“Acontece que a verdade é, às
vezes, para todos nós seres humanos, o que menos queremos
ouvir, principalmente com relação aos nossos princípios
religiosos, pois o nosso ego aflora... ninguém quer ser
humilde o bastante para reconhecer os seus erros”.
(CHAVES, 2001).
Introdução
É muito interessante quando temos às mãos alguma
literatura, na qual encontramos informações sobre
as religiões da Antigüidade. Quem ainda não ficou
completamente cego pelo fanatismo, percebe uma relação
muito estreita entre alguns conceitos e determinadas práticas
religiosas da Antigüidade com os da atualidade.
Vejamos, por exemplo, a cultura religiosa dos egípcios. Segundo
as Escrituras Sagradas, os hebreus ficaram em escravidão
no Egito por quatrocentos e trinta anos (Ex 12,40), o que nos leva,
inevitavelmente, a acreditar que, de uma forma ou de outra, acabaram
por incorporar em sua própria cultura parte da dos egípcios.
Apontaremos alguns pontos curiosos que, nos dias atuais, podemos,
perfeitamente, identificar como oriundos dessa cultura, que vieram
a fazer parte do cristianismo, cultura religiosa praticada nos dias
atuais. Seria, a nosso ver, por mais paradoxal que possa parecer,
o paganismo dentro do cristianismo.
Vejamos, então essas curiosidades:
1 - Procissão
Vemos periodicamente como uma prática religiosa o ritual
das procissões, que consiste em se percorrer um determinado
trajeto, até um local pré-determinado, carregando
uma imagem religiosa num andor. Mas qual é a origem desse
ritual? Nas pesquisas que realizamos, tivemos oportunidade de verificar
que tal ritual era praticado pelos egípcios, vejamos:
“O rio Nilo está
em festa. Barcas enfeitadas homenageiam Amon, o deus dos mistérios
e padroeiro dos navegantes. A população de Tebas,
no sul do Egito, aguarda ansiosa o faraó e os sacerdotes
que carregam nos ombros a imagem da divindade. Todos participam
da Bela Festa do Vale, uma das mais importantes festividades do
Egito Antigo, realizada no Médio Império (1975-1640
a.C), no início do ano no calendário egípcio
– ou meados de julho na contagem ocidental”. (...).
“Antes da procissão, a estátua do deus passa
por um ritual secreto. O faraó e os sacerdotes visitam
o templo de Amon. Eles cantam, tocam instrumentos e queimam incenso
para afastar qualquer energia negativa do ambiente... A imagem
é perfumada, vestida e maquiada e, depois, recebe oferendas
no templo de Karnak, o maior do mundo antigo”.
“Do templo, o deus sai dentro de um andor e é transportado
num barco. Durante a travessia as pessoas, em procissão,
entoam cânticos e hinos sagrados. (...)” [1].
Fato que também podemos comprovar
em outra publicação, conforme se segue:
“Todos os anos, em meio
a cantos, danças e celebrações, o faraó
e os sacerdotes de Amon lideravam uma procissão que conduzia
uma estátua dourada do deus celeste agonizante desde o
santuário interno de Karnak até uma barcaça
no Nilo. Esta era então rebocada pela barca real até
o templo de Luxor. Enquanto os altos dignitários remavam
cerimoniosamente a barcaça rio acima, soldados e camponeses
nas margens a puxavam de fato com a ajuda de cabos”.[2].
Podemos ainda verificar que esse
ritual consta em algumas narrativas bíblicas, vejamos:
“Então Jeroboão
teve a idéia de fazer dois bezerros de ouro. E disse ao
povo: ‘Vocês já foram demais a Jerusalém.
Israel, aqui está o seu Deus, aquele que tirou você
da terra do Egito’. Colocou um dos bezerros em Betel
e instalou o outro em Dã. Isso foi causa de pecado. O povo
foi em procissão diante do bezerro até
Dã”. (1Rs 12,28-30). (grifo nosso).
“O próprio altar estava repleto de ofertas proibidas
pela Lei. Não se podia celebrar o sábado, nem as
festas tradicionais, nem mesmo se declarar judeu. Todo mês
eram forçados a participar do banquete sacrifical, que
se realizava no dia do aniversário do rei. Quando chegavam
as festas de Dionísio, eram obrigados a participar da procissão
em honra a Dionísio, com ramos de hera na cabeça”.
