Paulo da Silva Neto Sobrinho

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Paulo da Silva Neto Sobrinho
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“Acontece que a verdade é, às vezes, para todos nós seres humanos, o que menos queremos ouvir, principalmente com relação aos nossos princípios religiosos, pois o nosso ego aflora... ninguém quer ser humilde o bastante para reconhecer os seus erros”.
(CHAVES, 2001).

 

 

Introdução

É muito interessante quando temos às mãos alguma literatura, na qual encontramos informações sobre as religiões da Antigüidade. Quem ainda não ficou completamente cego pelo fanatismo, percebe uma relação muito estreita entre alguns conceitos e determinadas práticas religiosas da Antigüidade com os da atualidade.

Vejamos, por exemplo, a cultura religiosa dos egípcios. Segundo as Escrituras Sagradas, os hebreus ficaram em escravidão no Egito por quatrocentos e trinta anos (Ex 12,40), o que nos leva, inevitavelmente, a acreditar que, de uma forma ou de outra, acabaram por incorporar em sua própria cultura parte da dos egípcios.

Apontaremos alguns pontos curiosos que, nos dias atuais, podemos, perfeitamente, identificar como oriundos dessa cultura, que vieram a fazer parte do cristianismo, cultura religiosa praticada nos dias atuais. Seria, a nosso ver, por mais paradoxal que possa parecer, o paganismo dentro do cristianismo.

Vejamos, então essas curiosidades:



1 - Procissão

Vemos periodicamente como uma prática religiosa o ritual das procissões, que consiste em se percorrer um determinado trajeto, até um local pré-determinado, carregando uma imagem religiosa num andor. Mas qual é a origem desse ritual? Nas pesquisas que realizamos, tivemos oportunidade de verificar que tal ritual era praticado pelos egípcios, vejamos:

“O rio Nilo está em festa. Barcas enfeitadas homenageiam Amon, o deus dos mistérios e padroeiro dos navegantes. A população de Tebas, no sul do Egito, aguarda ansiosa o faraó e os sacerdotes que carregam nos ombros a imagem da divindade. Todos participam da Bela Festa do Vale, uma das mais importantes festividades do Egito Antigo, realizada no Médio Império (1975-1640 a.C), no início do ano no calendário egípcio – ou meados de julho na contagem ocidental”. (...).

“Antes da procissão, a estátua do deus passa por um ritual secreto. O faraó e os sacerdotes visitam o templo de Amon. Eles cantam, tocam instrumentos e queimam incenso para afastar qualquer energia negativa do ambiente... A imagem é perfumada, vestida e maquiada e, depois, recebe oferendas no templo de Karnak, o maior do mundo antigo”.

“Do templo, o deus sai dentro de um andor e é transportado num barco. Durante a travessia as pessoas, em procissão, entoam cânticos e hinos sagrados. (...)”
[1].

Fato que também podemos comprovar em outra publicação, conforme se segue:

“Todos os anos, em meio a cantos, danças e celebrações, o faraó e os sacerdotes de Amon lideravam uma procissão que conduzia uma estátua dourada do deus celeste agonizante desde o santuário interno de Karnak até uma barcaça no Nilo. Esta era então rebocada pela barca real até o templo de Luxor. Enquanto os altos dignitários remavam cerimoniosamente a barcaça rio acima, soldados e camponeses nas margens a puxavam de fato com a ajuda de cabos”.[2].

Podemos ainda verificar que esse ritual consta em algumas narrativas bíblicas, vejamos:

“Então Jeroboão teve a idéia de fazer dois bezerros de ouro. E disse ao povo: ‘Vocês já foram demais a Jerusalém. Israel, aqui está o seu Deus, aquele que tirou você da terra do Egito’. Colocou um dos bezerros em Betel e instalou o outro em Dã. Isso foi causa de pecado. O povo foi em procissão diante do bezerro até Dã”. (1Rs 12,28-30). (grifo nosso).

“O próprio altar estava repleto de ofertas proibidas pela Lei. Não se podia celebrar o sábado, nem as festas tradicionais, nem mesmo se declarar judeu. Todo mês eram forçados a participar do banquete sacrifical, que se realizava no dia do aniversário do rei. Quando chegavam as festas de Dionísio, eram obrigados a participar da procissão em honra a Dionísio, com ramos de hera na cabeça”. (2Mc 6,5-7). (grifo nosso).

