Nova performance, por Érico Bomfim, do famoso fragmento de sonata
atribuído ao Espírito de Mozart
Érico
Bomfim
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fragmento de sonata atribuído ao Espírito de Mozart
Apresentamos nova performance,
por Érico Bomfim, do famoso fragmento de sonata atribuído
ao Espírito de Mozart
- O físico e professor Ademir Xavier
enviou texto abaixo com nova apresentação da Sonata atribuída
ao espírito de Mozart -
Em comemoração ao lançamento de 'O Livro dos Espíritos'
em 18 de abril, apresentamos nova performance, por Érico Bomfim,
do famoso fragmento de sonata atribuído ao Espírito de
Mozart. Essa composição foi recebido pelo médium
Brion D'Orgeval e tocada pela primeira vez pela Mlle. de Davans à
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas em abril de 1859, coordenada,
na época, por Allan Kardec. De Davans foi aluna de Frédéric
Chopin.
É preciso, antes, comparar essa exibição com a
do Sr. Enrique Baldovino durante 6a CEM na Espanha em 2011. O Sr. Enrique
foi entrevistado pela Júlia Nezu e pode-se encontrar esta entrevista
dele na web. Em que pese o excelente trabalho de resgate e tradução
de obras espíritas para o espanhol, o Sr. Baldovino executou
ao piano a obra num tempo errado que não permite a comparação
desta composição mediúnica com as obras de Mozart.
Isso demonstra o quão importante é a execução
precisa de obras mediúnicas musicais para fins de análise
e comparação. Acho que, com a nova exibição,
finalizamos o resgate desta importante obra histórica para o
movimento espírita, embora muitos não a conheçam.
Outros detalhes (inclusive com a partitura) podem ser encontrados no
blog:
Vejam a apresentação logo após a transcrição
do texto da Revista Espírita
O Espírito de Mozart acaba de ditar ao nosso
excelente médium, Sr. Bryon-Dorgeval, um fragmento de sonata.
Como meio de controle, este último o fez ouvir por diversos artistas,
sem lhes indicar a origem, mas lhes perguntando apenas o que achavam
do trecho. Cada um nele reconheceu, sem hesitação, o estilo
de Mozart. O trecho foi executado na sessão da Sociedade de 8
de abril último, em presença de numerosos conhecedores,
pela senhorinha de Davans, aluna de Chopin e distinta pianista, que
teve a gentileza de nos prestar o seu concurso. Como elemento de comparação,
a senhorinha de Davans executou antes uma sonata que Mozart compusera
quando vivo. Todos foram unânimes em reconhecer não só
a perfeita identidade do gênero, mas ainda a superioridade da
composição espírita. A seguir, com o seu talento
habitual, a mesma pianista executou um trecho de Chopin. (A. Kardec, Revue Spirite, Maio de 1859)