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Resumo:
este texto discute, a partir de diferentes autores,
espíritas e não espíritas, e em face dos contextos
sócio-históricos, o papel do intelectual espírita
no Brasil. Parte-se da articulação teórica
weberiana da autonomização das racionalidades da modernidade
para examinar a inserção relativa do espiritismo nos
padrões iluministas e analisar a conformação
religiosa do movimento no Brasil. Em seguida, busca-se examinar
a posição contraditória que o intelectual espírita
ocupa nesse contexto de racionalidades em conflito. Empiricamente,
analisa-se a recente produção intelectual de pesquisadores
espíritas reunidos em torno da Liga de Historiadores e Pesquisadores
Espíritas, para concluir que (a) o diálogo entre religião
e ciência é constitutivo da dogmática doutrinária
espírita e (b) as possibilidades desse diálogo se
dão de forma conflitiva com os fundamentos da ciência,
exigindo dos intelectuais espíritas posturas mediadoras nem
sempre pacificadas, nem pela doutrina espírita, nem pela
articulação científica.
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