Introdução
Essa frase é a célebre
resposta dita por Abraão ao rico que lhe pedia para enviar
Lázaro, o espírito que, com dignidade, suportou até
o fim sua vida de miséria, a fim de advertir a seus irmãos,
que ainda se encontravam vivos, sobre seus atos de forma a evitar-lhes
o mesmo destino que ele teve depois da morte. Evidente é aqui
a possibilidade, admitida no texto bíblico, da comunicação
entre os dois planos da vida; mas a questão é: será
que isso pode ocorrer?
Sempre nos apresentam como um argumento
contrário à realidade da comunicação com
os mortos o seguinte: “ninguém nunca comprovou esses
contatos usando senhas ou sinais combinados anteriormente quando a
pessoa estava viva”. Acreditamos que muitos conseguem realizar
tal empreendimento; entretanto, por falta de registros, tudo fica
perdido, induzindo a essa falsa idéia de que isso não
ocorre.
Ao ler o livro Fazendo Contato,
de John Edward, médium norte-americano, nos ocorreu
que, por mais que muitos não queiram, a verdade da comunicação
com os chamados “mortos” é um fato incontestável.
Sabemos de pretensos parapsicólogos que, teatralmente, dizem
defender a ciência, quando, na verdade, acastelam-se nos dogmas
de sua igreja. Esses parapsicólogos “da carochinha”
alardeiam que toda e qualquer mensagem recebida pelos médiuns
é produto do próprio inconsciente deles mesmos, quando
não o é de algum dos presentes. Entrementes, nunca apresentaram
qualquer prova científica disso, apesar de a exigirem de nós,
evidenciando a incoerência em que se apóiam para sustentar
suas idéias.
Vamos ver fatos ocorridos com John
Edward que nos remetem à realidade do fenômeno como sendo
mesmo produto do inconsciente, mas de um inconsciente que agora vive
na dimensão espiritual, por ter deixado, aos vermes, sua carcaça
física.
Os fatos probantes
Em abril de 1989, a mãe de
John ouviu de seu médico o diagnóstico de que ela tinha
câncer pulmonar. Ao aproximar o 21º aniversário
do filho, resolve dar-lhe um presente; um anel de ouro com um bracelete
de brilhantes, dizendo que não estaria mais entre os vivos
quando chegasse a data certa do natalício. Conversaram muito
sobre a morte e combinaram três sinais com os quais ela se identificaria
se houvesse possibilidade de enviar-lhe alguma mensagem do plano espiritual.
Os sinais foram os nomes: Princesa (apelido da mãe); Pooh (ursinho)
e último Guiding light (luz guia) (programa de TV que gostava).
Um fato interessantíssimo ocorreu; deixemos o próprio
John narrá-lo:
Minha mãe partiu às
quatro da manhã, rodeada pela família. Alguns segundos
após seu último suspiro, saí do seu quarto,
fui para o meu e comecei a conversar com ela, tentando ajudá-la
a fazer a transição para o outro lado. Disse-lhe que
ela estaria bem, que logo iria encontrar seu pai e tio Carmine.
Então pedi a ela que me desse um rápido sinal de que
tinha chegado, de que aquilo era algo bem diferente do nosso mundo,
mas de uma maneira jubilosa e abençoada, como eu pensava.
Eu não estava pedindo um dos sinais que tínhamos combinado,
os quais ela precisava transmitir por intermédio de outro
médium. Algo tangível, que eu pudesse ver. Pedi-lhe
que me mostrasse um pássaro branco. E tinha que ser pessoal,
não apenas um pássaro branco qualquer voando no céu.
Tinha de ser óbvio que era para mim. Eu tinha de saber que
existia verdadeiramente um outro lado e que ela tinha chegado lá
a salvo. Uma onda de incerteza que todo mundo sente. Eu disse à
minha mãe para ir na direção da luz. E que
me informasse que estava a salvo(p. 58).
Será que John Edward recebeu
de sua mãe este sinal, ver um pássaro branco, que foi
um pedido de última hora? Sim. E, aliás, em condições
inusitadas, conforme veremos na seqüência da narrativa:
Na tarde do último dia de
velório, meu primo Anthony veio me confortar. “Quantas
flores”, disse ele. “As suas são as que mais
chamam a atenção. Aqueles pássaros brancos
lindos”. Cheguei perto e vi que ali havia dois pássaros
de plástico com plumas brancas aninhados num arranjo colorido.
