Resumo:
Numa rápida análise socio-filosófica
da questão da identidade no espiritismo, procura-se demonstrar
que a vinculação do auto-reconhecimento espírita
exclusiva ou principalmente a conteúdos de um sistema de
crenças, por mais bem fundamentado, pode acabar efetuando
rupturas nos parâmetros éticos do espiritismo, gerando,
com isso, uma contradição própria das esferas
religiosas tradicionais. Propõe-se, como alternativa, a
vinculação prioritária da identidade espírita
a parâmetros éticos que possam, num quadro de emergência
pós-metafísica da filosofia social, ser garantidos
de forma universalista. Nesse sentido, defende-se que a opção
mais viável na atualidade é a adoção
de uma concepção procedimental da fraternidade,
em termos de uma ética alteritária.
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