(2Mc 6,5-7). (grifo nosso).
Assim, fica evidenciado que o ritual
da procissão é realmente pratica religiosa que os
hebreus copiaram dos egípcios. O cristianismo, por sua vez,
manteve em seus rituais essa prática religiosa do judaísmo
citada em Sl 118,27: Javé é Deus: ele nos ilumina!
Formem procissão com ramos até os ângulos do
altar.
2 - Ressurreição
da Carne
Apesar de ser um dogma aceito pela maioria das religiões
cristãs tradicionais, sua origem está intimamente
ligada ao conceito que os egípcios tinham a respeito do corpo
físico depois da morte.
“Os
egípcios acreditavam que o corpo ressuscitaria magicamente
do outro lado da vida por meio de um ritual chamado de ‘abertura
da boca’. O sacerdote ou alguém da família
tocava a boca do morto com um instrumento de metal para que ele
pudesse ter uma boa passagem para o outro mundo e conseguisse
pronunciar as palavras necessárias na hora do julgamento”.
[1].
“Construídas com grandes blocos de pedra, as pirâmides
nada mais eram do que as escusas tumbas dos faraós. Foram
erguidas para abrigar o sarcófago do faraó até
que sua alma voltasse ao corpo. O soberano supremo era enterrado
com móveis, jóias e outros objetos, pois naquela
época se acreditava que precisaria deles na outra vida”.
[3].
“(...) Mas, para os egípcios, havia algo de maior
significado que se expressava na preservação de
bens valiosos dos mortos e construções de obras
de estrutura física, que poderiam garantir uma outra vida
além da morte, de muita fortuna. Para eles, após
o falecimento do corpo, o morto de qualquer classe social teria
uma existência semelhante à da Terra, mas sem os
problemas e as necessidades desta”.
“A morte, para os egípcios, tinha um especial interesse.
Havia entre eles uma crença absoluta no renascer dos mortos.
Por isso, a preocupação em preservar o cadáver
e o desenvolvimento da técnica de mumificação.
De acordo com sua religião, a alma precisava de um corpo
para morar por toda a eternidade”.
“Se a vida poderia durar eternamente, desde que a alma encontrasse
no túmulo o corpo destinado a servir-lhe de morada, era
preciso, portanto, preservar suas características físicas.
Essa necessidade religiosa fez com que os egípcios desenvolvessem
a técnica de mumificação”.[4].
Assim, toda a crença dos
egípcios estava centrada na possibilidade da vida após
a morte, na qual acreditavam precisar do corpo físico para
sobreviver, pois não tinham a menor consciência de
que a nossa realidade é sermos um ser espiritual. Por isso
não haverá a mínima necessidade do corpo físico
na dimensão espiritual como querem os teólogos, apesar
de se dizerem espiritualistas.
Hoje em dia aceitar que o corpo físico é que irá
ressuscitar é fazer vistas grossas para as leis divinas,
que pelo processo da decomposição faz com que este
corpo devolva à natureza os elementos que dela tomou emprestado.
Esses elementos, por sua vez, irão formar novas substâncias.
3 - Juízo
Final
Outra crença egípcia é a respeito do juízo
final, vejam o que encontramos sobre o assunto:
“No
mundo dos mortos, os egípcios eram julgados pelo deus Osíris
e seus 42 assessores. Diante de cada juiz, o defunto declarava
não ter passado por determinada infração.
Seu coração era pesado numa balança. ‘Se
pesasse mais que a pluma da justiça de Maat, a deusa da
ordem universal, o morto seria engolido por um monstro em forma
de crocodilo, leão e hipopótamo e teria, assim,
uma morte definitiva, deixando por completo de existir’.
(...)” [1].
“Tão logo falecia, a pessoa tinha de ser submetida
a um julgamento pelo chamado Tribunal dos Deuses, uma espécie
de justiça divina, presidido pelo deus Osíris”.
“Segundo o ritual, o morto prostrava-se diante das autoridades
celestiais e fazia uma espécie de confissão, na
qual declarava que não cometera más ações
durante sua vida”.
