Introdução
Primeiramente diríamos que, para entender
o Espiritismo, é preciso estudá-lo e muito, pois não
é lendo só meia dúzia de livros Espíritas
que fará de uma pessoa um bom entendedor de tudo quanto abrange
seus princípios. Mais ainda, se há interesse real em
compreender os seus fundamentos, é imprescindível abandonar
preconceitos, sejam conscientes ou inconscientes, porquanto, somente
assim poder-se-á efetivamente entendê-los.
(...)
O que temos visto é que certos rabequistas de plantão,
quer de batina quer engravatados, se arvoram em críticos do
Espiritismo, sem ao menos terem se dado ao trabalho de estudá-lo
e pesquisá-lo com profundidade suficiente para que possam abranger
todas as nuances dos fenômenos mediúnicos. É muito
comum, entre eles, o uso do argumento de que tudo é falso,
mas, se fosse mesmo esse o caso, não deveriam se dar ao trabalho
de combatê-lo, pois: “Se o Espiritismo é uma falsidade,
ele cairá por si mesmo; se, porém, é uma verdade,
não há diatribe que possa fazer dele uma mentira”
(KARDEC, 2001, p. 55)