O presente artigo pretende
apresentar um estudo sobre a territorialidade do espiritismo
franco-brasileiro. O conceito de territorialidade adotado
para este trabalho é o elaborado pelos pensadores franceses
Gilles Deleuze e Félix Guattari na obra Mil platôs:
capitalismo e esquizofrenia2.
Em ambos os autores, a territorialidade
aparece como um vetor de fluxo do conceito de rizoma, que
é basilar na estruturação de conteúdo
desta obra. Inerente à ideia de territorialidade é
a noção de mobilidade.
Neste trabalho, esses marcadores conceituais serão
aplicados ao estudo de caso em torno da trajetória
do médium Divaldo Pereira Franco, representativa figura
do espiritismo franco-brasileiro, cujos dados biográficos
servirão de análise da mobilidade territorial
do espiritismo codificado na França por Allan Kardec.