O Espiritismo
não tem ligações históricas com o Cristianismo,
embora tenha ligações lógicas. Disso depreende-se
que as estruturas organizacionais, em princípio, não
deveriam seguir os padrões historicamente estabelecidos pelos
diversos movimentos cristãos. Primeiramente porque a maioria
das igrejas cristãs acabou se organizando em torno de cultos,
o que o Espiritismo não tem.
A história demonstra que o
Cristianismo começou como um movimento totalmente descentralizado
e durante séculos essa descentralização de ações
e de poder foi sendo restringida. Com a Reforma Protestante, o cristianismo,
sob o ponto de vista organizacional, bifurcou-se. Pelo caminho de
centralização seguiu a Igreja Católica Apostólica
Romana, enquanto pelo da descentralização seguiram as
novas igrejas surgidas com a Reforma.
A Igreja Católica pôs
em prática uma estratégia organizacional que pretendia
torná-la uma única organização centralizada
em torno de uma pessoa, a qual todos deveriam se submeter. A imagem
que melhor reflete este plano é o de um grande e pesado monólito.
As igrejas protestantes, por sua vez,
se organizaram obedecendo a graus diferentes de descentralização,
porém, com exceção da Igreja Presbiteriana, que
tem o Rei da Inglaterra como seu líder supremo. As outras igrejas
buscaram amenizar a centralização, abrindo espaços
para a participação da membresia.
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