Ademir
L. Xavier Jr.
> Cartas Psicografadas - Pragmática e intenção
em psicografias de Chico Xavier
Esta é
a tradução do artigo original publicado na revista 'Paranthropology',
2 (1), 2011. p. 35-47.
- Paranthropology - http://paranthropology.weebly.com
-
1a. parte
Minha intenção aqui é apresentar a mediunidade
de Chico Xavier em psicografias de recém falecidos. Como
físico, deveria explicar os mecanismos envolvidos nessa mediunidade,
como a mente do médium pode adquirir informação
oculta que é tão abundante em psicografias, quais
são as condições e exigências envolvidas
no fenômeno, como a informação pode ser obtida
dessa forma etc. Essa é uma tarefa muito difícil e
busquei inicialmente invocar a teoria da comunicação
(Griffin, 1987), assumindo que a informação está
em algum lugar e que muitos detalhes do processo são bem
compreendidos. Minha tentativa inicial mostrou a precariedade dessa
abordagem. Além de ser um fenômeno humano, cada caso
de mediunidade é único e tem suas próprias
peculiaridades, requisitando estudo dedicado. Tal característica
não permite enquadrar a mediunidade em categorias bem definidas
o que parece ser importante na fase pre-científica de uma
disciplina.
Espero também que tal narrativa despretenciosa possa motivar
outros estudos de caráter antropológico (Koyama, 2006)
ao redor da figura de Chico Xavier e sua obra, que é pouco
conhecida fora do Brasil. Uma vez que o ponto de vista cético
é bem conhecido, não procurarei fazer qualquer tentativa
de teorização, pois minha intenção aqui
é descrever o fenômeno como ele se manifesta, junto
com alguma informação sobre o contexto em que eles
foram produzidos.
A moderna teoria da informação (Shannon, 1949) tem
como objetivo fornecer um modelo para o processo de comunicação
entre duas entidades - emissor e receptor - no qual influências
do ruído e outras interferências na transferência
de mensagens são levadas em consideração. Para
ser viável, o processo exige uma fonte de informação
(emissor ou remetente), uma mensagem (codificada usando um protocolo
conhecido tanto pelo emissor como pelo receptor - a linguagem) e
um alvo (destinatário, receptor). Além disso, a mensagem
é transferida do remetente ao destinatário através
de um meio. Tanto a linguística como a semiologia (Cobley,
2001) tem como objetivo o estudo da comunicação, fornecendo
teorias mais adequadas para a compreensão de sinais e outros
aspectos relacionados ao processo de comunicação,
além daqueles que são explorados mecanicamente na
abordagem de Shannon e outros (Bosco, 2006; Rigotti, 2006).
Dada uma mensagem, podemos nos interessar particularmente pelos
elementos chave que resultam na identificação da verdadeira
natureza da fonte de informação. Sabe-se (Chaski,
2000; Kopka, 2004) que, dependendo do meio usado para a transmissão,
a mensagem pode conter elementos suficientes que permitem a identificação
do emissor, um assunto para a recém criada línguistica
forense (Chaski, 2000; Olsson, 2008). Tomemos, por exemplo, a tarefa
de identificar a autoria de uma carta escrita por um amigo que se
mudou recentemente para a Austrália. Nela eu encontro sinais
gráficos, morfológicos, sintáticos, semânticos
e outras estruturas pragmáticas (Akmajian, 2001) que me permitem
identificar facilmente meu amigo como seu autor.
No nível mais elevado ou da pragmática (Cutting, 2002),
além do significado aparente, a mensagem é composta
de tal forma que somente o destinatário tem capacidade de
compreender realmente seu conteúdo. Por exemplo, meu amigo,
sabendo de meu pouco interesse em visitar a Austrália, descreve
em cores vivas as belas paisagens daquele continente, a fim de atualizar
minhas impressões e mudar minha opinião sobre ir visitá-lo
na Austrália. Se outra pessoa ler suas descrições,
ele provavelmente não conhecerá sua verdadeira intenção
tão só pela leitura das frases. Embora a morfologia,
a sintaxe e a semântica sejam as mesmas para todos, isto é,
elas são publicamente disponíveis, a pragmática
é um aspecto privado do protocolo de comunicação.
Em todo processo de comunicação desse tipo, competência
pragmática (capacidade do autor em passar informação
de conteúdo privado ao seu destinatário) é
um fator importante para a identificação da fonte
da mensagem (Borg, 2006).
