Ademir
L. Xavier Jr.
> Os vivos e os mortos na sociedade medieval
Sem
indagarem se tais contos, despojados dos acessórios ridículos,
encerram algum fundo de verdade, essas pessoas unicamente se impressionam
com o lado absurdo que eles revelam. Sem se darem ao trabalho
de tirar a casca amarga, para achar a amêndoa, rejeitam
o todo, como fazem, relativamente à religião, os
que, chocados por certos abusos, tudo englobam numa só
condenação.
A. Kardec, 'O Livro dos Médiuns',
Primeira Parte, Capítulo 1, 'Há Espíritos?'
Eis a criança investida da função
de médium, e seus vaticínios, de início
reservados ao círculo dos vizinhos, logo são recolhidos
e explorados pelos clérigos. Um desses últimos
chega mesmo a substituí-la para traduzir, sob forma adequada,
as verdades de além-túmulo.
J.-C. Schmitt, ref. 1, p. 112
Todas as épocas da humanidade testemunharam
a existência de fenômenos invulgares, ocorrências
incomuns ou insólitas que participaram e foram incorporadas
ao imaginário e à cultura de povos. Frequentemente,
cientistas humanos analisam narrativas antigas onde vestígios
alterados segundo a ótica de uma determinada época
aparecem. Esse é o caso da obra de Jean-Claude Schmitt
(1999) "Os vivos e os mortos na sociedade medieval"
com tradução de Maria Lúcia Machado e editado
pela Companhia das Letras (Ref. 1).
Há que se distinguir dois aspectos após a leitura
dessa obra de Schmitt:
-
Aspecto sociológico ou relativo às
ciências sociais (historiografia) que cuidam de interpretar
as narrativas culturais que formam as crenças e que
embasam uma 'teoria' ou explicação sociológica
para as narrativas (Ref. 2);
-
Aspecto fenomenológico: ao leitor
que conhece a fenomenologia espírita não deixa
de ser no mínimo curioso observar as várias
ocorrência descritas por Schmitt e correlacionar a fontes
que atestes sua origem mediúnica (e, portanto, fenomenologicamente
real).
O mais interessante de uma leitura espírita da obra de
Schmitt é que muitos detalhes passam desapercebidos do
historiador, que está interessado na sua teoria histórica
para os fatos. Sabemos que a história não é
uma ciência exata e suas afirmativas dependem bastante das
interpretações e das 'escolas de pensamento' que
a influenciam. Portanto, analisar a obra de Schmitt (mesmo que
muito brevemente como fazemos aqui) é um exercício
interessante de aplicação do conhecimento espírita.
Ao apontar a origem fenomenológica das narrativas, nossos
comentários reforçam o aspecto historiográfico,
mostrando como elas foram interpretadas e recontadas ao longo
do tempo, que é objetivo da obra de Schmitt. O fenômeno
de interpretação social e cultural é, assim,
tão real como aquele que lhe dá origem. Mas, é
preciso separar cada componente, cada contribuição
do fenômeno psíquico, segundo ele nos parece hoje,
para que se possa conhecer aquele, histórico, que lhe deu
origem. Isso possibilita compreender desdobramentos históricos
que não são aparentes na narrativa e que jamais
poderiam ser descobertos pelo historiador desprovido do conhecimento
relativo à fenomenologia das ocorrências espíritas.
Estamos diante assim de futuras aplicações do conhecimento
espírita que apenas vislumbramos a partir de uma análise
muito limitada como a que aqui fazemos. A obra em apreço
é composta de nove capítulos:
1) A rejeição dos fantasmas;
2) Sonhar com os mortos;
3) A invasão dos fantasmas;
4) Os mortos maravilhosos;
5) O bando Hellequin;
6) O imaginário domesticado?
7) Os mortos e o poder;
8) Tempo, espaço e sociedade;
9) Figurar os fantasmas.
Por ser relativamente densa, escolhemos alguns trechos da narrativa
que denunciam a origem psíquica (mediúnica) das
narrativas analisadas por Schmitt.
Castelo do imperador Carlos IV em Praga do
século XIV.
Esta construção foi palco de um curioso incidente
de efeitos físicos. Com o tempo, a narrativa de Carlos
se transformou no 'sonho do imperador',
não obstante todos os cuidados que ele teve em certificar
a veracidade do ocorrido.
Alguns exemplos
Manifestações físicas
Um exemplo interessante, que demonstra também como relatos
são modificados ao longo do tempo, foi o 'sonho' do Imperador
Carlos IV (p. 56):
Esse tipo de relato autobiográfico
de fantasma parece muito raro. No entanto, pode-se relacionar
com ele o relato bem mais tardio que o próprio imperador
Carlos IV (1348-1378) fez, em latim, de uma agitada noite passada
em seu castelo de Praga. Seu quarto encontra-se na parte antiga
do castelo. Seu companheiro Buchko ocupava um outro leito no
mesmo quarto que, apesar da noite, está muito claro pelo
fogo que arde na lareira e pelas numerosas velas acesas. Todas
as portas e janelas estão fechadas. Mas, mal os dois
homens adormecem, um rumor de passos no quarto os desperta.
