Há meio século,
quando fiz um estudo científico a seu respeito, baseado
nestas informações e em meus parcos conhecimentos
de professor de Física, comparei o perispírito ao
campo magnético de uma fita de gravação de
som e imagem que, na época pontificava como sendo o grande
invento para se gravar programas de TV. Evidentemente, resguardando
as respectivas características de um e de outro já
que o estudo seria comparativo e não correspondente.
Desde aquela época até a presente data, muita coisa
foi acrescentada ao conhecimento humano e as pesquisas científicas
no campo da existência da vida terrena revolucionaram por
completo todos os conceitos de que se dispunha para análise
deste assunto.
Todavia, no meio espírita brasileiro, os tradicionalistas
ainda se louvam em obras mediúnicas isoladas ou em suas
considerações particulares a respeito do texto do
codificador. Muitos insistem em considerações errôneas
e incompatíveis com o que a Ciência já descobriu
experimentalmente e que contraria algumas dessas mensagens mediúnicas
de Entidades famosas no dito meio espírita brasileiro.
A Física mudou muito com as novas descobertas, contudo,
de Kardec até então a mudança foi muito maior
neste campo e, com isso, conceitos científicos da época
usados por Kardec tiveram novas conotações que os
tradicionalistas insistem em não aceitar, esquecendo-se
de que tais atualizações se baseiam nas novas verdades
descobertas.