(trecho inicial)
A maioria dos parapsicólogos
hoje acredita que a percepção extra-sensorial da parte
de uma pessoa viva, mesmo a de um tipo altamente complexo, seja suficiente
para explicar a evidência que algum de nossos predecessores,
embora não todos eles, usaram para apoiar a crença na
sobrevivência depois da morte. Porém estes julgamentos
normalmente são feitos considerando apenas as características
informacionais pelas quais pensa-se que uma pessoa morta forneceu
evidência de sua sobrevivência. Existem, no entanto, outros
tipos de dados cognitivos que podem indicar a sobrevivência
e que tão prontamente não pode ser explicado pela hipótese
de percepção extra-sensorial da parte de uma pessoa
viva. Refiro-me a correspondências entre os aspectos comportamentais
de uma pessoa morta, especialmente habilidades, e os de uma pessoa
viva; e a aspectos do corpo físico da pessoa morta, tais como
uma ferida, e a marcas ou deformidades de nascimento correspondentes
na pessoa viva. Muitos casos de reencarnação têm
características de uma destas espécies ou ambas. Tais
casos todos têm fraquezas devido à sua dependência
em testemunho humano, mas penso que em princípio eles podem
fornecer evidência importante de sobrevivência. Para ilustrar
descreverei o que eu considero o "caso perfeito" do tipo
reencarnação. (descreverei o caso no passado, mas deve
ser lembrado que eu não achei ainda o "caso perfeito.")