Espiritualidade e Sociedade






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Ciclos

 

Meus queridos irmãos de jornada, trabalhadores da Seara do Cristo,
Nossa senda mediúnica, assim como a própria vida, é marcada por ciclos. Há momentos de sol radiante, onde a clareza espiritual nos inunda e as comunicações fluem com leveza, trazendo alegria e aprendizado. Sentimos então o calor da fé nos aquecer e a certeza do amparo espiritual nos fortalecer.

Mas também há as estações mais úmidas, os dias de chuva que podem parecer toldar nossa visão e trazer consigo uma sensação de introspecção, até mesmo de desafio. A água que cai do céu, por vezes em torrentes, pode nos convidar a recolhimento, a um olhar mais atento para o nosso interior.

É nesses momentos, meus amigos, que reside uma beleza profunda e um aprendizado valioso. A chuva, assim como as dificuldades que porventura se apresentem em nosso caminho mediúnico, não vêm para nos deter, mas sim para nos transformar. Ela lava a poeira acumulada, fertiliza a terra do nosso espírito e nos convida ao crescimento.

Aceitar a chuva é abraçar a oportunidade de renovação. É compreender que, assim como a natureza se revigora após a tempestade, também nós podemos emergir mais fortes e purificados das provações. É no silêncio dos dias chuvosos que muitas vezes escutamos com mais clareza a voz suave da intuição e a sabedoria dos bons espíritos.

Que não nos deixemos abater pelo céu nublado ou pelo ritmo mais lento que a chuva por vezes impõe. Que possamos enxergar em cada gota a bênção da purificação, a chance de exercitar a paciência e a perseverança, virtudes tão caras ao nosso trabalho mediúnico.

Lembremos sempre que, após a chuva, o sol sempre retorna, trazendo consigo um novo ciclo de luz e aprendizado. E que, em todas as estações, em todos os momentos, a bondade divina nos envolve e nos ampara em nossa jornada de serviço e amor.


Com fraterno abraço,

Um companheiro de ideal.

 

 

 

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