Dentre as sábias e misericordiosas leis
divinas, destaca-se aquela determinando o esquecimento de quem
fomos e como agimos em nossas muitas vidas pregressas, contudo,
temporariamente, apenas durante o período quando nos encontramos
mais uma vez reencarnados.
Questão rotineiramente abordada em palestras, estudos e
conversas espíritas, pois, quem sabendo já ter vivido
outras vidas não deseja saber em detalhes: qual nome teve,
onde reencarnou, em qual época, como agiu, com quem se
relacionou, foi um nobre ou um plebeu, como morreu, e tantas outras
questões surgindo em nossas mentes, quando nos detemos
a refletir sobre nossas múltiplas existências?
Todas as leis do Criador são perfeitas, visam, única
e exclusivamente, nos apoiar em nossa trajetória rumo à
perfeição possível de ser alcançada.
Esta, o esquecimento do passado, não foge à regra,
embora, para muitos seja motivo de certo desconforto, pois creem
deveriam se lembrar de tudo, afinal participaram ativamente em
outros grupamentos familiares ocupando posições
outras daquelas ora ocupadas na família atual.
Existe uma razão técnica promovendo este esquecimento.
Quando reencarnamos há uma diminuição da
frequência na qual vibramos, devido à própria
imersão mais uma vez em um corpo material1, além
disso, o perispírito sofre uma espécie de abafamento,
não permitindo assim que as informações armazenadas
nesta estrutura eletromagnética, termo este cunhado por
André Luiz2, possam ser acessadas e recordadas livremente
pelo Espírito. Há desta forma, uma providência
divina natural, atuando no sentido de provisoriamente esconder
o passado de nós mesmos.
Mas qual a razão deste esquecimento? Quais seriam os motivos
para a Divindade impor esta condição? Afinal, o
passado é nosso, fomos nós os partícipes
das situações vividas! O que demais poderia haver
em se lembrar destas vidas? Podemos garantir: demais não
haveria nada, só haveria de menos.
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