Embora fenômenos psíquicos apresentem-se como anomalias
para o pensamento científico contemporâneo e como fraudes
para grupos céticos (aqui fazemos distinção
entre ciência e ceticismo), eles sempre se manifestaram prima
facie como processos de comunicação (Rock, 2008a;
Beischel, 2007). Esse aspecto tem sido repetidamente desconsiderado
por pesquisadores dos fenômenos psíquicos (Beischel,
2009) que não aceitam a idéia de que informação
de caráter psíquico possa ser gerada fora da mente
do médium (Braude, 2003a; Wales, 2009). Parece, então,
razoável usar a semiologia e a linguística (Wales,
2009) para reafirmar ou não a autoria de muita informação
de natureza psíquica de qualidade em uma tentativa de se
atestar a natureza da fonte.
Entre a variedade de processos inteligentes de natureza psíquica
(em contraposição às manifestações
físicas), a psicografia (Oxon, 1848; Braude, 2003b) apresenta-se
como uma evolução de formas primitivas e mecânicas
de comunicação tais como a tiptologia e o uso de pranchetas
(Kardec, 2000b). Composições produzidas por via psicográfica
(incluindo poesia) são conhecidas em países de língua
inglesa (veja o caso Patience Worth em Braude, 2003b; Casper, 1916),
embora em caráter menos extensivo do que sua contraparte
sonora, a 'psicofonia' (capacidade de falar mensagens de conteúdo
paranormal) que também se produziram por toda a parte.
No Brasil, a pratica da psicografia é muito popular no movimento
espiritualista local conhecido com Espiritismo e fundado por H.
L. D. Rivail, um pedagogo francês também conhecido
como Allan Kardec (Kardec, 1985). Kardec escreveu um tratado sobre
mediunidade (Kardec, 2000a) nos início da pesquisa psíquica
na Europa e lançou os princípios do Spiritisme no
'Livro dos Espíritos' (Kardec, 1996). Em seu aspecto religioso,
o Espiritimo de Kardec, além da ênfase na mediunidade
que se tornou uma prática espírita, também
incorporou a crença na reencarnação como forma
de evolução da alma (Chibeni, 1994). Tal ambiente
de aceitação franca da realidade da comunicação
dos Espíritos e reencarnação constitui-se em
um campo fértil para o desenvolvimento da mediunidade ativa,
em particular de caráter psicográfico.
Fonte: http://eradoespirito.blogspot.com/2011/03/cartas-psicografadas-13-pragmatica-e.html
-
2a. parte
Neste contexto, a figura mais importante do movimento espiritualista
brasiliero é Franciso Cândido Xavier (1910-2002),
também conhecido como Chico Xavier. Tendo passado por uma
infância não privilegiada, publicou mais de 400 livros
entre 1925 e 2001, além de ter produzido milhares de cartas
de conteúdo paranormal. Entre seus livros, trabalhos poéticos
e literários de autores portugueses e brasileiros do final
do século 19 devem ser destacados (Xavier,
1935; Xavier, 1938), implicando em outra dimensão
na análise do fenômeno mediúnico, o da estética
(Rocha, 2001). Limitações
de espaço nos impedem de discutir aqui a questão da
poesia nos trabalhos mediúnicos de Chico Xavier. Sua vida
foi tema de um filme recente (Filho, 2010;
Grumback, 1910), mas, mesmo assim, suas obras são
pouco conhecidas fora do Brasil.
Aqui apresentamos uma tradução não publicada
em inglês (1) de uma mensagem
psicografada por C. Xavier atribuída a um recém falecido
(Arantes, 2008a). O objetivo dessas
cartas era dar consolo espiritual a pais e parentes que o procuravam
por informações de seus filhos e parentes falecidos.
Algumas considerações sobre o ambiente e o contexto
em que as mensagem foram obtidas seguem:
1. De acordo
com regras de conduta aceitas no Movimento Espírita de
orientação Kardecista, destacamos o caráter
voluntário dos trabalhos produzidos, isto é, ausência
de quaisquer taxas para a realizações das sessões.
Os direitos autorais de todos os livros psicografados foram doados
pelo autor a trabalhos de assistência social e outras obras;
2. A mediunidade
de C. Xavier foi similar em grau e ostensibilidade ao da Sra.
Piper (Piper, 1929; Braude, 2003c).
Ele era capaz de produzir manifestações tanto de
caráter físico como inteligente, com preferência
por psicografias.
3. Sua mediunidade
pode ser dividida em várias fases. A que trataremos aqui
que se inicia em 1960 foi caracterizada pela visita de familiares
buscando informações por parentes recém falecidos.
