Espiritualidade e Sociedade





José Lucas


>   E nós, que fazemos pela paz?

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José Lucas
>   E nós, que fazemos pela paz?

 

 

Parece ser opinião unânime que o mundo está cada vez mais sedento de paz perante as inúmeras guerras que o perturbam, guerras essas a tomarem lugar desde o mundo íntimo do ser humano até aos palcos da guerra tradicional.

Parece ser opinião unânime que o mundo vive mergulhado na corrupção, corrupção essa geradora de inúmeras injustiças e desgraças morais e materiais.

Parece ser opinião generalizada que os maiores escolhos para a felicidade humana ainda são o egoísmo, o orgulho, como causas directas de muitos desastres morais na humanidade.

Guerra, corrupção, orgulho, egoísmo, são hoje a causa da desdita do ser humano, a que se poderiam juntar muitas outras deficiências morais que a humanidade ainda carrega.

Nascido para a felicidade, o homem teima em enveredar pelos caminhos que geram dor, sofrimento, desigualdade e consequentemente infelicidade.

Com um roteiro nas mãos para que pudesse ser feliz, pelo menos há dois mil anos, a humanidade ao invés de investir na estratégia do amor, da compreensão, da generosidade, da benevolência para com todos, prefere enviar para o arquivo dos documentos ultrapassados esse manual de conduta que Jesus de Nazaré nos deixou, para continuar teimosamente a investir numa estratégia que já provou não lograr a tão almejada felicidade, a estratégia do egoísmo, do orgulho, do olho por olho, dente por dente.

Numa altura em que a humanidade se vê ameaçada pelo terrorismo internacional, que consegue chocar os menos sensíveis, parece um paradoxo que essa mesma humanidade esteja a perscrutar o longínquo cosmos através de sofisticadíssimas sondas espaciais, estudando já uma maneira de tentar viajar até ao planeta Marte. Se por um lado vemos uma humanidade dotada de capacidades tecnológicas de ponta, capazes de servirem o ser humano, por outro, o homem não se esforçou ainda para evoluir no mesmo sentido, do ponto de vista ético, moral.

A Doutrina Espírita aparece assim há cerca de 154 anos para alertar a humanidade para as suas responsabilidades.

O homem que estuda o espiritismo, que o sente, que encontra nele as leis morais que gerem o Universo, não pode ficar indiferente às suas tendências viciosas e se for honesto busca transformar-se, busca melhorar-se intimamente, procurando ver em todo o ser humano um irmão perante Deus e como tal alvo preferencial da sua benevolência, gentileza, ternura, amizade, companheirismo.

Estudando a Doutrina Espírita (ou Espiritismo) o ser humano despe-se de conceitos ultrapassados como o racismo, a xenofobia, o sexismo, a discriminação social, pois sabe que amanhã numa próxima reencarnação ele poderá voltar na raça que agora despreza, no povo que agora combate, com uma polaridade sexual que agora espezinha, numa situação social que agora ignora, para que assim possa através da experiência directa valorizar aquilo que desprezou outrora junto dos seus irmãos na criação divina. O Espírita será sempre um amante da natureza, protegendo-a e tudo fazendo para não comprometer a qualidade de vida nesta nossa casa que se chama Terra, pois sabe que voltará a essa mesma Terra, encontrando-a como a deixar, poluída ou protegida.

Nos dias que correm, cada vez se faz mais imperativo o ensinamento de Jesus de Nazaré: «Não fazer ao próximo o que não desejamos para nós próprios», daí a nossa questão inicial: «E nós, que fazemos pela paz?»

 

Bibliografia:
Livros de Allan Kardec; www.adeportugal.org

 

Artigos espíritas no Jornal das Caldas, (Caldas da Rainha, Portugal)

 

Fonte: http://www.caldasrainha.net/lucas/index.php?option=com_content&task=view&id=32&Itemid=25

 

 

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