Difundida no meio espírita,
encontra-se a seguinte orientação: a maior caridade
que se pode fazer pela Doutrina é a sua própria
divulgação. Esta expressão, exatamente como
está escrita, além de algumas variantes, pois cada
qual a registra de modo particular, inspira-se em ensino do Espírito
Emmanuel a que nos referiremos adiante. Normalmente, a máxima
é citada para enfatizar a divulgação espírita,
visando a sua melhor propagação, pelos meios escritos,
televisivos, e pelas variadas mídias existentes.
Poder-se-ia perguntar qual seria a razão de se questionar
a propriedade desta norma? Afinal, divulgar não é
útil e bom? Afirma-se ser a propaganda a alma do negócio,
e quando se faz divulgação, faz-se propaganda, não
há sombra de dúvida.
Todavia, há duas pertinentes questões envolvidas
aqui em exame: a primeira se prende à despreocupação
e tendência de muitos em não serem fiéis aos
escritos alheios, uma vez que, agindo assim, podem facilmente
modificar sobremaneira a ideia original do autor, como é
o caso da expressão que aqui focalizamos. É semelhante
aquele antigo ditado: “Quem conta um conto, sempre aumenta
um ponto”; e neste particular poderíamos dizer “sempre
modifica um ponto”; a segunda é saber se realmente
a maior caridade que podemos fazer pela Doutrina é a sua
divulgação pelos meios citados, entre outros; é
informação capital, porque, se for assim, devemos
sempre concentrar todos os nossos esforços nesta direção;
se porém não for, precisamos redirecionar a nossa
atenção para o foco real, sem esquecer também
da valiosíssima e tradicional divulgação.
*
continue a ler - texto completo disponível em pdf - clique
aqui para acessar