Assim, fica evidenciado que o ritual da procissão é realmente pratica religiosa que os hebreus copiaram dos egípcios. O cristianismo, por sua vez, manteve em seus rituais essa prática religiosa do judaísmo citada em Sl 118,27: Javé é Deus: ele nos ilumina! Formem procissão com ramos até os ângulos do altar.

 

2 - Ressurreição da Carne

Apesar de ser um dogma aceito pela maioria das religiões cristãs tradicionais, sua origem está intimamente ligada ao conceito que os egípcios tinham a respeito do corpo físico depois da morte.

“Os egípcios acreditavam que o corpo ressuscitaria magicamente do outro lado da vida por meio de um ritual chamado de ‘abertura da boca’. O sacerdote ou alguém da família tocava a boca do morto com um instrumento de metal para que ele pudesse ter uma boa passagem para o outro mundo e conseguisse pronunciar as palavras necessárias na hora do julgamento”. [1].

“Construídas com grandes blocos de pedra, as pirâmides nada mais eram do que as escusas tumbas dos faraós. Foram erguidas para abrigar o sarcófago do faraó até que sua alma voltasse ao corpo. O soberano supremo era enterrado com móveis, jóias e outros objetos, pois naquela época se acreditava que precisaria deles na outra vida”.
[3].

“(...) Mas, para os egípcios, havia algo de maior significado que se expressava na preservação de bens valiosos dos mortos e construções de obras de estrutura física, que poderiam garantir uma outra vida além da morte, de muita fortuna. Para eles, após o falecimento do corpo, o morto de qualquer classe social teria uma existência semelhante à da Terra, mas sem os problemas e as necessidades desta”.

“A morte, para os egípcios, tinha um especial interesse. Havia entre eles uma crença absoluta no renascer dos mortos. Por isso, a preocupação em preservar o cadáver e o desenvolvimento da técnica de mumificação. De acordo com sua religião, a alma precisava de um corpo para morar por toda a eternidade”.

“Se a vida poderia durar eternamente, desde que a alma encontrasse no túmulo o corpo destinado a servir-lhe de morada, era preciso, portanto, preservar suas características físicas. Essa necessidade religiosa fez com que os egípcios desenvolvessem a técnica de mumificação”.
[4].

Assim, toda a crença dos egípcios estava centrada na possibilidade da vida após a morte, na qual acreditavam precisar do corpo físico para sobreviver, pois não tinham a menor consciência de que a nossa realidade é sermos um ser espiritual. Por isso não haverá a mínima necessidade do corpo físico na dimensão espiritual como querem os teólogos, apesar de se dizerem espiritualistas.

Hoje em dia aceitar que o corpo físico é que irá ressuscitar é fazer vistas grossas para as leis divinas, que pelo processo da decomposição faz com que este corpo devolva à natureza os elementos que dela tomou emprestado. Esses elementos, por sua vez, irão formar novas substâncias.

3 - Juízo Final

Outra crença egípcia é a respeito do juízo final, vejam o que encontramos sobre o assunto:

“No mundo dos mortos, os egípcios eram julgados pelo deus Osíris e seus 42 assessores. Diante de cada juiz, o defunto declarava não ter passado por determinada infração. Seu coração era pesado numa balança. ‘Se pesasse mais que a pluma da justiça de Maat, a deusa da ordem universal, o morto seria engolido por um monstro em forma de crocodilo, leão e hipopótamo e teria, assim, uma morte definitiva, deixando por completo de existir’. (...)” [1].

“Tão logo falecia, a pessoa tinha de ser submetida a um julgamento pelo chamado Tribunal dos Deuses, uma espécie de justiça divina, presidido pelo deus Osíris”.

“Segundo o ritual, o morto prostrava-se diante das autoridades celestiais e fazia uma espécie de confissão, na qual declarava que não cometera más ações durante sua vida”.