Uma pequena parte dessas cartas foi publicada (Arantes,
1981; 1982a; 1982b;1984a; 1984b; 1986; 1988;1990; 1998;2008a).
4. O ambiente
em que se encontrava o médium durante essa fase era composto
por pessoas de uma ampla variedade de classes sociais e crenças
religiosas, a maioria inconsciente de mecanismos envolvidos na
produção dos fenômenos. Devido ao caráter
excepcional das manifestações, grande quantidade
de pessoas o procuravam em busca de informação gratuitas
de seus parentes, e faziam isso com pouco ou nenhum contato anterior
com o médium.
5. A maior parte
das cartas eram produzidas em Português, que era o idioma
nativo do médium. Mas comunicações em outros
idiomas foram obtidos (p. ex., italiano,
(Perandrea, 1991) e inglês).
6. A assinatura
do emissário era reproduzida de alguma forma no final de
várias cartas. Tal fato permitiu a realização
de estudos comparativos (Perandrea, 1991)
usando análise grafoscópica.
7. As cartas
não eram obtidas de forma instantânea. Em alguns
casos, eram obtidas em uma primeira visita, em outros um intervalo
de várias semanas ou meses era necessário.
8. Em muitos
casos, mais de uma carta era obtida.
9. Nunca
tendo encontrado o médium antes, parentes confirmaram que
eles frequentemente eram chamados por seus nomes próprios
por ele em uma primeira visita. Nome de parentes falecidos eram
também citados, alguns não reconhecidos inicialmente
pelos familiares, mas apenas após buscas ou pesquisas subsequentes.
É reconhecidamente difícil registrar e confirmar subsequentemente
a informação em comunicações de natureza
psíquica (Braude, 2003c). Entretanto,
as cartas de C. Xavier representam uma ocasião ímpar
por se dirigirem a parentes que podem, eles mesmos, fornecer 'elementos
de identificação'. Por exemplo, muitas cartas eram
assinadas e, no exemplo abaixo, o emissor (falecido aos 20 anos
de idade) deixou uma assinatura que, de acordo com sua mãe,
era semelhante a de seu filho aos 8 anos de idade.
Entretanto, para todos os pais que se entrevistaram,
a evidência autoral vem da competência pragmática
exposta nas cartas que revelam informação que somente
era conhecida por por um conjunto restrito de pessoas. Em muitas
ocasiões as cartas revelam um conhecimento tácito
de certas situações que era difícil de se obter
por meios normais. De particular importância é a citação
de nomes de personalidades falecidas cujos nomes exigiram posterior
confirmação para sua validação (em muitos
caso, nomes estrangeiros). Mais incrível ainda é o
fato do emissor revelar conhecimento de sentimentos privados experimentados
por pais e parentes anteriormente a emissão da mensagem.
A carta abaixo é um exemplo de comunicação
psicográfica por C. Xavier obtida em Uberaba/MG, no dia 1
de Janeiro de 1979 assinada por G. Patrick Castelnaud (24/1/1958-11/3/1978)
que faleceu de um acidente de carro. Sua mãe recebeu esta
carta após uma segunda visita à Uberaba, localizada
a 800km do lugar do acidente e residência da família.
Mamãe Christine (1),
abençoe-me.
Tudo bem. Chegada em paz. Sabe
o que sucedeu? Reamente não regressei de Itaipava (2).
Retornei da guerra. Felizmente.
Diga ao meu pai, a nossa Chantal (4)
e a nossa Ninon (5) que prossigo.
Tudo prossegue. É a vida de que se cogita ainda mesmo quando
nossas capas físicas se estendam estraçalhadas nos
acientes.
Ontem, o campo da resistência e luta. Agora, é a
região de pas reconquistada.
Avise à vovó ‘chéri gand-mère’
Fernanda (6) e ao vovô Mogliocco
(7) que estou bem. De uma paisagem bonita como a nossa, me transferi
para outra. Graças a Deus, a gerra para mim terminou.
Aqui tudo mamãe Christine, foi reajuste. Não culpem
a ninguém(8). Minha outra avó Margueritte (9)
está me ensinando a compreender. Aina vacilo nas lições.
Mas o importante é que estou na escola.
Mãezinha, lance tudo o que é recordações
de infância no esquecimento (10).
Papi Gerard (11) está certo,
somos todos irmãos. Não existem adversários.
Existem os filhos de Deus e todos nos pertencemos uns aos outros.
Console a querida Chantal (12). A
vida pede compreensão e não entende qualquer animosidade
de nossa parte contra ela.
Tudo é belo na obra de Deus (13).
