(trecho inicial)
A palingenesia, ou crença
na reencarnação, existe desde tempos imemoriais. Civilizações
na Índia, Pérsia, Grécia, entre tantas pujantes
culturas, já compreendiam ser inviável a proposta da
unicidade da existência, não satisfazia a razão,
tampouco íntimos anseios diversos.
Palingenesia vem do grego, palavra formada pelo prefixo palin,
significando repetição, e genes, nascimento; desta forma,
o conjunto expressa repetição de nascimentos.
Embora aceita e ensinada em passado longínquo, o conceito original
se perdeu através dos tempos, e hoje em dia, falar de vidas
sucessivas cria de imediato certo desconforto, sugerindo uma proposta
fantasiosa, destituída de qualquer razão, por muitos
associada de pronto à antiga civilização egípcia,
imaginando-se a ressurreição de múmias, faraós
e quem sabe faranis.
Lei de Deus, das mais básicas, se imporá naturalmente
às sociedades, quando a proposta da vida única se esgotar
por força de sua própria fragilidade, aceitando-se então,
como os Antigos: para resolver questões fundamentais, tais
como - mortes prematuras, tendências inatas, precocidade de
talentos, doenças congênitas, entre tantas outras situações
enigmáticas -, só com a aceitação da palingenesia.
Além destas, para bem entender a Justiça e Misericórdia
de Deus, só através da lei das reencarnações.
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