“No centro, aparece o deus Anúbis, com cabeça
de chacal, que faz a pesagem na balança – no prato,
à direita, aparece o coração do morto, sede
da consciência e onde estavam registradas suas ações
na terra; no prato esquerdo, há uma pena, símbolo
de Maat, a deusa da verdade: á direita, encontra-se Toth,
que anota num papiro os resultados das pesagens”.
“Se a pesagem constatar que o coração teve
peso mais leve que a verdade, isso significava que o espírito
não estava proferindo uma mentira quando afirmou que levou
uma vida justa e respeitosa. Por isso, o tribunal posicionava-se
que o mesmo estava apto a conquistar a vida eterna no paraíso”.[4].
O julgamento final era a prova de fogo para que a pessoa morta
alcançasse, finalmente, a vida eterna”.
“No julgamento final, o morto deveria provar que foi verdadeiro
e justo durante a vida, sem ter faltado com a verdade”.
“Se a pessoa não passasse pelo julgamento final,
estaria condenada a uma espécie de coma perpétuo,
ou seja, teria então uma segunda morte porque, agora, o
acesso à eternidade estaria vedado”.[3].
É interessante essa maneira
que percebiam o julgamento final de um indivíduo. Os cristãos
adotaram esse juízo final, apesar de, contraditoriamente,
dizerem que seremos julgados também logo após nossa
morte. Haveria então dois julgamentos? Qual seria a utilidade
deles? Quem fosse para o inferno no primeiro, poderia sair quando
do segundo?
4 – Um ser gerado por
um deus
Encontramos no conceito religioso
dos cristãos a concepção de Jesus ocorrida
por obra do Espírito Santo. Interessante que se isso ocorreu,
Jesus não é descendente de Davi, contrariando as profecias
a esse respeito. Mas, aqui, mais uma vez, percebemos que os egípcios
também acreditavam na possibilidade de um deus fecundar uma
mulher, leiamos: “Tamanha suntuosidade, tornou ImHotep
uma figura célebre em todo Egito – depois de sua morte,
ganhou status de um deus. Passou a ser considerado filho Ptah, o
deus supremo de Mênfis, que teria fecundado uma mulher mortal”.
[5].
Essa crença igualmente era compartilhada pelos gregos, senão
vejamos: “Filho de Zeus e de uma mulher mortal, Alcmena,
Heracles foi o maior e mais popular herói de toda a Grécia
Antiga, embora a lenda tenha tido origem estritamente peloponésica”.
[6].
Não devemos nos esquecer que os gregos também exerceram
domínio sobre os judeus.
5 - Natal
Vejamos o que encontramos a respeito do dia que dizem ser o do nascimento
de Jesus:
“Quanto
ao 25 de dezembro, ele só foi adotado por volta de 330
d.C. Nessa data, ocorria em Roma a festa pagã do Solis
Invictus, o Sol Invencível. Comemorado logo após
o solstício de inverno – quando o percurso aparente
do Sol ocupa sua posição mais baixa no firmamento
-, o festival homenageava o reinício do deslocamento da
trajetória solar para o alto do céu, de onde os
raios da estrela voltaram a aquecer generosamente a Terra. Frustrados
na tentativa de acabar com a festa, os cristãos resolveram
apropriar-se dela”. [7].
Esse fato não é do
conhecimento da maioria dos cristãos, talvez somente os líderes
religiosos saibam disso. É muito comum que vários
acontecimentos do passado longínquo se perderem, não
chegando aos nossos dias, e os que chegam podem, por interesses,
não serem relatados como o exatamente acontecido.
6 - Mediador
A crença em que os líderes religiosos como mediadores
entre Deus e os homens, não deixa de ser também uma
crença egípcia, só que, ao invés dos
líderes religiosos, era o próprio faraó o mediador,
conforme podemos comprovar: “O faraó era visto
pela população como um deus vivo, trazido à
Terra para ser o mediador entre o céu e os homens. (...)”
[1].
É o que vemos, em toda a Bíblia, na figura dos profetas
no Antigo Testamento e de Jesus no Novo Testamento. A partir da
morte de Jesus essa intermediação, entre Deus e a
humanidade, passa a ser feita pelos sacerdotes, pastores, etc.
7 - Culto
aos Mortos
A prática de se cultuar o faraó depois de sua morte,
foi assimilada por alguns cristãos na forma de culto aos
santos. Vejamos: “Normalmente, um faraó era cultuado
somente após a morte, mas muitos soberanos utilizaram a religiosidade
como instrumento de propaganda e conseguiram se tornar objeto de
culto ainda em vida”. [1].
