11/03/2022
Há 38 anos, em 09 de março de 1984,
desencarnava a médium Yvonne do Amaral Pereira
Em breve mensagem o professor, escritor
e pesquisador Pedro Camilo nos lembrou da desencarnação
dela e recordou o seu trabalho sobre a médium Yvonne Pereira
À pesquisa e divulgação
de sua vida e de sua obra, tenho dedicado a maior parte de minha
atual existência: desde janeiro de 1999, quando tinha apenas
17 anos, essa ligação mais se estreita e produz
bons frutos.
Ao longo desses 24 anos de divulgação, além
das palestras e seminários realizados no Brasil e em Portugal,
publiquei, até o momento, 5 livros sobre ela, que são:
- Yvonne Pereira: uma heroína silenciosa (2003);
- Pelos caminhos da mediunidade serena (2006);
- Devassando a mediunidade: estudo da obra de Yvonne Pereira (2009),
- Yvonne Pereira: entre cartas e recordações (2016);
- Tuti, a menina médium. Yvonne Pereira para crianças
(2017).
Que outras escritas ainda estarão por vir?
Receba, querida Yvonne, nossos pensamentos de gratidão!
Pedro Camilo
(mais abaixo, nesta página, capas
destes livros)
O expositor Sérgio
Thiesen publicou sobre ela no facebook:
Há 38 anos, em 9 de março
de 1984, desencarnava a amiga querida e médium D. Yvonne
do Amaral Pereira, no Rio de Janeiro.
D. Yvonne começou a escrever os ditados espirituais quando
ainda era jovem, porém sem revelar tal acervo ao público
até que, por insistência dos Espíritos e pela
chancela de Chico Xavier, ela submeteu os textos à Federação
Espírita Brasileira, que então cuidou de fazer a
publicação das obras, dentre as quais destacamos:
"Memórias de um Suicida" (1955): ditada por Camilo
Cândido Botelho (pseudônimo do famoso escritor português
Camilo Castelo Branco), sob a vistoria do Espírito Léon
Denis. Constitui-se num libelo contra o suicídio, descrevendo
em sua primeira parte, os sofrimentos experimentados pelos que
atentaram contra a própria vida. Na segunda e na terceira
partes focaliza os trabalhos de assistência e de preparação
para uma nova encarnação. Esta obra é considerada
um marco na bibliografia mediúnica brasileira e o melhor
exame sobre o suicídio sob o ponto de vista doutrinário
espírita;
"Nas Telas do Infinito": apresenta duas novelas: uma
atribuída ao espírito Bezerra de Menezes e outra
a Camilo Castelo Branco;
"Amor e Ódio" (1956): ditada pelo Espírito
Charles, enfoca o drama de um ex-aluno francês do Prof.
Rivail (Allan Kardec), o artista Gaston de Saint-Pierre, acusado
de um crime que não cometera. Após grandes padecimentos,
recebe os esclarecimentos elucidativos por meio de um exemplar
de "O Livro dos Espíritos", à época
em que este foi lançado pelo codificador;
"A Tragédia de Santa Maria" (1957): da autoria
espiritual de Bezerra de Menezes, ambientado em uma fazenda de
café em Vassouras, RJ. Trata da história real de
uma rica família escravocrata, sobre cuja uma tragédia
se abateu. Mostrando o ontem e o hoje, o romance de Bezerra é
destinado sobretudo "a essa juventude tão rica de
generosos pendores, tão enamorada de ardentes ideais quanto
desordenada e inconsequente em suas diretrizes, e a quem escasseiam
exemplos edificantes, lições enaltecedoras";
"Nas Voragens do Pecado" (1960): primeiro volume de
uma trilogia do seu guia, Charles, relatando a trágica
história do massacre dos huguenotes na Noite de São
Bartolomeu (23 de Agosto de 1572), ocasião em que a médium
vivenciava uma de suas reencarnações, então
na personalidade de Ruth-Carolina de la Chapelle;
"Ressurreição e Vida" (1963): do Espírito
Leon Tolstoi, compreende seis contos e dois minirromances ambientados
na Rússia dos czares;
"Dramas da Obsessão" (1964): ditado por Bezerra
de Menezes, compreende duas novelas abordando o tema obsessão;
"Sublimação" (1974): apresenta dois contos
ditados pelo Espírito protetor, Charles; um ambientado
na Pérsia e outro na Espanha, e três contos de autoria
de Leon Tolstoi, todos ambientados na Rússia;
"O Cavaleiro de Numiers" (1976): segundo volume da trilogia
de Charles, mostra outra encarnação da médium,
ainda na França, na personalidade de Berth de Sourmeville;
"O Drama da Bretanha" (1978): terceiro e conclusivo
volume da trilogia de Charles, que ilustra como a médium,
agora personalizando Andrea de Guzman, não consegue suportar
os embates de sua expiação e se suicida por afogamento.
De sua própria lavra, publicou duas obras de grande sucesso
no meio espírita, especialmente para apreciação
da mediunidade:
"Devassando o Invisível" (1963): a autora desenvolve
uma dezena de estudos sobre temas doutrinários, com base
em suas experiências mediúnicas;
"Recordações da Mediunidade" (1968): Yvonne
discorre sobre reminiscências de vidas passadas, arquivos
da alma, materializações, premonição
e obsessão.
Postumamente, seus escritos pessoais têm sido recuperados
e transformados em obras, por exemplo:
"À Luz do Consolador" (1997): coletânea
de artigos da médium originalmente publicados na revista
Reformador, entre a década de 1960 e a de 1980;
"Cânticos do Coração" (1994): coletânea
de artigos publicados no jornal Obreiros do Bem.
Toda renda de sua obra literária foi voluntariamente destinada
à FEB.
Yvonne partiu para a pátria espiritual em 9 de março
de 1984, quando se submetera a uma cirurgia de colocação
de um marca-passo, deixando um legado inestimável e gravando
seu nome no rol dos mais respeitáveis médiuns espíritas
de todos os tempos.
Vale recordar que ela nasceu em 24 de dezembro de 1900. Um presente
de amor a todos nós...
Abaixo capas dos livros escritos por
Pedro Camilo sobre Yvonne:
 
 

Fonte: facebook de Pedro Camilo e Sérgio
Thiesen
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