Tese (doutorado) apresentada ao Programa de
PósGraduação em História (Relações
de poder e subjetividades), da Universidade Federal de Santa
Catarina, sob orientação do prof. Dr. Artur César
Isaia.
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação em História
Florianópolis
2008
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RESUMO
Este trabalho problematiza as práticas discursivas
e as lutas de representação empreendidas pelos líderes
da União Espírita Mineira,
entre os anos 1930 a 1960. Esta instituição religiosa
foi fundada em Belo Horizonte em 1908 e, na primeira metade do século
XX, disputou o poder e a liderança do espiritismo no estado.
Nesta época, esta instituição procurou divulgar
a idéia de que Minas era um modelo para os demais movimentos
espíritas estaduais.
Observou-se que os líderes desta instituição
apropriavam-se das representações da mineiridade
para justificar essa idéia da "hegemonia" do movimento
mineiro. Com o tempo, passaram também a justificá-la
e a relacioná-la à presença de Francisco Cândido
Xavier no estado.
Ao supervalorizarem tal presença, redimensionaram o valor simbólico
que esse médium poderia ter para esta instituição
e para o prestígio do movimento que lideravam. Passaram a divulgar
a representação que afirmava que Chico Xavier era a
“Usina de Luz” de Pedro Leopoldo e de Minas Gerais. Em
pouco tempo, o próprio estado de Minas também ganhou
esse status, elevando-se também à condição
de “Usina de Luz” do país e do mundo.
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