Eu os havia ignorado por três dias.
"Por que você disse que
são minhas flores?”, perguntei a meu primo.
“Não sei”, ele
respondeu. “Roseanne e Joey as escolheram para você”.
Perguntei a meus primos se eles
tinham pedido os pássaros. Eles disseram que não.
Telefonei ao florista e perguntei por que havia pássaros
no meu arranjo de flores. “Ah, desculpe, essas são
para confirmações”, falou. “Nós
estávamos muito ocupados ontem. Uma das garotas deve tê-los
colocado ali por engano. Sinto muito mesmo”. Não precisava
se desculpar, falei. Eles eram lindos (p.
58).
Por que não poderia ser uma
comunicação? Somente porque alguns cientistas não
aceitam, dizendo não haver provas? Ou porque alguns religiosos
dogmáticos dizem que não? Mas, e as provas das comunicações
ocorridas através de computador, no qual se usa um programa
comum de gravação de voz? Nesses casos a voz paranormal
é gravada no lado reverso e simultaneamente com a do lado normal,
ou seja, fora dos conhecimentos tecnológicos atuais. Isso não
vale nada? Devemos jogá-las ao lixo porque ainda o preconceito
impera no meio acadêmico e, por incrível que pareça,
também no meio religioso?
Vamos seguir adiante. John passou
a procurar vários outros médiuns, objetivando entrar
em contato com sua mãe, que agora vivia no plano espiritual.
Mas nada acontecia, fazendo-o perder o ânimo. Entretanto, a
programação espiritual disso iria acontecer; somente
o momento apropriado é que era aguardado.
Vejamos como aconteceu o primeiro sinal:
Comecei a marcar encontros com outros
médiuns que eu conhecia ou de quem ouvia falar. Mas o primeiro
sinal veio durante uma consulta que meu primo Joey teve com um médium
não muito longe de casa. Joey queria se comunicar com meu
tio Carmine, seu pai. Mas, durante a consulta, foi uma tia cujo
nome começava com a letra P que se manifestou. Joey, que
era próximo de minha mãe, não acreditou e praticamente
desafiou o médium a dizer o nome inteiro. “Ela está
falando... Prin... Princesa?”, perguntou o médium,
aparentemente achando que estava errado. Mas Joey riu e disse “Sim!
Era minha tia Princesa!”; Ela queria que Joey soubesse que
seu pai estava com ela e bem.
Joey veio me visitar com um presente:
uma fita da sessão com o médium. Fiquei um tanto desapontado
com o fato de a primeira mensagem vir através do meu primo
e não diretamente para mim, mas preferi não discutir
(p. 64).
A questão é: embora
ele próprio tenha feito tudo para entrar em contato com sua
mãe, John veio a receber a mensagem confirmando o primeiro
sinal através de um primo. Por que não foram confirmados
os outros dois sinais? Obviamente é porque há por detrás
desses fenômenos um agente inteligente que age por vontade própria,
não importando as expectativas que temos em relação
a eles. A teoria do inconsciente aqui lhe daria uma autonomia e tanto,
fazendo dele um “ser consciente” para agir como quer.
No caso, o “inconsciente” teve a vontade de passar somente
um dos sinais combinados, supostamente retirados da mente de John,
único quem os conhecia, apesar dele não estar presente
naquele momento da manifestação. Essa versão
é muito hilariante para o nosso gosto, mas que infelizmente
encontra eco por aí.
O segundo sinal recebido,
veio, também, em circunstância imprevista; senão
vejamos:
Em setembro de 1998 li um livro
escrito por uma médium que não conhecia antes. Chamava-se
Contacting the spirit world e era um guia para pessoas que queriam
desenvolver suas próprias habilidades para se conectar com
esse outro mundo. O livro me arrebatou. Era escrito de uma maneira
bem simples, direta e útil. Nenhuma baboseira sensitiva sobre
amor e paz e alguém atrás de você brincando
com seu cabelo. Fiquei tão impressionado com o livro que,
quando o terminei, eu provavelmente sentia o mesmo que todo mundo:
eu queria uma consulta com a autora.
