Oferecido ao conhecimento da
Humanidade há mais de três milênios, o conjunto
dos Dez Mandamentos permanece como guia para o homem conduzir-se
com relativa segurança no âmbito das sociedades de
que participa, norteando a sua conduta por excelentes princípios
morais e éticos.
Contudo, o alcance destes postulados
divinos é limitado; sabemos que há outros, bastando
considerar o significado de pecado sugerido pela Doutrina Espírita
para dar-se conta desta realidade. Em resumo: o pecado é
qualquer transgressão a qualquer princípio divino,
não se limitando apenas aos atos contrários ao ordenamento
divino (fazer), mas também incluindo o deixar de fazer,
porquanto quem não faz todo o bem possível, comete
igualmente um ato mau; e mais: abrange as palavras e pensamentos
distanciados do bem.
Depreende-se deste entendimento
estarem os Dez Mandamentos contidos nesta proposta espírita,
pois ela alcança inúmeras outras situações
e condutas. Nada obstante, para aquela época, a abrangência
das propostas de Moisés era perfeitamente adequada ao grau
de entendimento do povo. Muito ainda havia por ser revelado, no
entanto, a verdade deve ser dita ou revelada de acordo com o grau
de compreensão do aprendiz, proporcionalmente à
capacidade de percepção do educando.
Um destes Mandamentos, em particular
o 5º, recebe dos menos atentos, entendimento muito restrito
quando consideram a sua literal aplicação, contemplando
o “Não matar” apenas o seu semelhante. Interessante
observar, porém, que mesmo dentro desta limitada compreensão,
muitos já vêm pecando sistematicamente ao aniquilar
seus ditos inimigos e desafetos “justificando-se”
inclusive por bandeiras religiosas. Um verdadeiro contrassenso.
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