“No centro, aparece o deus Anúbis, com cabeça de chacal, que faz a pesagem na balança – no prato, à direita, aparece o coração do morto, sede da consciência e onde estavam registradas suas ações na terra; no prato esquerdo, há uma pena, símbolo de Maat, a deusa da verdade: á direita, encontra-se Toth, que anota num papiro os resultados das pesagens”.

“Se a pesagem constatar que o coração teve peso mais leve que a verdade, isso significava que o espírito não estava proferindo uma mentira quando afirmou que levou uma vida justa e respeitosa. Por isso, o tribunal posicionava-se que o mesmo estava apto a conquistar a vida eterna no paraíso”.
[4].

O julgamento final era a prova de fogo para que a pessoa morta alcançasse, finalmente, a vida eterna”.

“No julgamento final, o morto deveria provar que foi verdadeiro e justo durante a vida, sem ter faltado com a verdade”.

“Se a pessoa não passasse pelo julgamento final, estaria condenada a uma espécie de coma perpétuo, ou seja, teria então uma segunda morte porque, agora, o acesso à eternidade estaria vedado”.
[3].

É interessante essa maneira que percebiam o julgamento final de um indivíduo. Os cristãos adotaram esse juízo final, apesar de, contraditoriamente, dizerem que seremos julgados também logo após nossa morte. Haveria então dois julgamentos? Qual seria a utilidade deles? Quem fosse para o inferno no primeiro, poderia sair quando do segundo?

 

4 – Um ser gerado por um deus

Encontramos no conceito religioso dos cristãos a concepção de Jesus ocorrida por obra do Espírito Santo. Interessante que se isso ocorreu, Jesus não é descendente de Davi, contrariando as profecias a esse respeito. Mas, aqui, mais uma vez, percebemos que os egípcios também acreditavam na possibilidade de um deus fecundar uma mulher, leiamos: “Tamanha suntuosidade, tornou ImHotep uma figura célebre em todo Egito – depois de sua morte, ganhou status de um deus. Passou a ser considerado filho Ptah, o deus supremo de Mênfis, que teria fecundado uma mulher mortal”. [5].

Essa crença igualmente era compartilhada pelos gregos, senão vejamos: “Filho de Zeus e de uma mulher mortal, Alcmena, Heracles foi o maior e mais popular herói de toda a Grécia Antiga, embora a lenda tenha tido origem estritamente peloponésica”. [6].

Não devemos nos esquecer que os gregos também exerceram domínio sobre os judeus.


5 - Natal

Vejamos o que encontramos a respeito do dia que dizem ser o do nascimento de Jesus:

“Quanto ao 25 de dezembro, ele só foi adotado por volta de 330 d.C. Nessa data, ocorria em Roma a festa pagã do Solis Invictus, o Sol Invencível. Comemorado logo após o solstício de inverno – quando o percurso aparente do Sol ocupa sua posição mais baixa no firmamento -, o festival homenageava o reinício do deslocamento da trajetória solar para o alto do céu, de onde os raios da estrela voltaram a aquecer generosamente a Terra. Frustrados na tentativa de acabar com a festa, os cristãos resolveram apropriar-se dela”. [7].

Esse fato não é do conhecimento da maioria dos cristãos, talvez somente os líderes religiosos saibam disso. É muito comum que vários acontecimentos do passado longínquo se perderem, não chegando aos nossos dias, e os que chegam podem, por interesses, não serem relatados como o exatamente acontecido.

 

6 - Mediador

A crença em que os líderes religiosos como mediadores entre Deus e os homens, não deixa de ser também uma crença egípcia, só que, ao invés dos líderes religiosos, era o próprio faraó o mediador, conforme podemos comprovar: “O faraó era visto pela população como um deus vivo, trazido à Terra para ser o mediador entre o céu e os homens. (...)” [1].

É o que vemos, em toda a Bíblia, na figura dos profetas no Antigo Testamento e de Jesus no Novo Testamento. A partir da morte de Jesus essa intermediação, entre Deus e a humanidade, passa a ser feita pelos sacerdotes, pastores, etc.

 

7 - Culto aos Mortos

A prática de se cultuar o faraó depois de sua morte, foi assimilada por alguns cristãos na forma de culto aos santos. Vejamos: “Normalmente, um faraó era cultuado somente após a morte, mas muitos soberanos utilizaram a religiosidade como instrumento de propaganda e conseguiram se tornar objeto de culto ainda em vida”. [1].

