Dizem que a vida de Jesus
Cristo foi tema do maior número de biografias já escritas
sobre qualquer personagem na história da Humanidade. Muito
se fala, e, se escreve, sobre a passagem Dele na Terra, durante
poucos anos, dessa figura ímpar que, para muitos, dividiu
a nossa contagem do tempo em dois períodos: antes e depois
de sua vinda.
Contudo, apesar de ser amplamente reconhecido como uma das mais
ilustres e sábias personagens que já viveu na Terra
em todos os tempos; apesar de contar com bilhões de seguidores
espalhados pelo planeta; apesar do cristianismo representar a maior
religião do mundo em número de seguidores; apesar
dos fatos marcantes de sua vida serem por demais conhecidos, através
de filmes, livros, peças de teatro; seus exemplos, que Ele
fez questão de deixar muito bem delineados para a posteridade,
infelizmente, não são corriqueiramente revividos,
pois, se o fossem de verdade, grande parte da Humanidade não
estaria nesta encruzilhada, sem saber qual estrada tomar, entre
as tantas possíveis.
Nesta hora de grande indecisão que paira na atmosfera do
orbe, não seria oportuno começar a seguir realmente
as pegadas do Meigo Rabi?
Cremos que sim, pois, há dois milênios estamos reencarnando
seguidamente, neste, e, talvez em outros orbes, contudo, ainda não
atingimos o grau de compreensão da imortal mensagem crística,
ao contrário, temos vivido segundo padrões distanciados
da brandura, misericórdia e pacificação; bem
como da benevolência, indulgência e do perdão,
tão bem demonstrados e ensinados por Ele.
Hoje, segundo as estatísticas, há no Brasil dezenas
de milhões de cristãos, representados pelos católicos,
protestantes e os esclarecidos espíritas, dentre outros.
Imaginemos se todos estes alegados seguidores estivessem alinhados
segundo pensamentos, atos e palavras, com as máximas do Cristo?
Certamente, o cenário seria outro, e mais, se boa parte da
Humanidade, que conta com mais de 2 bilhões de cristãos,
estivesse buscando, nos exemplos do Cristo, padrões para
suas próprias condutas no cotidiano, o mundo estaria transformado
pelas vibrações de amor e compreensão irradiadas
por todos os cristãos.
Porém, como sabemos que este sonho ainda não se realizou,
o resultado é este que estamos submetidos há bom tempo:
guerras, conflitos, armas, fome, miséria, tanto sofrimento
e dor desnecessários, quanta injustiça e arbítrio
ainda vigoram na Terra.
Entretanto, apesar deste cenário preocupante, podemos e devemos
agir, mesmo que através de migalhas na nossa participação.
Considerando que já estamos próximos dos 8 bilhões
de almas espalhadas pela superfície da Terra, nesta hora,
alguém poderia indagar: o que uma minúscula gota de
luz no mar de iniquidades em que estamos imersos poderia realizar?
Respondemos: muito!
A nossa participação ativa nesta mudança, no
modo de pensar e agir, deveria iniciar necessariamente dentro do
ambiente familiar, no seio da família, a célula básica
das sociedades, compondo as diversas culturas do mundo. Transformando
estas pequenas unidades compostas por alguns poucos Espíritos
- afins ou não - em singelos pontos de luminosidade, o conjunto
ganharia, aos poucos, em pacificação, e, se forem
muitos focos de luz, o ambiente na Terra e sua atmosfera psíquica,
mudariam para melhor, tornando as nossas existências mais
produtivas, ajudando o processo de regeneração do
planeta a se tornar realidade, o mais rápido possível.
E, para nos ajudar e mostrar como realizar
esta transformação, os trabalhadores da última
hora – os espíritas - possuem a Codificação
à sua inteira disposição. Milhares de páginas
cuidadosamente escritas por Allan Kardec, aguardando-nos para serem
lidas, meditadas, refletidas, e, ganhando mais conhecimento através
da compreensão das lições imortais tão
bem explicadas pela sabedoria do Mestre de Lyon e dos luminares
que o auxiliaram nesta hercúlea tarefa, poderemos, efetivamente,
promover esta mudança de atitude diante dos muitos desafios
que a vida nos traz.
Aliás, aqueles que já seguem Jesus mais de perto,
atravessam com mais tranquilidade as regulares tempestades do caminho,
mormente o furacão intitulado Corona vírus.
Lembremos ainda, há dois milênios um Espírito
de alta envergadura moral – João Batista -, quando
estava empenhado em cumprir a sua relevante missão de batizar
com a água os seus seguidores, ao ver Jesus pela primeira
vez, disse sem hesitação: Eis o cordeiro de Deus,
e, após esta constatação, dois de seus próprios
discípulos passaram a segui-Lo, incondicionalmente.
Já se contam muitos séculos desde que João
Batista indicou a chegada do Mestre na Terra - o seu Governador
-, e, muitos passaram, desde então, a acompanhá-Lo
mais de perto.
Já não estaria mais do que na hora de passarmos a
segui-Lo também?
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