(trecho inicial)
Quando de nossa costumeira releitura
da Revista Espírita, fazemos isso de tempos em tempos,
não raro encontramos coisas bem interessantes que outra
feita passamos por cima sem as ter percebido. Isso nos faz ver
a necessidade de estarmos sempre relendo-a, fora o fato de que
Allan Kardec (1804-1869) recomendou a sua leitura após
as obras O Livro dos Espíritos
e O Livro dos Médiuns, como todos
sabemos.
(...)
Menciona que em Anvers, no grupo
Amor e Caridade, havia um médium tiptólogo excepcional.
No mês de abril, encontramos esta explicação
no ponto em que falava sobre o perispírito:
14. É pelo mesmo meio
que o Espírito age sobre a mesa, seja para fazê-la
mover-se sem significação determinada, seja para
fazê-la bater golpes inteligentes indicando as letras
do alfabeto, para formar as palavras e as frases, fenômeno
designado sob o nome de tiptologia. A mesa não
é aqui senão um instrumento do qual se serve,
como o faz do lápis para escrever; dá-lhe uma
vitalidade momentânea pelo fluido do qual a penetra, mas
não se identifica com ela. […]. (2)
(grifo nosso)
Entendemos que a característica
desse tipo de médium é a de produzir fenômenos
de efeitos físicos.