Dessa prática e da do culto a vários deuses, acabou a primeira sendo reforçada, ou seja, a do culto aos santos, que passaram a responder por vários tipos de atividades relacionadas ao comportamento humano. Vejamos o item a seguir.

 

8 - Vários deuses

“(...) No princípio, do oceano primordial, auto-gerado, aparece Rá. Ele expele, de sua boca, Seb (o deus Ar) e Tefnut (Umidade). Deles nasce Geb (Terra) e Nut (Céu), pais de quatro filhos: Osíris, Íris e Seth e Néfits. Depois deles, surgem todas as outras divindades que, ao todo, somam mais de 2 mil. (...)” [1].

“A religião egípcia caracterizava-se, dessa maneira, como politeísta – que dizer, aquela em que existem vários deuses. Do mesmo modo que a maioria das sociedades primitivas, o Egito tinha um panteão de deuses muito vasto. Era praticamente um deus para cada um dos muitos aspectos da vida cotidiana”.
[8].

Esse emaranhado de deuses, com suas atribuições, também acabaram dando origem às inúmeras atribuições que relacionaram a cada um dos santos. Vejamos, então alguns exemplos:


Deuses Egípcios:
Anúbis - Deus dos embalsamadores e da mumificação;
Atum - Criador dos deuses, do homem e da ordem divina;
Bastet - Deusa do lar, do fogo e das grávidas;
Bes - Deus da música, dança e da família. Protetor das mulheres grávidas;
Geb - Deus da terra, guia dos mortos para o além;
Hathor - Deusa das mulheres, do amor e da música;
Imhotep - Patrono dos escribas, curador, sábio e mágico;
Ísis - Guardiã, deusa da mágica; Khonsu - Deus da lua;
Maat - Deusa da ordem, das leis, da justiça e da verdade;
Min - Deus da fertilidade masculina, patrono do deserto oriental;
Montu - Deus da guerra. [09].

 

No Catolicismo:
Cosme e Damião, padroeiros dos médicos e protetores dos gêmeos e das crianças;
São Brás, protetor dos que sofrem de engasgos ou doenças de garganta;
Santo Antônio, padroeiro dos pobres e casamenteiro; S
São Cristóvão, protetor dos viajantes e motoristas;
São Francisco de Sales, padroeiro dos escritores;
São Judas Tadeu, advogado das causas desesperadas;
Santa Bárbara, invoca-se esta para se proteger das tempestades e trovões;
Santa Cecília, padroeira da música;
Santa Inês, padroeira da castidade e das adolescentes;
Santa Luzia, protetora da visão.


Poderíamos acrescentar que tanto os gregos como os romanos também possuíam vários deuses, e da mesma maneira, cada um deles tinha uma atribuição própria. Assim, não percebemos nenhuma diferença entre os deuses da Antigüidade e os santos de hoje.

 

9 - Trindade

Outro item que fazia parte da cultura religiosa dos egípcios, e do qual era mesmo de se esperar a sua incorporação na cultura religiosa dos judeus, é a Trindade. Entretanto, não sabemos por que razão essa só passou a ser admitida posteriormente no cristianismo a partir do século IV da era cristã. Leiamos: “Os deuses costumavam ser divididos em grupos, geralmente em tríades compostas por duas divindades adultas e uma jovem. Assim, por exemplo, existe a tríade de Tebas, que compreende Amon-Rá, Mut e Khons, divindades dos três principais templos de Karnak”.[10].

Além disso, podemos acrescentar que todos os povos, que dominaram os judeus, tinham três deuses, como base de sua cultura religiosa.

Duas coisas mais merecem destaque, embora não pertencentes à cultura egípcia: uma é a origem de Satã e a outra a dos Dez Mandamentos, é o que veremos a seguir.


10 – Satã

“Sob a influência das doutrinas de Zaratustra, os judeus começaram a crer na existência dum espírito que procurava desfazer a obra de Jeová. E a esse adversário deram o nome de Satã”.

“Passaram a odiá-lo e temê-lo, e no ano 331 convenceram-se de que Satã andava pela terra”. (VON LOON, 1951, p. 122).
[11].