O dia e a noite, a alegria e o sofrimento, o barco e a estrela,
e até o próprio mal existe por bem, ainda interpretado
para a essência positiva que nos transforma as dificuldades
em bençãos.
Mãezinha, esta carta é um alô simplesmente.
Vai alô iluminado de beijos; são todos seus. Se possível
entregue alguns para Chantal e Ninon , e receba com meu pai Gerard
todo o coração de seu filho, sempre seu filho do
coração.
Gerard Patrick Costelnaud.
Na terceira e última parte analisaremos
o conteúdo da mensagem e traremos a lista de referências.
Notas
1 - Esta é uma tradução para
o português do artigo originalmente em inglês.
Obviamente, a mensagem reproduzida é a original.
Fonte:
http://eradoespirito.blogspot.com/2011/03/cartas-psicografadas-23-pragmatica-e.html
3a. parte
Uma vez que se assuma um modelo
de comunicação simples, qualquer análise preliminar
da mensagem irá falhar em considerar aspectos que poderiam
ser tratados por um modelo mais sofisticado (Akmajian,
2010; Bach, 1979). Informação,
vista como um fluxo do emissor ao receptor, pode apenas dar conta
de aspectos morfológicos, sintáticos e semânticos,
isto é, sinais que podem ser facilmente ‘copiados e
colados’, implicando a possibilidade de que isso tenha ocorrido
de fato. Entretanto, mesmo tais aspectos morfológicos, sintáticos
e semânticos tornam-se um desafio diante de mensagens escritas
em línguas estrangeiras.
Seria assim muito mais fácil explicar a capacidade paranormal
acima em um arcabouço teórico que não considerasse
problemas de pragmática tais como: a presença de expressões
linguisticamente ambíguas, mensagens contendo informação
sobre coisas particulares referenciadas (isto é, coisas que
somente o recipiente tem conhecimento para ‘completar’
a referência), transmissão de intenção,
o assim chamado ‘problema da subdeterminação
de intenção comunicativa’ (Bach,
1979), presença de conteúdo
através de expressões semanticamente mal definidas
(comunicação não literal) e, finalmente, o
problema dos ‘atos não comunicativos’ –
o objetivo da mensagem não é comunicar, mas produzir
um efeito no recipiente. Em face disso, as seguintes observações
são pertinentes à carta em análise.
1. Referência ao nome
que Patrick chamava a sua mãe privadamente (seu nome correto
era Christiane e não o referenciado);
2. Referência ao nome da cidade de onde Patrick deveria
ter retornado. O acidente foi a 500 metros da residência
de férias da família em Itaipava/RJ. A mãe
confirmou ter afirmado ao médium que o acidente ocorrera
no Rio de Janeiro (estado);
3. Referência não literal. O emissor não retornou
de nenhuma guerra, mas utilizou essa expressão para se
referir a sua situação anterior;
4. Referência à irmã residente à época
na França;
5. Referência à namorada;
6. Referência à avó materna residente à
época na França;
7. Referência ao avô paterno residente à época
na França;
8. O emissor se refere aqui a preocupações de natureza
privada de sua mãe de alguém ter sido responsável
por sua morte;
9. Referência à bisavó materna (Margeritte
Yvetot), falecida em França em 1974;
10. Referência ao apego da mãe do emissor aos objetos
pessoais de Patrick;
11. Referência ao pai;
12. O emissor pede a sua mãe que perdoe sua irmã
por uma discussão ocorrida ao telefone após a morte
de Patrick. O fato era de conhecimento privado;
13. Patrick era muito sensível à natureza e gostava
de animais.
Tais observações foram feitas pelos pais de Patrick
depois de receber a carta e mostram claramente a existência
de uma ‘decodificação’, devido à
existência de intenções, objetivos, crenças
e desejos por parte do emissor. Sabe-se que qualquer modelo satisfatório
de comunicação deve levar em conta o contexto e a
inferência (Bach, 1979),
simplesmente porque é muito difícil caracterizar ou
acessar elementos que são reconhecidamente privados no processo
de comunicação humana. Primeiro é preciso reconhecer
que, para que a estratégia do emissor dê certo, um
conjunto de crenças compartilhadas entre ele e seu receptor
deve existir (Capone, 2006) e que tal conjunto não está
disponível ao médium antes da ocorrência do
fenômeno psicográfico. Não se trata, assim,
simplesmente de se transmitir e receber símbolos linguísticos
o que está envolvido em um processo de psicografia. Dada
a quantidade e frequência de ocorrências pragmáticas
nas cartas produzidas por C. Xavier, é difícil explicar
tal fenômeno usando o ‘senso comum’ ou abordagens
‘naturalistas’. Além disso, a situação
torna-se mais complexa diante de mensagens escritas em outras línguas,
uma vez que elementos léxicos, sintáticos e semânticos
acrescentam uma quantidade grande de informação linguística.