Dessa prática e da do culto a vários deuses, acabou
a primeira sendo reforçada, ou seja, a do culto aos santos,
que passaram a responder por vários tipos de atividades relacionadas
ao comportamento humano. Vejamos o item a seguir.
8 - Vários deuses
“(...)
No princípio, do oceano primordial, auto-gerado, aparece
Rá. Ele expele, de sua boca, Seb (o deus Ar) e Tefnut (Umidade).
Deles nasce Geb (Terra) e Nut (Céu), pais de quatro filhos:
Osíris, Íris e Seth e Néfits. Depois deles,
surgem todas as outras divindades que, ao todo, somam mais de
2 mil. (...)” [1].
“A religião egípcia caracterizava-se, dessa
maneira, como politeísta – que dizer, aquela em que
existem vários deuses. Do mesmo modo que a maioria das
sociedades primitivas, o Egito tinha um panteão de deuses
muito vasto. Era praticamente um deus para cada um dos muitos
aspectos da vida cotidiana”. [8].
Esse emaranhado de deuses, com suas
atribuições, também acabaram dando origem às
inúmeras atribuições que relacionaram a cada
um dos santos. Vejamos, então alguns exemplos:
Deuses Egípcios:
Anúbis - Deus dos embalsamadores e da mumificação;
Atum - Criador dos deuses, do homem e da ordem
divina;
Bastet - Deusa do lar, do fogo e das grávidas;
Bes - Deus da música, dança e da
família. Protetor das mulheres grávidas;
Geb - Deus da terra, guia dos mortos para o além;
Hathor - Deusa das mulheres, do amor e da música;
Imhotep - Patrono dos escribas, curador, sábio
e mágico;
Ísis - Guardiã, deusa da mágica;
Khonsu - Deus da lua;
Maat - Deusa da ordem, das leis, da justiça
e da verdade;
Min - Deus da fertilidade masculina, patrono do
deserto oriental;
Montu - Deus da guerra. [09].
No Catolicismo:
Cosme e Damião, padroeiros dos médicos
e protetores dos gêmeos e das crianças;
São Brás, protetor dos que sofrem
de engasgos ou doenças de garganta;
Santo Antônio, padroeiro dos pobres e casamenteiro;
S
São Cristóvão, protetor dos
viajantes e motoristas;
São Francisco de Sales, padroeiro dos escritores;
São Judas Tadeu, advogado das causas desesperadas;
Santa Bárbara, invoca-se esta para se proteger
das tempestades e trovões;
Santa Cecília, padroeira da música;
Santa Inês, padroeira da castidade e das
adolescentes;
Santa Luzia, protetora da visão.
Poderíamos acrescentar que tanto os gregos como os romanos
também possuíam vários deuses, e da mesma maneira,
cada um deles tinha uma atribuição própria.
Assim, não percebemos nenhuma diferença entre os deuses
da Antigüidade e os santos de hoje.
9 - Trindade
Outro item que fazia parte da cultura religiosa dos egípcios,
e do qual era mesmo de se esperar a sua incorporação
na cultura religiosa dos judeus, é a Trindade. Entretanto,
não sabemos por que razão essa só passou a
ser admitida posteriormente no cristianismo a partir do século
IV da era cristã. Leiamos: “Os deuses costumavam
ser divididos em grupos, geralmente em tríades compostas
por duas divindades adultas e uma jovem. Assim, por exemplo, existe
a tríade de Tebas, que compreende Amon-Rá, Mut e Khons,
divindades dos três principais templos de Karnak”.[10].
Além disso, podemos acrescentar que todos os povos, que dominaram
os judeus, tinham três deuses, como base de sua cultura religiosa.
Duas coisas mais merecem destaque, embora não pertencentes
à cultura egípcia: uma é a origem de Satã
e a outra a dos Dez Mandamentos, é o que veremos a seguir.
10 – Satã
“Sob
a influência das doutrinas de Zaratustra, os judeus começaram
a crer na existência dum espírito que procurava desfazer
a obra de Jeová. E a esse adversário deram o nome
de Satã”.