O imperador ordena que seu companheiro se levante, mas este
não vê nada de anormal; antes de deitar-se novamente,
ela atiça o fogo, reacende os círios e bebe uma
taça de vinho que recoloca perto de uma grande vela.
Contudo, mais uma vez o imperador ouve alguém que vai
e vem, embora ninguém esteja visível. Depois,
de súbito, a taça recolocada por Buchko é
projetada como por uma mão invisível por cima
do leito deste contra a parede, antes de voltar a cair no meio
do aposento. (3)
O próprio imperador tomou todas as precauções
para atestar a veracidade do ocorrido, que tem todos as características
de uma manifestação de efeitos físicos e
que foi descrita de forma semelhante em inúmeros outros
relatos. Mas, o que aconteceu muito tempo depois? A narrativa
de Carlos IV foi contada e recontada inúmeras vezes, até
que atingiu uma versão em que o demônio apareceu
para o imperador em um sonho. O processo de transformação
de uma história real, baseada em fenômenos que hoje
são conhecidos, foi paulatinamente apropriado pela Igreja
e satanizado para servir a outros propósitos. Em várias
outras passagens de documentos da época, essa história
é conhecida como o 'sonho do imperador' e teria sido assim
narrada hoje não fosse os documentos oficiais do monarca
Carlos IV.
Manifestações de Espíritos
em Beaucaire, França, em 1211: uma "pequena codificação"
em pleno século XI?
A cidade de Beaucaire no sul da França
(Languedoc-Roussillon) é o ambiente dos relatos de Gervais
de Tilbury.
Trata-se de comunicações do Espírito de um
rapaz, Guillaume, a sua prima depois de sua morte em uma briga
em 1211.
O clero local instaurou um verdadeiro tribunal com perguntas e
respostas ao Espírito de Guillaume que, auxiliado por seu
Espírito protetor, fornece respostas.
A narrativa foi adaptada para servir às concepções
da época e reforçar a ideia do purgatório
na Doutrina Católica.
O episódio conhecido
como 'o fantasma de Beaucaire' foi compilado por um contista medieval,
Gervais de Tilbury (p. 106 do livro de Schmitt), e narra a história
de Guillaume, natural de Apt, morto em uma briga e que aparece
a sua prima adolescente em 1211. A narrativa apresenta Guillaume
em aparições no quarto da menina, vestido em andrajos
e clamando por orações por sua alma. Pode-se identificar
a natureza da manifestação através da jovem
médium, mas a maneira como é contado e, principalmente,
interpretado os ditados do morto, segue rigidamente a crença
da época, que via nele uma alma em busca de orações
por sua salvação. Entretanto, algumas características
do relato são interessantes do ponto de vista espírita:
as aparições começam três ou cinco
dias após a morte de Guillaume que foi violenta; a jovem
sente medo ao entrar em contato com o seu primo e sua conversa
é acompanhada pelos pais, que ouvem apenas a voz da menina;
várias pessoas aparecem desejosas de 'conversar com o morto'
por intermédio da médium;o clero local toma posse
do fenômeno e instaura o que Schmitt chama de inquisitio
para testar o morto; muito interessante: o morto é acompanhado
pela figura de São Miguel que, no simbolismo da época,
representa seu Espírito protetor (uma entidade de caráter
mais elevado); ao ser instaurado um tribunal para questionar o
fantasma, São Miguel é quem, na verdade, dita ao
Espírito de Guillaume as mensagens. Vemos então
a figura de um Espírito de natureza inferior (Guillaume)
que serve de intermediário entre a médium e um Espírito
mais elevado. Segundo Schmitt (todos os
itálicos são meus, 3):
O defunto confirma em primeiro
lugar o horror da morte. A própria palavra lhe é
insuportável e o espírito conjura a jovem a falar
dela apenas por eufemismos, empregando o termo "trespasse"....O
morto recorda as angústias de seu trespasse: viu
os anjos bons e os anjos maus disputar sua alma até
que os primeiros vencessem. Esse combate faz as vezes, então,
de julgamento particular da alma, sem que seja mencionado
uma intervenção do Cristo nem mesmo da Virgem...
(p. 109)
Ao fim de alguns dias, as almas dos que não são
nem santos nem condenados vão para o purgatório,
designado, assim, desde o começo do século XIII,
por um substantivo. Esse purgatório é aéreo,
o que pode corresponder a uma das localizações
por vezes alegada do purgatório, mas que o designa sobretudo,
na lógica desse relato particular, como um lugar provisório...(p.
