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Conteúdo resumido
José Herculano Pires manteve,
durante muitos anos, no jornal “Diário de São Paulo”,
órgão dos Diários e Emissoras Associados, uma coluna
de crônicas espíritas, na qual abordava temas de interesse
geral relacionados com a doutrina codificada por Allan Kardec. Assinava-as
com o pseudônimo de Irmão Saulo.
Nesta obra estão reunidas algumas das mais interessantes crônicas
do autor, publicadas no referido jornal.
Jornalista, filósofo, escritor e professor, Herculano Pires al-cançou
grande conceito dentro e fora do movimento espírita. Sua produção
literária ultrapassa aos oitenta títulos; alguns deles
constituem-se verdadeiras obras filosóficas.
Herculano dedicou a maior parte de sua existência em favor da
Doutrina Espírita, seja buscando interpretá-la com fidelidade,
seja defendendo-a dos ataques dos adversários.
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Sobre o autor
José Herculano Pires foi
o que podemos chamar homem múltiplo. Em todas as áreas
do conhecimento em que desenvolveu atividades – dentro e fora
do movimento doutrinário – sua inteligência superior
iluminada pela doutrina espírita e pela cultura humanística
brilhava com grande magnitude, fazendo o povo crescer espiritualmente.
Herculano Pires foi mestre em Filosofia da Educação na
Faculdade de Filosofia de Araraquara e membro da Sociedade Brasileira
de Filosofia. Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais
do Estado de São Paulo e fundador do Clube dos Jornalistas Espíritas
de São Paulo, que presidiu por longos anos. Diretor da União
Brasileira de Escritores e vice-presidente do Sindicato dos Escritores
de São Paulo. Presidente do Instituto Paulista de Parapsicologia
(...). E, o que é mais importante: espírita desde os vinte
e dois anos de idade, ninguém no Brasil e no estrangeiro mergulhou
tão fundo nas águas cristalinas da Codificação
Kardeciana e ninguém defendeu mais e com mais competência
do que ele a pureza doutrinária (...)
(Do livro J. Herculano Pires, o Apóstolo
de Kardec, de Jorge Rizzini)
_______
“Hécate”
Hécate, filha do titã
Perseu, o resplandecente, e de Astéria, a donzela estelar, foi
a única sobrevivente da era titânica que manteve o seu
poder sob o domínio de Zeus. Honrada pelos mortais e pelos imortais,
era representada como deusa tríplice. Triângulo divino,
não apresentava a deformidade de um corpo com três cabeças,
mas a harmonia de três corpos unidos, como um grupo de três
jovens de costas voltadas umas para as outras.
As faces de Hécate olhavam o cosmos em três dire-ções.
Estava presente no mistério das encarnações e das
desencarnações. Vivia na Terra, mas descia aos infernos
e subia aos céus. Quando Deméter procurava sua filha Perséfone,
raptada por Hades, o deus infernal, Hécate saiu ao seu encontro
com um facho de luz e, arrebatando-a nos seus corcéis, levou-a
até o Sol. Deméter soube, então, na luz solar,
o destino da filha desaparecida.
Hécate, a deusa tríplice, no céu era a Lua, na
Terra era Diana, no inferno, Prosérpina. O mistério da
trindade, que é uma das mais antigas formas mitológicas,
encontrou em Hécate a sua mais poética expressão.
Invocavam-na para afastar as almas dos mortos, nos casos de possessão
ou loucura. Nas noites de luar, aparecia nas encruzilhadas, acompanhada
de almas errantes e de animais. para torná-la propícia,
ou para que auxiliasse as almas perdidas, ofereciam-lhe nas encruzilhadas
os resíduos dos sacrifícios aos deuses.
A deusa tríplice era também representada por três
caminhos cruzados. Os caminhos de Hécate conduziam aos três
planos do seu império cósmico: o mundo sub-terrâneo,
o mundo terreno e o mundo celeste. Deusa dos mistérios da terra
e do espaço, Hécate assemelha-se à doutrina tríplice
do Espiritismo, que pelos caminhos da ciência, da Filosofia e
da Religião, arranca Perséfone do hades, conduz Deméter
ao Sol e transforma os resíduos mitológicos em auxílio
para as almas e os homens.
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Mollo, Elio
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