Seu nome era Linda Williamson e
aparentemente ela era da Grã-Bretanha. Li o livro num vôo
para Porto Rico. Quando voltei para casa e fui a uma reunião
com minha editora Denise Silvestro em seu escritório, pedi-lhe
que me ajudasse. "Você consegue descobrir quem é
essa mulher e como chego até ela?", perguntei.
Denise começou a rir.
"Sei, é engraçado
mesmo. Sou um sensitivo procurando consulta espiritual."
"Não, não é
nada disso", disse ela. "Você não reparou
em quem publicou o livro dela?"
Denise levantou-se e foi para a
estante. Pegou um exemplar de Contacting the spirit world.
"Eu publiquei esse livro."
"Não acredito!"
"Foi publicado na Inglaterra.
Li e gostei. Comprei os direitos para os Estados Unidos."
Denise me forneceu o telefone de
Linda Williamson e eu mal podia esperar para falar com ela. Eram
dez da noite - em Nova Iorque. Devia ser... bem tarde na Inglaterra.
"Alô?", escutei um sotaque inglês bem sonolento.
Ela educadamente me informou que horas eram em sua parte do mundo.
Mas não parecia ter ficado muito incomodada. Estava entusiasmada
com o fato de um de seus colegas médiuns telefonar dos Estados
Unidos para dizer quanto gostara do livro. Ela, claro, não
tinha ouvido falar de mim mais do que eu tinha ouvido falar dela.
"Você faria a gentileza
de me telefonar amanhã de manhã?", pediu. "Bom,
eu estava imaginando se um dia você me daria uma consulta
por telefone."
"Na verdade, eu não
faço isso. Mas se algum dia você estiver na Inglaterra,
adoraria vê-lo."
"Bem, você é médium
há muitos anos e estou certo de que pode dar uma consulta
por telefone. Faço isso no rádio o tempo todo. É
a mesma coisa." Não costumo ser assim tão insistente
- justo eu, que deveria saber como é estar do outro lado
do balcão -, mas eu precisava ter uma consulta com essa mulher,
não ia desligar o telefone sem marcar uma sessão.
"Certo", ela falou, só
para poder voltar a dormir. "Conversamos amanhã. Não
prometo nada."
Na manhã seguinte, acordei
alvoroçado. Linda ia me dar uma consulta fenomenal. Eu sabia,
eu sentia. Eu esperara nove anos por isso, e só pensava que
ela ia pegar o telefone e dizer: olá, Johnny, estou com sua
mãe Perinda aqui. Ela morreu de câncer no pulmão
no dia 5 de outubro e quer que lhe diga Princesa e Springfield e
obrigada por colocar o urso Pooh no caixão. Lá ia
eu de novo. Calma, rapaz. Diminua essas expectativas.
Liguei para ela, disposto a tudo.
Coloquei os fones de ouvido que usava em meus programas de rádio,
peguei caneta e papel. Estava pronto para disparar a estenografia
que aprendi no colegial.
"Estou muito entusiasmada em
fazer isso", diz Linda. "... há uma adorável
mulher aqui, de pé atrás de você..." Ah,
não! "E ela está mandando todo seu amor e..."
Estou chocado. Ela não pode
ser uma daquelas. Seu livro era diferente disso. Calo-me profundamente.
Em vez de ouvir o que ela está dizendo ou pensar sobre isso,
apenas escrevo tudo, por absoluta falta de outra coisa para fazer.
Ela continua falando e, em retorno, ofereço apenas uns rosnados
de indiferença. Ela me acena com informações
e pede para confirmar. Ahã. É Certo. Já vendi
todas as ações que eu tinha dela, ela não é
a corretora que vai me fazer ganhar milhões. Ela é
uma cigana que lê as mãos nas ruas de Lower Manhattan.
Mas ela vale o que você paga
para ela. Nisso eu concordo. Já estou na página seis
do meu bloco de notas. "Sua mãe está dizendo
para falar a você que ela era sua luz guia", diz ela.
"Não creio", discordei.
"Ela me deu muitos conselhos, mas não sei se a chamaria
assim."
"Oh, Deus."
