O conhecimento acerca de nosso potencial e
de nossas limitações são fundamentais, é
preciso saber onde você está, para poder descobrir
como se faz para chegar onde você quer, e, nesse processo
de crescimento você precisará manter o seu equilíbrio
interior para saber como agir de maneira correta diante de diferentes
situações e pessoas.
O autoconhecimento lhe permitirá ter uma
percepção mais ampla acerca dos próprios valores
e da forma como você interage com as pessoas, portanto, ao
reconhecer suas forças e aceitar suas fraquezas você
estará à caminho do seu crescimento, e isso dará
trará maior autocontrole e satisfação interior.
A fascinante jornada chamada busca interior lhe
proporcionará a autoconfiança, que pode der traduzida
na expectativa, consciência e fé na sua própria
capacidade de realização, e nos poderes do seu subconsciente,
também chamadas de inconsciente.
O inconsciente ou subsconsciente é a camada
mais profunda da mente humana; é como se fosse a parte oculta
do enorme bloco de gelo que flutua nos águas geladas das
regiões polares chamado iceberg, o inconsciente pode ser
representado pela parte que fica abaixo da linha da água;
é a menos usada e a mais poderosa. Cuidado, pois um iceberg
foi responsável pelo naufrágio do transatlântico
Titanic, que, até então, era considerado insubmergível
pelos seus criadores e especialistas da época.
Tudo que fazemos de forma automática pela
força do hábito é comandado pela mente subconsciente.
É como dirigir um automóvel enquanto se pensa na vida.
Mahatma Ghandi já nos alertava sobre o fato
de que nossos pensamentos geram ações, que praticadas
de forma reiterada criam o hábito, que forma e consolida
o nosso caráter, e ao final, determina qual será o
nosso destino.
Hoje, mais do que nunca, percebemos a importância
que a sinceridade e os valores e princípios morais têm
em nossas vidas e no desdobramento de nosso destino. O dramaturgo
William Shakespeare que se imortalizou com importantes obras como
“Romeu e Julieta” e “Hamlet”, disse certa
vez: “Para teu próprio proveito, sê verdadeiro”.
O grande líder pacifista Mahatma Ghandi,
responsável pelo movimento que libertou a Índia do
domínio inglês com o uso da estratégia da não
violência, deixou a lição de que somos nós
os agentes da mudança que desejamos ver no mundo, pois tudo
parte de nós e a nós retorna. Ghandi pensava e agia
em conformidade com a lei mental e transpessoal da causa e efeito,
onde a sabedoria e equilíbrio aplicados na interação
humana produzem resultados positivos e pacificadores. A figura íntegra
e as atitudes de Ghandi geravam forte empatia em seus adversários,
provocando insights capazes de provocar mudança imediata
na forma de pensar e agir.
Ao tornar-se agente da mudança, você
passa a se envolver, a se emocionar e orgulhar-se de suas escolhas,
e tudo isso faz nascer a vontade ajudar as pessoas a se desenvolverem,
e assim você dá início ao processo de aprendizagem
contínuo e gratificante.
A única coisa que podemos dar a outrem sem
perdas é o conhecimento. O conhecimento tem efeito multiplicador
de benefícios, a troca de conhecimentos é uma verdadeira
negociação ganha-ganha em que ambas as partes saem
vitoriosas e satisfeitas, gerando o chamado círculo virtuoso.
A expansão da consciência humana,
no sentido transcendental do cosmos tem o seu start no autoconhecimento.
Distribua conhecimento, divida
seu conhecimento. No ato de aprender e ensinar se encontra o segredo
do desenvolvimento humano.