É muita imaturidade um dirigente
de Centro Espírita nutrir acirrada hierarquia administrativa,
considerando que o Espiritismo não admite hierarquia com
ranços sacerdotais. É incabível tal dirigente
inflexível no exercício do cargo desconectado dos
encargos assumidos. Em face dessas incoerências aparecem nas
instituições as censuráveis “ilhas de
isolamento” entre os grupos de trabalhadores. Tal situação
se instala por ausência de fraternidade e insuficiente estudo
das obras da Codificação e isso resulta nas inconvenientes
interpretações doutrinárias.
Em verdade, se adotamos o Espiritismo por opção religiosa
não podemos negar lealdade aos Benfeitores Espirituais. Todavia,
por ausência dessa lealdade doutrinária são
difundidas confusões conceituais, sempre impostas e sustentadas
por dirigentes inábeis, o que também tem mantido isoladas
diversas casas espíritas, transformando-as em ilhas desérticas
da efetiva fraternidade.
A prática de teorias e postulados extravagantes,
desarmonizados com a simplicidade e pureza dos labores espíritas,
danificam o objetivo da Casa Espírita e desorientam seus
frequentadores. Quem identifica e compreende essa situação
deve trabalhar para modificá-la. A via mais segura, para
a transformação desse cenário, é a do
esclarecimento, do estudo, do convencimento pela razão e
pelo amor, sem intransigências.
É muita imaturidade um dirigente de Centro Espírita
nutrir acirrada hierarquia administrativa, considerando que o Espiritismo
não admite hierarquia com ranços sacerdotais. É
incabível tal dirigente inflexível no exercício
do cargo desconectado dos encargos assumidos. Em face dessas incoerências
aparecem nas instituições as censuráveis “ilhas
de isolamento” entre os grupos de trabalhadores. Tal situação
se instala por ausência de fraternidade e insuficiente estudo
das obras da Codificação e isso resulta nas inconvenientes
interpretações doutrinárias.
Em verdade, se adotamos o Espiritismo por opção
religiosa não podemos negar lealdade aos Benfeitores Espirituais.
Todavia, por ausência dessa lealdade doutrinária são
difundidas confusões conceituais, sempre impostas e sustentadas
por dirigentes inábeis, o que também tem mantido isoladas
diversas casas espíritas, transformando-as em ilhas desérticas
da efetiva fraternidade.
A prática de teorias e postulados extravagantes, desarmonizados
com a simplicidade e pureza dos labores espíritas, danificam
o objetivo da Casa Espírita e desorientam seus frequentadores.
Quem identifica e compreende essa situação deve trabalhar
para modificá-la. A via mais segura, para a transformação
desse cenário, é a do esclarecimento, do estudo, do
convencimento pela razão e pelo amor, sem intransigências.
Leitores do DF escreveram para mim e avisaram-me que nas terras
candangas há uma terapia desobsessiva “infalível”
e poderosíssima conhecida por “desobsessão por
corrente magnética”, com as mais “avançadas”
e científicas técnicas exorcistas de aplicação
dos tais “choques anímicos”. Disseram-me que
aplicam-se outros peculiares tratamentos desobsessivos tal como
as “piramideterapias”, as “gatoterapias”
(?!) É verdade! Eu mesmo conheci uma pessoa que mantinha
cinco gatos dentro de casa, para que tais felinos pudessem “atrair"
as energias negativas da “inveja”. Revelaram-me sobre
as terapias dos cristais (cristalterapias), exalta-se a “avançadíssima”
técnica desobsessiva da extravagante apometria e mais um
monte de terapias surreais. Afiançaram-me que se aplicam
passes magnéticos nas paredes dos centros para "descontaminá-las"
e ainda há evocações de "ET’s"
para um possível “contato imediato”(!?)
Outro leitor escreveu-me relatando que existem dirigentes que promovem
cerimônias de “casamentos”, “crismas”,
“batizados”e “velórios” tudo isso
no salão de reuniões públicas, além
dos sempre "justificados" jogos de azar como as rifas
e tômbolas. Promovem-se festivais da caridade, usam-se tribunas
para a propaganda político-partidária. Isso, para
não registrar aqui com maiores detalhes as bizarras técnicas
das aplicações de passes com “bocejos”,
“toques”, “ofegações”, “choques
anímicos” (será o “descarrego”?),
“estalação dos dedos”.
Para que sejam evitadas determinadas posturas de dirigentes autoritários
(“donos” dos centros espiritas), que promovem confusões
e tais terapias desobsessivas ineficazes em nome do Espiritismo
é urgente que sejam convidados a estudar as obras da Codificação.
É imperioso entender que a prática de lealdade aos
projetos e programações espiritas é processo
de aprendizagem, com responsabilidade nas bases da Codificação
e da dignidade cristã, sem quaisquer laivos de fanatismo,
tendente a impossibilitar discussão sadia em torno dessas
questões inacreditáveis. Vigilância e bom senso
não fazem mal a ninguém.
Persistamos com Jesus e Kardec, sem receios de nada e de ninguém!