Impossibilitados de matar Deus, com base
em dados objetivos demonstrados racionalmente, os ateus só
podem fazê-lo por decreto: “Deus não existe”.
Acontece que desta forma ficamos diante de uma relação
de coação, onde um dos pólos impõe sua
forma de pensar. Esta é uma afirmação, não
provada, baseada num dogma de fé, uma ideologia racionalista.
Da falsa premissa, da inexistência de Deus, tiram suas conclusões.
O perigo é que delas surgem projetos de lei e decisões
judiciais.
Com o recente artigo publicado no
Jus Navigandi, fevereiro de 2008, se pode pensar que no Brasil estamos
caminhando para um Estado com “religião oficial”,
deixando de ser laico para ser ateu.
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10911
O que nos deixa perplexos é
que “se Deus não existe, tudo é permitido”,
desde o aborto até a eutanásia.
“Deus não existe”.
A afirmação choca até aquela criança pequena
que está em transição da heteronomia para a autonomia.
Ela responderia: “Deus não existe, porque não
quer!”
O Constituinte Original, no preâmbulo
da nossa constituição, deixou claro que o Estado é
laico, mas não é ateu:
"Promulgamos, sob a proteção
de Deus, a seguinte Constituição da República
Federativa do Brasil" (CRFB 88).
A mente do homem pode ser incapaz
de compreender a essência de Deus, mas pode procurar reconhecê-lo
através de seus atributos. “Os céus manifestam
a glória de Deus e o firmamento a obra das suas mãos”.
Nossa CRFB 88 consagra como direito
fundamental a liberdade de religião.
O Estado deve proporcionar um clima
de perfeita compreensão religiosa sem intolerância ou
fanatismo, não devendo existir nenhuma religião oficial,
mas sim a garantia ao livre exercício de todas elas.
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/sob-deus.html
Para os espíritas, há
uma Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as
coisas e o homem é conceituado como um ser de natureza biológica,
psicológica, social e espiritual. Um ser singular dotado de
historicidade e de livre arbítrio, encontrando-se em processo
evolutivo contínuo.
O espírito encarnado é
o agente que direciona toda a organização biológica,
podendo por ela ser influenciado, mas lhe dá finalidade. Como
conseqüência surge para nós o compromisso com a
formação integral do homem. Na sua educação
utilizamos conteúdos que valorizam a grandeza do espírito
imortal e empregamos métodos e técnicas que valorizam
a essência do ser.
Uma nova ordem de idéias é
necessária para uma nova ética comportamental. Para
Jesus foi imprescindível deixar a noção da imortalidade.
Esta é a base da doutrina do Cristo que a demonstrou, sob o
ponto de vista prático, em inúmeras oportunidades.
Hoje percebemos que sem o conhecimento
das diversas evidências científicas que apontam para
a imortalidade da alma, não tem sentido falar-se em regras
dirigentes da conduta, em escala de valores, em livre decisão.
Entre nós existem projetos
de lei que encontram forte oposição entre os que chegaram
a esta consciência desperta. Precisamos reconhecer que alguns
projetos equivocados poderão ser aprovados se o Estado for
ateu e não laico.
Existem interesses externos? Algumas
Fundações são apontadas.
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10911
Enfatizamos que não deve existir
nenhuma religião oficial, mas a garantia do livre exercício
de todas, incluindo a religião onde “Deus é o
individualismo e o paraíso se encontra no prazer material”.
Na atualidade, Sinhô poderia
dizer:
“Deus me livre dos políticos,
e seus cartões de crédito corporativo, de hoje em
dia! Desprezam o homem só por causa da orgia”.
Na fábula, onde os bichos de
boca grande não entrariam no céu, o sapo fazendo biquinho
foi “político” ao afirmar: “coitado do jacaré!”.
Num Estado ateu coitado do Zigoto!
Política é coisa complicada.
Vamos dar um exemplo.
Sobre o mensalão, o Supremo
Tribunal Federal (STF) terá que decidir sobre a oitiva do Presidente
(Lula). Isto porque o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ)
está no banco dos réus e decidiu arrolar o Presidente
(não sabia) como sua testemunha.
Alega o réu que falou sobre
o mensalão ao Presidente na presença de dois de seus
ex-ministros; do atual presidente da Câmara e ainda do atual
Ministro coordenador político do governo. Este coordenador
político é do PTB, onde o réu (Jefferson) é
presidente nacional.
O relator do processo no STF, que
vai tomar a decisão de arrolar Lula como testemunha, é
Joaquim Barbosa.
Em 7 de maio de 2003 o Presidente
encaminha ao Senado Federal o nome do senhor Joaquim Benedito Barbosa
Gomes, escolhido para exercer o cargo de Ministro do STF.
Política é difícil
de entender, mas “é a arte de produzir o bem de todos”.
Deus me livre do Estado Ateu e do aborto! Diz o espírito ainda
zigoto. O Ministério da Reencarnação adverte,
o ateu fundamentalista faz mal à saúde.