Miriam Verri Garcia; Maria José Rosado
> Liberdade em Clausura *
* O presente
artigo originou-se da dissertação de Mestrado de Miriam
Verri Garcia, defendida na PUC de São Paulo, em 2006, orientada
pela Profª Dra. Maria José Rosado. A dissertação
teve o apoio da CAPES e, este artigo, de bolsa de produtividade
do CNPq atribuída à Dra. Maria José Rosado.
Um agradecimento especial a Eliane Brito e a Rosangela Talib pelo
apoio técnico.
** Miriam Verri Garcia - Mestra em Ciências
da Religião pela PUC-SP e bacharel em Ciências Jurídicas
e Sociais pela PUCRS.
*** Maria José Rosado - Doutora pela
École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris;
docente do Programa de PósGraduação em Ciências
da Religião, na PUC/SP; pesquisadora do CNPq
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Resumo:
O artigo aborda a vida religiosa feminina em clausura no Brasil, buscando
identificar elementos que motivam mulheres, ainda hoje, a escolher esse
estilo de vida. O trabalho empírico foi desenvolvido junto a
um mosteiro de monjas da Ordem das Carmelitas Descalças, no estado
de São Paulo. Aplicou-se um questionário a toda a população
do mosteiro. Histórias de vida foram obtidas por meio de entrevistas
presenciais realizadas com cinco monjas. Partiu-se do princípio
de que essas mulheres realizam livremente a opção de viver
em clausura. Fatores biográficos e da estrutura familiar, bem
como uma possível ausência de perspectiva na vida dessas
mulheres aparecem, porém, como elementos definidores de suas
escolhas. As monjas, no entanto, nas conversas, visitas e entrevistas
realizadas, afirmam-se mais livres em seu mundo restrito, enclausuradas,
do que as pessoas que vivem no mundo. Esse sentimento delas
está expresso no título: Liberdade em clausura.
Teoricamente, a análise do material coletado orienta-se pelas
interrogações de gênero, enfatizando os mecanismos
de controle eclesiástico sobre o mosteiro, as normas estritas
da clausura, diferentemente do que ocorre com mosteiros masculinos.
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Fonte: REVER Ano 14 Nº 02 Jul/Dez
2014
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