O espírita encontra na própria
fé - o Cristianismo Redivivo - estímulos novos para viver
com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência
recebem sopros poderosos de renovação.
A Terra não é prisão de sofrimento eterno. É
escola abençoada das almas.
A felicidade não é miragem do porvir. É realidade
de hoje.
A dor não é forjada por outrem. É criação
do próprio espírito.
A virtude não é contentamento futuro. É júbilo
que já existe.
A morte não é santificação automática.
É mudança de trabalho e de clima.
O futuro não é surpresa atordoante. É consequência
dos atos presentes.
O bem não é o conforto do próximo, apenas. É
ajuda a nós mesmos.
Deus é a Equidade Soberana, não castiga nem perdoa, mas
o ser consciente profere para si mesmo as sentenças de absolvição
ou culpa ante as Leis Divinas.
Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita
dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
As raízes das grandes provas
irrompem do passado - subsolo da nossa existência -, e, na estrada
da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque
berço e túmulo são, simultaneamente, entradas
e saídas em planos da Vida Eterna.
* * *
Pelo Espírito André Luiz.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Bênçãos de Amor. Lição nº
18. Página 73.
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