Esse trabalho analisa os posicionamentos
assumidos pelos espíritas no debate sobre a abolição
da escravidão na década de 1880, no Rio de Janeiro.
A pesquisa é encaminhada a partir da trajetória de três
intelectuais: Antonio da Silva Neto, Adolfo Bezerra de Menezes e Francisco
Leite de Bittencourt Sampaio. Esses intelectuais se envolveram nas
discussões sobre as reformas servil e política, no final
dos anos 1860. Posteriormente, tornaram-se espíritas e exerceram
importante papel frente ao crescente movimento espírita da
capital do Império.
O objetivo é compreender a influência desses intelectuais
nas posições adotadas pelas instituições
espíritas através da imprensa, assim como, nas redes
de sociabilidades estabelecidas pelos espíritas no âmbito
do movimento abolicionista. O estudo da imprensa espírita está
focado em dois periódicos: Revista da Sociedade Acadêmica
Deus, Cristo e Caridade e o Reformador. Através deles, busca-se
compreender os projetos de reforma construídos e defendidos
pelas instituições espíritas.
Universidade Federal Fluminense - Dissertação
de Mestrado
Niterói 2010
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