RESUMO
Este artigo visa corrigir o equívoco
interpretativo que se espalhou em dizer que as teorias parapsicológicas
atendem mais ao Princípio da Parcimônia de William
de Ockham do que a teoria sobrevivencialista. O Espiritualismo moderno
ou Espiritismo ao alegar a sobrevivência da consciência
passa a ser teoria mais simples comparativamente a alternativa parapsicológica
chamada Super-PSI, quando esta evoca a conjugação
de mais de um fenômeno PSI; ou no máximo, de mesma
complexidade, quando apenas um fenômeno Super-PSI for apresentado
(ex: telepatia ou retrocognição em potências
avultosas), pois, neste caso, a flexibilidade de Super-PSI é
ainda mais um argumento para o encaixe teórico. Não
obstante, em qualquer hipótese parapsicológica não
compreendida no dualismo-sobrevivencialista, é premente demonstrar
que PSI é mero epifenômeno do cérebro, como
pretende parte de pesquisadores a exemplo da proposta relação
entre uma interpretação fisicalista de PSI com princípios
da física quântica.