“Passaram a odiá-lo e temê-lo, e no ano 331
convenceram-se de que Satã andava pela terra”. (VON
LOON, 1951, p. 122). [11].
Assim, da cultura persa, que possuía
o deus do bem (Ahura-Mazda) e o do mal (Ahriman), tiraram o ser
denominado Satã correspondendo a esse último.
11 - Leis
Morais
“Os babilônicos desenvolveram as leis morais mais
tarde incorporadas por Moisés nos Dez Mandamentos e que ainda
hoje constituem os alicerces do cristianismo”. (VON
LOON, 1951, p. 103) [11] Essa informação, que
nos parece muitíssima interessante, nos dá notícia
de que até mesmo os Dez Mandamentos não se trata de
coisa original, pois, como estamos constatando, foram também
copiados de outra cultura. Para nós tem sentido, uma vez
que Deus nunca estabeleceria um mandamento só para homens
como o “não cobiçar a mulher do próximo”,
portanto, estamos diante de um preceito absolutamente machista,
obviamente, reflexo cultural da sociedade daquela época.
Conclusão
Ficamos a pensar: e se fizermos um levantamento completo, o que
mais acharíamos para acrescentar a essa nossa pequena lista?
Por que será que o homem ainda mantém em suas práticas
coisas absolutamente ultrapassadas pelo tempo? Umas são realizadas
sobre o pretexto de estarem na Bíblia, no pressuposto de
que tudo que ali contém é absolutamente verdadeiro.
Mentes abertas têm colocado em cheque esse pensamento, fazendo
com que muitas pessoas possam ver além do véu. Há
provas de que muitas coisas que ali estão são fruto
de lendas, mitologias, outras não sustentadas pela ciência,
enfim uma verdadeira miscelânea! Essas mentes abertas, de
que estamos falando, são as pessoas que aplicam integralmente
uma recomendação que deveria servir para todos: “Examinem
tudo e fiquem com o que é bom” (1Ts
5,21).
Por outro lado, vemos como uma necessidade
urgente de se aplicar essa análise ao Espiritismo como um
alerta para que, nós, os espíritas, não venhamos
a desfigurá-lo, trazendo para dentro de nossas casas espíritas
determinadas práticas que nada têm a ver com os princípios
ditados pelos Espíritos Superiores a Kardec. Pois, infelizmente,
estamos vendo que muitos companheiros, embora agindo de boa vontade,
mas sem nenhum respaldo doutrinário, desejam implantar, em
nosso meio, práticas totalmente desvinculadas do que poderíamos
chamar de verdadeira essência do Espiritismo, tais como: terapia
de vidas passadas, cromoterapia, uso de cristais, roupas especiais,
etc. Não que estejamos condenando-as e aos que as praticam,
acreditamos que, apesar da eficácia de algumas, não
devem ser realizadas em qualquer instituição espírita,
pois podem levar as pessoas a buscarem tais técnicas a fim
de se livrarem de seus problemas, esquecidos de que o mais importante
é a reforma íntima e a prática do bem.
Referências
[1] FELIPPE, C., O Egito que revivia os
mortos, Revista das Religiões,
agosto, pp. 40-45 (2003).
[2] GORE, R., Ramsés, o grande, National
Geograph Especial, junho, pp. 8-35 (2002).
[3] A GRANDEZA da civilização egípcia,
A Magia do Egito, nº 01, pp. 6-17,
(s/d)
[4] OS EGÍPIOS e os rituais de morte, A
Magia do Egito, nº 01, pp. 46-50, (s/d).
[5] PIRÂMIDES, uma das sete maravilhas, A
Magia do Egito, nº 01, pp. 36-45, (s/d).
[6] OS FASCINANTES deuses gregos, Deuses Gregos,
nº 01, pp. 33-40, (s/d).
[7] Arantes, J.T., O desafio de entender Jesus, Revista
Galileu Especial, julho, pp. 12-21, (2003)
[8] O EGITO antigo dos deuses, A Magia do Egito,
nº 02, pp. 18-23, (s/d).
[9] OS PRINCIPAIS deuses egípcios, Qual
é o assunto?, nº 02, pp. 4-6, (s/d)
[10] DEUSES e mitos no antigo Egito, A Magia
do Egito, nº 5, pp. 14-21, (s/d).
[11] VAN LOON, H. W., A História da Bíblia,
Cultrix, (1951).