Assim, da cultura persa, que possuía o deus do bem (Ahura-Mazda) e o do mal (Ahriman), tiraram o ser denominado Satã correspondendo a esse último.

 

11 - Leis Morais

Os babilônicos desenvolveram as leis morais mais tarde incorporadas por Moisés nos Dez Mandamentos e que ainda hoje constituem os alicerces do cristianismo”. (VON LOON, 1951, p. 103) [11] Essa informação, que nos parece muitíssima interessante, nos dá notícia de que até mesmo os Dez Mandamentos não se trata de coisa original, pois, como estamos constatando, foram também copiados de outra cultura. Para nós tem sentido, uma vez que Deus nunca estabeleceria um mandamento só para homens como o “não cobiçar a mulher do próximo”, portanto, estamos diante de um preceito absolutamente machista, obviamente, reflexo cultural da sociedade daquela época.

 

Conclusão

Ficamos a pensar: e se fizermos um levantamento completo, o que mais acharíamos para acrescentar a essa nossa pequena lista? Por que será que o homem ainda mantém em suas práticas coisas absolutamente ultrapassadas pelo tempo? Umas são realizadas sobre o pretexto de estarem na Bíblia, no pressuposto de que tudo que ali contém é absolutamente verdadeiro. Mentes abertas têm colocado em cheque esse pensamento, fazendo com que muitas pessoas possam ver além do véu. Há provas de que muitas coisas que ali estão são fruto de lendas, mitologias, outras não sustentadas pela ciência, enfim uma verdadeira miscelânea! Essas mentes abertas, de que estamos falando, são as pessoas que aplicam integralmente uma recomendação que deveria servir para todos: “Examinem tudo e fiquem com o que é bom(1Ts 5,21).

Por outro lado, vemos como uma necessidade urgente de se aplicar essa análise ao Espiritismo como um alerta para que, nós, os espíritas, não venhamos a desfigurá-lo, trazendo para dentro de nossas casas espíritas determinadas práticas que nada têm a ver com os princípios ditados pelos Espíritos Superiores a Kardec. Pois, infelizmente, estamos vendo que muitos companheiros, embora agindo de boa vontade, mas sem nenhum respaldo doutrinário, desejam implantar, em nosso meio, práticas totalmente desvinculadas do que poderíamos chamar de verdadeira essência do Espiritismo, tais como: terapia de vidas passadas, cromoterapia, uso de cristais, roupas especiais, etc. Não que estejamos condenando-as e aos que as praticam, acreditamos que, apesar da eficácia de algumas, não devem ser realizadas em qualquer instituição espírita, pois podem levar as pessoas a buscarem tais técnicas a fim de se livrarem de seus problemas, esquecidos de que o mais importante é a reforma íntima e a prática do bem.

 

Referências
[1] FELIPPE, C., O Egito que revivia os mortos, Revista das Religiões, agosto, pp. 40-45 (2003).
[2] GORE, R., Ramsés, o grande, National Geograph Especial, junho, pp. 8-35 (2002).
[3] A GRANDEZA da civilização egípcia, A Magia do Egito, nº 01, pp. 6-17, (s/d)
[4] OS EGÍPIOS e os rituais de morte, A Magia do Egito, nº 01, pp. 46-50, (s/d).
[5] PIRÂMIDES, uma das sete maravilhas, A Magia do Egito, nº 01, pp. 36-45, (s/d).
[6] OS FASCINANTES deuses gregos, Deuses Gregos, nº 01, pp. 33-40, (s/d).
[7] Arantes, J.T., O desafio de entender Jesus, Revista Galileu Especial, julho, pp. 12-21, (2003)
[8] O EGITO antigo dos deuses, A Magia do Egito, nº 02, pp. 18-23, (s/d).
[9] OS PRINCIPAIS deuses egípcios, Qual é o assunto?, nº 02, pp. 4-6, (s/d)
[10] DEUSES e mitos no antigo Egito, A Magia do Egito, nº 5, pp. 14-21, (s/d).
[11] VAN LOON, H. W., A História da Bíblia, Cultrix, (1951).

 

Fonte: Mar/2005 - http://www.apologiaespirita.org/artigos_estudos/ecos_do_passado.htm

 


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