(trecho do texto)
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Neste momento de crise epistemológica,
em que se anuncia a morte da ciência, da história e
da filosofia; em que se desconstrói o sujeito, estabelece-se
um vazio ético, e reduz-se toda verdade a mero discurso;
quando a sombra do nada, a sombra nietzschena, a angústia
e a sensação de impotência se estendem no mundo,
pode ser um bom exercício resgatar uma linha de pensamento
que quase nunca é suficientemente valorizada: a dos clássicos
da educação. Em seus escritos pode haver respostas
para estas angústias. Entre eles, elegemos para a nossa rápida
análise, Comenius, Rousseau e Pestalozzi. Esse artigo pretende
apenas indicar alguns pontos que podem ser desenvolvidos numa abordagem
mais profunda.