário “induzir” um Espírito perverso a renúncia dos maus desígnios ou “fazer que nele despontem” o arrependimento e o desejo do bem? E mais, por quê Kardec recomenda que se faça isso “por meio de instruções habilmente ministradas”? A autoridade moral não seria suficiente? O que “instruções habilmente ministradas” podem fazer pelo Espírito infeliz? Veremos que isso tem a ver com as duas consequências, i) e ii) acima, do princípio de que os fluidos obedecem apenas ao pensamento e à vontade.

Kardec explica no item 14 do cap. XIV de A gênese que das transformações que o fluido universal sofre pela ação do pensa mento e da vontade algumas “resultam de uma intenção, outras, são o produto de um pensamento inconsciente. Basta que o Espírito pense em uma coisa, para que ela seja feita.” Em seguida, no mesmo item, ele descreve que:

É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível a um encarnado que possua a vista espiritual, sob a aparência que tinha quando estava vivo, (...) Apresenta-se com as vestes, os sinais externos, enfermidades, cicatrizes, membros amputados etc. que tinha. (...). Isso não quer dizer que tenha conservado essas aparências, não, certamente, porque, como Espírito, ele não é coxo nem maneta, nem caolho, nem decapitado; mas seu pensamento, se reportando à época em que era assim, seu perispírito toma instantaneamente essa aparência, a qual muda também instantaneamente. (KARDEC, item 14, cap. XIV, A gênese, grifos meus).

No item 16 do mesmo capítulo e obra, Kardec complementa: “Os fluidos viciados pelos eflúvios dos maus Espíritos podem se purificar pelo afastamento deles, mas seu perispírito será sempre o que é, enquanto o Espírito não se modificar por si mesmo.” Essa última afirmativa é consequência direta dos itens i) e ii).

Então vejamos o que tudo isso significa. Pelo pensamento, o Espírito modifica seu próprio perispírito, manifestando nele seu estado de equilíbrio ou desequilíbrio, saúde ou enfermidade. Um Espírito sofredor irá manifestar enfermidade, deformação, desequilíbrio em seu próprio corpo espiritual. Nessa última afirmação de Kardec, ele deixa claro que se o Espírito “não se modificar por si mesmo” ele continuará manifestando o seu perispírito desequilibrado da mesma forma. Isso está condizente com os itens i) e ii) porque a forma e qualidade dos fluidos são efeitos enquanto que a causa está no pensamento do Espírito. Como, então, um Espírito sofredor pode se modificar? Dentre as diversas formas, existe a que depende do diálogo fraterno que as RMs espíritas realizam. Através desses diálogos fraternos, (parafraseando Kardec) instruções são habilmente ministradas. Como assim habilmente? Em que sentido? A habilidade das instruções consiste em causar uma “educação moral” no Espírito sofredor através do pensamento. Ao dialogarmos fraternalmente com um Espírito sofredor, ao darmos atenção, ouvimo-lo, nos apiedarmos do seu sofrimento e esclarece-lo, semeamos neles bons e novos pensamentos. Essas “instruções” que os dialogadores passam aos Espíritos sofredores, geram pensamentos de consolo, de acolhimento, de entendimento, de reflexão, de esperança, de arrependimento e muitos outros bons pensamentos. Ao pensarem nessas coisas, instantaneamente conforme garantem os princípios descritos nos itens i) e ii) anteriormente, seus perispíritos começam a modificar refletindo esse estado de entendimento novo que surge nas mentes desses Espíritos.

Por exemplo, se um Espírito começa um diálogo pedindo para falar baixo ou nem falar com ele porque ele está com medo de ser descoberto e atacado, se conseguimos explicar que nós estamos com uma equipe que pode fornecer segurança e que temos uma forma de “tirar” o Espírito do lugar inseguro que ele acha que está, o simples fato do Espírito sentir-se seguro, já muda o pensamento que de temor passa a de segurança e confiança que, por sua vez, permite ele formar sintonia com outros quadros que os bons Espíritos preparam para ele(a).

Quando um Espírito que por qualquer razão passou a acreditar que ele(a) é um animal e assim se apresenta com seu perispírito, ao dizermos a esse Espírito que na verdade ele(a) é humano como todos nós, e conversarmos fraternalmente, estimulando-o através de afirmações bem positivas sobre si, sobre sua dignidade, sugerindo se possível a se lembrar de fatos vividos no passado, ele(a) vai retomando o pensamento na forma anterior até começar a perceber uma modificação consigo mesmo, no seu “corpo”.

Quando um Espírito endurecido é convidado a refletir sobre o que de fato consiste a felicidade no mundo; quando lembrado de que independente das razões que o tornaram revoltado e infeliz, que há Espíritos que o querem bem, que o amam e querem voltar a conviver com ele(a); pensamentos de saudades, de lembrança de períodos de paz que viveu no passado, podem despertar sentimentos que instantaneamente, gerarão nele(a) mesmo fluidos bons, renovados, e que permitirão sintonizá-lo a outros Espíritos mais evoluídos.

 

Notem que a instrução ou palavra amiga do dialogador é importante não apenas pela vibração boa que carrega, mas pela habilidade que a instrução tem de fazer o Espírito pensar, refletir, ponderar, revisar valores e, com isso, mudar seu íntimo e, por consequência dos itens i) e ii), mudar seu próprio perispírito para melhor.

Esse é o mecanismo doutrinário e simples da melhoria dos Espíritos sofredores através do diálogo fraterno. Não tem mistério, nem misticismo, nem ritual ou gesto de natureza exterior que gere o mesmo resultado. Quando um diálogo com um Espírito sofredor combina bons sentimentos (desejo sincero de ajudar) com os conhecimentos doutrinários, evangélicos e psicológicos que o ajudam a refletir melhor sobre si mesmo, o resultado (mais uma vez parafraseando Kardec) é lograr a satisfação de aliviar, consolar e/ou converter um Espírito imperfeito. É por essas razões que o Espírito de Verdade recomendou não apenas que amássemos uns aos outros, mas que também nos instruamos, pois que o conhecimento também é ferramenta necessária para bem cumprir a caridade. Na próxima parte desta matéria, vamos analisar o papel (não apenas passivo) do médium no sucesso de um diálogo fraterno com Espíritos sofredores.

 

 

Bibliografia:

DA FONSECA, A. F. 2022. “Ensaio teórico sobre afinidade no Espiritismo”, Jornal de Estudos Espíritas 10, 010201 (2022). DOI: http://dx.doi.org/10.22568/jee. v10.artn.010201, acessado em 27/10/2022.

KARDEC, A. 1996a. O Evangelho segundo o Espiritismo, Editora FEB, 112ª Edição, Rio de Janeiro, RJ.

KARDEC, A. 1996b. O livro dos médiuns. Editora FEB, 62ª Edição, Rio de Janeiro, RJ.

KARDEC, A. 2000. O céu e o inferno, ou, a justiça divina segundo o Espiritismo. Editora FEB, 45ª Edição, Rio de Janeiro, RJ.

KARDEC, A. 2021. A gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo. USE. Kindle Edition.

 

 

Alexandre Fontes da Fonseca é Físico, Mestre e Doutor pela Unicamp, pós-doutor pela USP, professor de Física da UNICAMP, membro do Liga de Pesquisadores do Espiritismo, Assessor de Ciência e Pesquisa Espírita da USE e fundador e responsá vel pelo Jornal de Estudos Espíritas




Fonte: https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2022/12/reDE-192-nov-e-dez-2022.pdf

 




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