"Que foi?"
"Sua mãe é uma
mulher insistente."
"Ela pode ser."
Eu não queria ceder um centímetro.
Agora Linda muda seu tom, fala mais
devagar e mais baixo. "Ela quer que lhe diga..."
"É? Certo, qual é
minha grande mensagem?"
Uma pausa. "Luz... guia."
Silêncio do meu lado. Então...
PUM!! É isso - foi. Feito. Caso encerrado. Fechado. Não
consigo falar. As lágrimas jorram. Nove anos de expectativa
irrompem num espetáculo de emoção acumulada
(pp. 65-67).
John recebe o segundo sinal através de uma pessoa desconhecida
que residia na Inglaterra, quando, ao falar com ela por telefone,
ela lhe disse ter uma mensagem para ele.
Ele conta agora sobre Donna Marie
(um pseudônimo) que veio-lhe pedir uma consulta, pois ela desejava
entrar em contato com o pai que morrera em novembro de 1995. Percebendo-lhe
um certo grau de sensibilidade, John a incentiva a desenvolver essa
sua faculdade, dando-lhe todo o apoio. Conversavam de tempos em tempos.
O terceiro sinal veio através dela. Vejamos:
Donna relembra:
Estou sentada aqui fazendo os exercícios.
John fala para deixar a luz branca fluir à nossa volta e
através de nós... Recebo uma mulher na casa dos 60,
70 anos, com cabelo castanho e encaracolado. Ela tem um corpo em
formato de pêra. Está carregando uma antiga maleta
de médico. Acho que isso queria dizer que recebia cuidados
em casa. Está sorrindo. Então vejo, escrito em seu
tórax: "Jean". Ela parece velha, mas percebo que
é mãe de alguém de minha idade. Essa é
a primeira vez que faço isso, portanto, acho que estou inventando
tudo, imaginando. Depois de alguns minutos, John pergunta se alguém
tem algo a colocar. Eu me levanto, apesar de não saber de
fato o que estou fazendo. Não tenho a menor idéia
de que se o que acabou de acontecer foi realmente uma comunicação
com espíritos. Na verdade, acho que não.
Contei a todo mundo o que vi e senti,
mas não falei "Jean", porque esse é o nome
da minha cunhada, com quem eu fui ao workshop, então achei
que não queria dizer nada. Mas então alguém
disse: "Acho que pode ser minha mãe". Ela descreveu
uma mulher que tinha aquela forma de corpo. Seu cabelo era castanho,
mas ela o tingia de preto. Ela ficava numa casa de repouso. Mas
isso era bem geral. Então disse que sua mãe se chamava
Jean.
"Ai, meu Deus, juro por Deus
que foi o nome que eu ouvi", disse eu. "Não falei
porque achei que era minha cunhada Jean." A garota que se levantara
tinha mais ou menos a minha idade. "A razão pela qual
você se confundiu é que minha mãe me teve depois
dos 40 anos. Por isso parece que é minha avó. Mas
é minha mãe."
"Sério?", falei.
Ela disse: "Você gostaria de ver uma foto dela?".
Pegou uma fotografia e era a mulher que eu vira - exatamente o mesmo
formato de cabeça, o mesmo formato de corpo. Tudo era igual,
exceto o cabelo, que era preto. Se eu descrevesse essa pessoa para
um retratista, era desse jeito que ele iria desenhá-la. Eu
não podia acreditar que tinha feito aquilo.
§§§§§
Depois do workshop, Donna começou
a fazer experiências em casa. Ela praticava com a cunhada.
"Tentei receber coisas do irmão de Jean", disse
Donna. "E ela as confirmou. Coisas sobre sua personalidade,
sobre o casamento dela. Ele tinha Síndrome de Down, mas era
muito ativo em vida, e entendi totalmente sua personalidade. Falei:
'Nossa, vai ver que estou mesmo fazendo isso'. Recebi uma sensação
muito forte, porque estava dando a Jean um presente incrível."
