A proposta apresentada neste trabalho é fazer
uma discussão sobre a religiosidade em Sócrates, tomando
como referência o que está dito ou subentendido a esse
respeito em alguns diálogos platônicos e no Teages,
investigando até que ponto, ao questionar seus interlocutores
em busca dos verdadeiros conceitos sobre as virtudes encontradas no
homem, Sócrates vincula seu método (elenchos)
a um conceito religioso implícito da alma e qual a influência
da voz que o acompanhava em suas decisões. Assim sendo é
possível ver no projeto da busca da verdade do filósofo,
que ele considerava "missão sagrada", fundamentos que
caracterizam uma profunda religiosidade? Suas decisões para ajudar
os interlocutores tinham ajuda explícita de um espírito
(daimon), ou seja, Sócrates era médium? Podemos
considerar o conteúdo do item IV de O Evangelho Segundo o
Espiritismo (Sócrates e Platão, precursores da ideia
cristã e do Espiritismo) como referência para justificar
a mediunidade de Sócrates?
Para responder tais questões será necessário
cotejar possíveis aproximações entre a influência
recebida por Sócrates do seu daimon e os princípios
mediúnicos elaborados por Allan Kardec. Pretende-se ainda que
o tema estudado nesse perspectiva possa oferecer alguma contribuição
à pesquisa do pensamento religioso no período clássico
grego, a partir dos exemplos dados por Platão.
*o livro pode encontrado no Centro de
Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo - Eduardo
Carvalho Monteiro (CCDPE-ECM) - http://www.ccdpe.org.br -
LOCAL Centro de Cultura, Documentação
e Pesquisa do Espiritismo “Eduardo Carvalho Monteiro”
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