Objectives - To identify
the current state of understanding about end-of-life experiences (ELEs)
and examine evidence concerning prevalence, the impact on the process
of dying and the perceptions/explanations of patients, relatives and
healthcare professionals (HCPs) with regard to ELEs.
Methods - Scoping review and mixed-methods
systematic review (ScR and MMSR). Nine academic databases were searched
for a screening of the available scientific literature (ScR). Articles
reporting qualitative, quantitative or mixed-methods studies were
selected (MMSR), the quality of which was assessed using the Joanna
Briggs Institute (JBI) standardised critical appraisal tools. The
quantitative data were synthesised in narrative form while a meta-aggregation
approach was adopted for the qualitative results.
Results - The ScR identified 115
reports, with 70.4% published after 2010, 55.6% from the USA and the
most common terminology for ELE was deathbed visions (29%). The MMSR
included 36 papers, describing 35 studies in various settings. The
combination of quantitative and qualitative evidence indicated a greater
prevalence of ELEs in samples of patients and HCPs compared with relatives.
The most common ELEs were visions and dreams of the presence of deceased
relatives/friends with references to making ready for a journey. The
impact of ELEs was mainly positive, and there was a tendency to interpret
them as spiritual experiences inherent to the process of dying.
Conclusions - ELEs are often reported
by patients, relatives and HCPs and have a significant, generally
positive impact on the process of dying. Guidelines for the furtherance
of studies and clinical applications are discussed.
Objetivos - Identificar o estado
atual da compreensão sobre experiências de fim de vida
(ELEs) e examinar evidências sobre prevalência, o impacto
no processo de morrer e as percepções/explicações
de pacientes, parentes e profissionais de saúde (HCPs) com
relação às ELEs.
Métodos - Revisão de escopo e revisão
sistemática de métodos mistos (ScR e MMSR). Nove bases
de dados acadêmicas foram pesquisadas para uma triagem da literatura
científica disponível (ScR). Artigos relatando estudos
qualitativos, quantitativos ou de métodos mistos foram selecionados
(MMSR), cuja qualidade foi avaliada usando as ferramentas de avaliação
crítica padronizadas do Joanna Briggs Institute (JBI). Os dados
quantitativos foram sintetizados em forma narrativa, enquanto uma
abordagem de metaagregação foi adotada para os resultados
qualitativos.
Resultados - A ScR identificou 115 relatórios,
com 70,4% publicados após 2010, 55,6% dos EUA e a terminologia
mais comum para ELE foi visões no leito de morte (29%). O MMSR
incluiu 36 artigos, descrevendo 35 estudos em vários cenários.
A combinação de evidências quantitativas e qualitativas
indicou uma maior prevalência de ELEs em amostras de pacientes
e profissionais de saúde em comparação com parentes.
Os ELEs mais comuns foram visões e sonhos da presença
de parentes/amigos falecidos com referências à preparação
para uma jornada. O impacto dos ELEs foi principalmente positivo,
e houve uma tendência a interpretá-los como experiências
espirituais inerentes ao processo de morrer.
Conclusões - Os ELEs são frequentemente
relatados por pacientes, parentes e profissionais de saúde
e têm um impacto significativo e geralmente positivo no processo
de morrer. Diretrizes para o avanço de estudos e aplicações
clínicas são discutidas.
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