Conversava com Donna de tempos em
tempos e sempre lhe dizia que ela devia continuar trabalhando suas
habilidades. Nos dois anos seguintes, ela praticava ocasionalmente
com sua cunhada Jean. Ela não era ousada o suficiente para
pedir a nenhuma outra pessoa, portanto, havia um limite para quanto
poderia desenvolver. Além disso, estava ocupada. Tivera seu
primeiro bebê - não um filho chamado Anthony, mas uma
menina que ela e seu marido Tommy chamaram de Julia.
Numa noite de outubro de 1999, Donna
estava sentada na cadeira de balanço do quarto da nenê,
apenas vendo-a dormir. Imaginou se alguém poderia se manifestar
caso não houvesse ninguém mais na casa, exceto Julia.
§§§§§
De repente, essa mulher se apresenta.
Ela parece ter cabelo loiro pintado. Vem na minha direção
e posso ler dois nomes escritos nela. Percebo que é assim
que recebo os nomes. Não os ouço, vejo-os em letras
grandes. Os dois nomes são Carol e Annette ou Antoinette.
Passou muito rápido. Então ela me mostrou um filhote
de cachorro, uma cruz e um pôr-do-sol. Imediatamente reconheci
a mulher. Era a mãe de John. Vira uma foto dela no vídeo
de One last time. Falei: "Se você é de fato a
mãe de John, diga-me uma coisa realmente importante para
me confirmar que essa é você". Ela me olhou e
disse: "Fale a ele 'Pooh'''. Era como um filme na minha cabeça.
Eu a via dizendo isso, mas ouvia minha própria voz. Peguei
um bloco de notas e escrevi o que acabara de acontecer. Quando acordei
na manhã seguinte, a primeira coisa que senti foi a mãe
de John. Ela disse: "Fale 'urso' para ele".
§§§§§
"John, você vai achar
que estou louca", disse Donna ao telefone. "Não
sei se era sua mãe. Parecia exatamente com a foto dela que
está no vídeo. Ela me falou 'Carol' e 'Anette'. Ou
talvez 'Antoinette'." Há pouco tempo uma amiga minha
chamada Carol começara a usar seu tempo livre para me ajudar
na organização do consultório. E Antoinette
era uma mulher que acabara de ser contratada para fazer a publicidade
para uma turnê que eu estava realizando pela Learning Annex,
uma organização nacional de educação
de adultos.
"Então pedi uma confirmação
mais forte e ela disse 'Pooh' e, nessa manhã, 'urso'."
"Meu Deus!", falei. "Sabe
o que você acabou de fazer? Isso é o meu terceiro símbolo."
Fiquei mais composto dessa vez.
Depois da mensagem Guiding light, aquilo era apenas o sorvete em
cima do bolo. Eu estava balançado com a mensagem, mas na
época já entendera que não devia ficar mais
entusiasmado com o urso Pooh que com qualquer outra confirmação.
(pp. 74-76).
Tão imprevisto como os outros,
o último sinal recebido acaba por confirmar, de forma a não
deixar a mínima dúvida, que a mãe de John realmente
se comunicou com ele. Enfim todos os três sinais combinados
foram passados da mãe ao filho, num autêntico intercâmbio
entre os dois planos da vida.
Conclusão
Esses fatos aqui narrados vêm
responder às pessoas céticas que dizem que é
fácil provar que não há comunicação
com os mortos, porque nenhum morto voltou para confirmar um sinal
combinado para sua identificação. Com eles temos a prova
cabal dessa possibilidade, e, certamente, não são os
únicos que provam que isso acontece; o problema reside na falta
de uma pesquisa séria sobre ocorrências deste tipo. Provavelmente,
muitas pessoas, também por preconceitos sócio-religiosos,
podem não relatá-los, mas, certamente, haverá
muitas pessoas livres desses preconceitos que farão até
questão de divulgá-los, faltando, apenas, um pesquisador
destemido para fazer isso.
Apenas uma informação
necessária sobre John Edward: ele, nos últimos cinco
anos (2005), apresenta um programa na TV americana chamado Crossing
Over with John Edward (Fazendo Contato, com John Edward), onde recebe
mensagens de “mortos”.
Certamente, encontraremos pessoas
que não irão concordar com o que aqui expomos; entretanto,
damos a elas o pleno direito de apresentar provas de que os fatos
apresentados, e os respectivos depoimentos das pessoas que participaram
dos programas transmitidos pela TV, não são verdadeiros.