Saber é o supremo bem, dizia Léon Denis.
Pensando na felicidade humana, Dr. Bezerra afirma que a política
é a ciência de criar o bem de todos.
Já disseram que “o pior
analfabeto é o político, pois é da sua ignorância
que nasce o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é
o político vigarista e corrupto.” Para manter o estado
atual das coisas é importante preservar o número de
ignorantes, inconscientes, alienados. E as Religiões onde ficam
diante do seu papel de despertar consciências? E as escolas?
Professor Barros (1)
dizia: “o espírita deve ficar atento para não
repetir os erros do passado. Para tanto bastará lembrar os
períodos históricos de evolução das Religiões.”
“No início encontramos
a pureza original da fé; em seguida surge a organização
eclesiástica, que num outro momento sente a ambição
pelo poder temporal (decadência). O terceiro período
caracteriza a ausência de confiança na maternidade
do espírito. Deixa de ser movimento espiritualizante, para
se transformar em partido político de conquista do poder
temporal.”
“Sem a conscientização
de que há em nós um princípio inteligente eterno
e perfectível, nenhuma Religião ou Filosofia se liberta
do Poder Temporal e da Decadência Própria.”
Na Campanha da Fraternidade 2013
da CNBB a reforma política merece destaque, assim como em diversas
entidades civis, incluída a Ordem dos Advogados do Brasil.
Entre os espíritas não encontrei nenhuma manifestação
nesse sentido. Existe a pretensão de uma emenda popular. Por
outro lado, católicos e/ou juristas não falam muito
no voto facultativo. No entanto, propor o fim do voto obrigatório
sacudiria a política. Haveria de novo dependência de
emenda popular. Será que chegaremos a essa discussão
através da AVAAZ. Org (2)
Políticos do “milênio
passado” não estão interessados nessa ideia. Voto
obrigatório desobriga. Não obriga o candidato a cargo
eletivo a “convencer” o eleitorado. Com o voto facultativo
teriam que substituir a falsa propaganda e apresentar suas realizações
anteriores e propostas para o futuro melhor. O “Curriculum vitae”
ficaria exposto, com documentos comprobatórios. O voto compulsório
trabalha contra a conscientização do eleitor, que transformado,
educado, teria outro comportamento e se tornaria muito perigoso.
Um Centro Espírita não
pode ser comitê de campanha ou palanque de candidato, mas temos
que estar conscientes de que, quando votamos e o país toma
um rumo, somos responsáveis. (3)
Será que teremos a inflação domada?
Apagões? Imagina depois da Copa!
(1) http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/eleicao-antes-de-votar.html
(2) http://www.avaaz.org / http://www.avaaz.org/po/petition/Impeachment
(3) http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2013/02/dar-aos-pobres.html