Portanto, é razoável esperar que teorias e análises
linguísticas tenham um papel importante na defesa da idéia
da imortalidade da alma em muitas composições psicográficas
(Beischel, 2009; Rock, 2008b).
Por exemplo, um aspecto interessante que se vê nas mensagens
de C. Xavier é o aumento da letra, como se mão do
médium estivesse sendo assistida na produção
das mensagens.
Acreditamos que um novo campo de estudos está aberto com
a análise das composições 'anômalas'
de C. Xavier. Isso também é facilitado uma vez que
muitos familiares podem ser contactados para fornecer detalhes adicionais
sobre as cartas. A quantidade e qualidade de material produzido
por C. Xavier é pouco conhecido fora do Brasil porque está
disponível em sua maior parte em Português. Traduções
são, portanto, necessárias. Esperamos poder preencher
essa lacuna no futuro.
Agradecimentos
Agradeço a Ana C. Xavier (Medical University
of South California/USA) por me ajudar na tradução para
o inglês da mensagem de Patrick.
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A Doutrina Espírita e as chamadas Ciências Ordinárias
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As duas opções (por Michael Prescott)
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Estudo de "O Livro dos Espíritos": flagelos destruidores
(Cap. VI)
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Experiências de quase-morte: considerações sobre
explicações convencionais recentes
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A Evolução de Deus
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Fenomenologia das Visões do Leito de Morte: em direção
a um consenso sobre a sobrevivência da alma
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O fenômeno das vozes eletrônicas
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Fenômenos de efeitos físicos produzidos por Minnie Harrison
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Finalistas do Concurso Bigelow sobre provas da Imortalidade
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Fogo Selvagem, Alma Domada
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Gêmeos que se lembram de vidas anteriores
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A informação na Estruturação Inteligente
do Universo
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Katsugoro e outros casos de reencarnação no Japão
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Mais sobre super-psi
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A mediunidade de Eugênia von der Leyen
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Mediumship and art: Psychic Painting
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Mediumship and art: Florêncio Anton psychic paintings
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Mudança de personalidades em transplantados cardíacos
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Muitos mundos, muitas vidas: uma heresia que se torna realidade
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A natureza do argumento espírita
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On possible changes in the air state during TK: a theoretical framework
for future investigations
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Paisagem de Marte (sobre a visita a Marte em "Cartas de uma Morta")
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Paradigmas e Ciência Espírita
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O prisma de James: uma metáfora para entender a fonte verdadeira
da consciência humana
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O problema da interpretação das mensagens espíritas:
as paisagens de Marte por M. J. de Deus na psicografia de F. C. Xavier
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Problemas metodológicos na pesquisa da reencarnação:
o caso Ruprecht Schulz
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O Que a Genética e a Astrologia tem em Comum?
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A questão da encarnação em diferentes mundos: um
novo tipo de matéria?
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A razão das antipatias que sofremos na Terra
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Reflexões sobre o contexto de experiências de quase-morte:
artigo de Michael Nahm (2011)
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A resposta ao Paradoxo de Fermi
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Ritos e Doutrina Espírita
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S. José de Cupertino e a mediunidade de efeitos físicos
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Sobre a existência dos Espíritos: diferença entre
percepção e observação
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Sobre a faculdade de cura (mediunidade curadora)
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Sobre a faculdade de cura - II - Modelo simplificado para a relação
espírito-corpo
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Sobre a mente inconsciente e sua perspectiva espírita
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Sobre a política na gerência e a gerência na política
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Sobre OVNIS, ETs e o Espiritismo
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Sobre teorias fenomenológicas e construtivas
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SRT - Tese do Dr. Palmer sobre desobsessão baseado no trabalho
de Frederic William Henry Myers
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Usos e maus usos da palavra 'energia' entre espiritualistas
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Uma interpretação espírita para o inconsciente
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Uma tradução comentada de "Como a Parapsicologia poderia
se tornar uma ciência" de P. Churchland
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Vendo o invisível
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Os vivos e os mortos na sociedade medieval
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William Bengston e a pesquisa de curas por imposição das
mãos (passes de cura)
Ademir
Xavier & Alexandre Fontes da Fonseca - Carlos Iglesia - moderador
> Um diálogo fraterno sobre Ciência & Espiritismo
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