Quando o naturalista inglês
Charles Darwin lançou seu estudo ou teoria a respeito da origem
das espécies, na época, encontrou uma enorme oposição
religiosa porque, de fato, seus fundamentos se estribavam exclusivamente
em hipóteses deveras materialistas.
Apesar disso, ele apresentava farto documentário de suas observações
que, sem dúvida, davam cabedal para seus argumentos. Contudo,
abalava a hipótese de que Deus teria feito tudo à sua
vontade e cada coisa de per si. E, por outro lado, vinha corroborar
com o cavaleiro de Lamarck – nascido Jean-Baptiste de Monet
– em sua hipótese evolucionista.
Lamarck tinha sérios opositores entre os naturalistas, principalmente
porque nunca aceitara a classificação biológica
de Lineu e, com sua obra Filosofia zoológica lançara
contra si toda a fúria da Igreja. Sua hipótese de que
a vida houvesse surgido da primeira célula orgânica e
que tenha se transmigrado gradativamente para espécies imediatamente
superiores até chegar à condição de alga,
transformar-se em zoófitos e gradativamente evolver até
o primeiro vertebrado, era tido como heresia contra os desígnios
do Criador.
De fato, a Ciência primava pelo materialismo absoluto, apesar
da falta de subsídios. Contudo, para ela, ainda era mais compreensível
admitir que uma célula orgânica fosse a causa da vida
que supor a existência do Deus absoluto, religioso, dispondo
tudo a seu bel prazer, de forma tão incoerente.
A mudança começou com Werner Heisenberg, cientista alemão
que viveu durante o período nazista e muito lutou contra seu
predomínio despótico. Analisando a tese das emissões,
observou que determinadas partículas não obedeciam ao
mesmo comando, desviando-se da sua trajetória como se tivesse
vontade própria. Ele mesmo comparou-as a ovelhas desgarradas.
Murray Gell Mann, à frente do “acelerador fermi de partículas”
da Stanford University (EUA), ao equacionar a colisão de um
elétron com um pósitron, concluiu que essas partículas
agiam como se fossem comandadas por alguma ação externa
à energia universal.
Foi dessa forma que nasceu a hipótese da existência de
agentes estruturadores externos ao Universo e capazes de atuar sobre
a sua energia, modulando-a e dando-lhe formas ditas materiais. Estes
agentes, atualmente, são chamados de frameworkers.
A Hipótese da sua existência foi reforçada quando
o observatório Keck II, do Haway, descobriu que, em torno da
estrela Alfa Centauro, forças extracósmicas atuavam
sobre a poeira cósmica em seu entorno, dando início
à possível formação de um sistema planetário.
Estaria explicada a origem de tudo?
Neste caso, não apenas o homem teria alma – ou princípio
de vida espiritual, mas tudo dentro do Universo, até mesmo
a partícula elementar teria um princípio de vida não
biológica estruturado por um agente esterno ao próprio
Universo. E neste caso, a teoria da evolução das espécies
tomaria uma nova concepção a ser analisada, partindo
do pressuposto que esses agentes é que seriam os responsáveis
pela formação, a seu tempo, de cada espécie.