(trecho)
Entretanto, quando não
desfazemos pelo amor as consequências dos nossos equívocos,
ou inobservâncias às Leis do Criador - esta última
talvez a melhor definição do conceito de pecado
-, esses mesmos princípios imutáveis de Deus, sempre
trabalhando em nosso favor, nesse caso, permitirão a outros
Espíritos servirem de mecanismo de reparação
das nossas faltas cometidas. Tudo acontece visando a nossa educação,
sem o contexto de vingança ou punição por
parte do Criador, e, dentro do limite da reparação
do mal sofrido, não há jamais cobranças em
excesso, pois a educação não pode ser construída
através da imposição.
Desta forma, Espíritos que, por livre escolha, exercendo
o seu pleno livre-arbítrio, nunca nascidos, determinados
ou designados fatalmente por Deus para este específico
fim, adquirem a condição de cobrar o ressarcimento
dos prejuízos que se supõem atingidos no passado,
ou mesmo nesta existência – são os obsessores.
Representam possíveis agentes deste mecanismo da Lei do
Progresso, ao qual estaremos submetidos ainda por longo tempo
- a obsessão -, sendo este um dos variados efeitos indesejados
da ação dos Espíritos, sejam desencarnados,
ou encarnados, uns sobre os outros. Este desejo de vingança
pessoal existirá até o momento em que apenas o amor
norteie todos os nossos feitos e pensamentos, viabilizando a chegada
do imprescindível perdão.
Contudo, o desforço representa apenas uma das muitas razões
do assédio entre Espíritos desencarnados sobre encarnados,
a modalidade mais conhecida da obsessão, popularmente conhecida
por encosto. Há variadas motivações
materiais e imateriais, provocando obsessões, em diversos
graus, de diferentes modalidades, indiscriminadamente, entre a
população encarnada e a desencarnada.
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