109)
Falando de suas próprias experiências, ele descreve
sobretudo a condição das almas no purgatório
aéreo. Esse 'lugar' está sujeito a um tempo análogo
ao tempo terrestre, com uma alternância de dias e de noites
(mas ali as noites são menos escuras do que na terra)
e, para as almas penadas, um repouso sabático, entre
a noite do sábado e a noite do domingo... O nome de São
Miguel não designa um anjo particular, mas uma função
de proteção das almas penadas: a cada uma, seu
"São Miguel". O do defundo Guillaume sopra-lhe
as respostas que ele deve dar à prima ou ao padre.
(p. 109)
No purgatório as almas experimentam um alívio
progressivo, apressado pelas preces, esmolas, missas dos
vivos e também pela aspersão de água benta.
(p.110)
O fantasma insiste muito em suas faculdades sobre-humanas
de visão, ou mesmo de previsão. As almas
vêem tudo o que se faz na terra. (p. 110)
O fantasma mantêm-se muito perto dos vivos, no mais das
vezes à revelia deles. Mas, com a força da autorização
divina, ele pode aparecer em dois lugares e de modos diferentes.
(p. 110)
Eis a criança investida da função de
médium, e seus vaticínios, de início reservados
ao círculo dos vizinhos, logo são recolhidos e
explorados pelos clérigos. Um desses últimos chega
mesmo a substituí-la para traduzir, sob forma adequada,
as verdades de além-túmulo. (p. 112)
Conforme explicado por Schmitt em sua obra,
o relato do fantasma foi sistematicamente modificado para se adaptar
às teses medievais católicas de um fantasma como
a imagem de um morto, de sua adequação doutrinária
à Igreja (o morto Guillaume afirma que é favorável
à matança dos Albingenses)
etc. As sementes de instruções de além-túmulo
foram lançadas, mas caíram em solo infértil
e foram adaptadas para seguir ao imaginário e o interesse
religioso da época.
A abadia
de Cluny na França. Segundo Schmitt, o modelo de
sufrágio pelos mortos, a comemoração do 2
de novembro, foi uma 'inovação clunisiana'.
As práticas se instauraram depois da constatação
das evidências de comunicação e intercâmbio
oriundas de diversos relatos medievais, muitos deles no interior
de mosteiros como o de Cluny.
Conclusões
Além dos exemplos acima,
outros muito interessantes, falam da existência de manifestações
mediúnicas extensivas em mosteiros medievais (ver o exemplo
de Gertude do mosteiro de Hefta, p. 58, uma abadessa cisterniense
que teve visões extáticas com presença de
entidades desencarnadas em 1261), da diferença entre os
relatos de aparição e o 'sonhar com os mortos',
a coleção de relatos de aparição de
mortos na abadia beneditina de Marmoutier em 1137 (p. 86), e muitos
outros. A narrativa de Schmitt está de acordo com suas
teses históricas, mas, como dissemos, é interessante
uma leitura espírita, que permite adicionar outras informações
quanto à origem fenomenológica de tais relatos medievais.
Esses relatos são hoje interpretados livremente por historiadores,
que tentam adaptar suas teorias para explicá-los como produtos
do imaginário humano. De fato, os desdobramentos, com certeza,
estão vinculados às crenças da época,
mas a gênese dos relatos não é (4),
gênese que ficou impregnada por essas mesmas crenças.
Fica patente que inúmeros fenômenos psíquicos
durante toda a idade média foram registrados, e incorporados
à cultura local na França (que é a região
de estudo de Schmitt) através do clero. Os relatos lidos
nos documentos preservados demonstram as distorções
(como no caso do 'sonho do imperador' Carlos IV), os exageros
e sua total aderência à crença católica,
embora não de uma maneira uniforme, quando muitos dos relatos
serviram para desenvolver teses que até então não
existiam. A ideia do purgatório, sem dúvida, é
a mais notória delas. Essa foi uma ideia que amadureceu
aos poucos, com base na observação de fatos mediúnicos
em abadias como Cluny, Marmoutier, através das chamadas
'visões monásticas' e outros relatos seculares de
visão dos 'mortos', o que atesta a sua contínua
comunicação com o mundo dos vivos desde tempos imemoriais.
Jean-Claude Schmitt
Referências
1. Schmitt, Jean-Claude (1999). Os vivos e os mortos na sociedade
medieval. São Paulo, Companhia das Letras. O original tem o
título: Les Revenants: les vivants et les morts dans la
société médiévale (Gallimard, 1994);
2. Sobre esse aspecto, nossos leitores poderão consultar a
crítica de Eduardo H. Aubert do FFLCH da USP. (Aubert, Eduardo
H. (2001), Rev. hist. n.145, São Paulo, dezembro 2001, (versão
impressa ISSN 0034-8309));
3. Consultar o livro de Schmitt (1) sobre todas as referências.
4. Isto é, a gênese dos relatos está ligada à
fenomenologia mediúnica.
Fonte:
http://eradoespirito.blogspot.com.br/2013/09/livro-vi-os-vivos-e-os-mortos-na.html
Visitem
o blog do autor: Era do Espírito
- http://eradoespirito.blogspot.com.br
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