(trecho do
texto)
________________
Não é mera coincidência
que o criador do termo Pedagogia Espírita tenha sido o pioneiro
da Educação para a Morte no Brasil: José Herculano
Pires (1914-1979). Na mesma década de 70, em que Herculano
lançou a revista Educação Espírita (1970-1974),
onde publicou artigos defendendo a idéia de uma Pedagogia
Espírita (que depois se tornou o título do livro que
reúne a maior parte das publicações daquela
extinta Revista), escrevia a obra Educação para a
morte – publicada cinco anos depois de sua morte, 1984. Este
livro foi o primeiro a ser lançado no Brasil sobre o tema,
quando o movimento da Tanatologia avançava já havia
alguns anos nos Estados Unidos e na Europa. (ver Santos, 2007:292)
O educador polonês Przemyslaw Pawel Grzybowski (2009), em
artigo publicado recentemente na Polônia (traduzido e reeditado
nesta obra), reconhece que: Uma das poucas pedagogias alternativas
que trata diretamente da morte e suas circunstâncias é
a pedagogia espírita. Suas proposições foram
compiladas no Brasil, sobre a base de uma flosofa social, derivada
dos conceitos flosófcos de Allan Kardec.
Justamente quais os liames teóricos e práticos que
há entre esses dois temas abrangentes serão objeto
do presente artigo.
____________________________