Resumo
A vivência da morte evangélica é
reconhecida como sendo exemplo de simplicidade ritual, de afastamento
da morte e de esquecimento dos mortos. Esta classificação
foi construída de forma comparativa a partir do universo funerário
religioso brasileiro que é reconhecido por sua exuberância
ritual.
Neste artigo, proponho uma interpretação
para o rito de enterro evangélico conjugando o caráter
dual de sua cosmologia com a ênfase na moralidade do seu sistema
doutrinário. Através da observação dos
movimentos de aproximação dos (corpos) vivos entre si
e de afastamento destes em relação (aos corpos) dos
mortos pretendo demonstrar certas especificidades dessa vivência
ritual ao mesmo tempo em que proponho uma nova forma de interpretação
para a dinâmica do rito.
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Andréia Vicente da Silva, Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Doutor em Ciencias Sociais pela Universidade
Estadual de Rio de Janeiro (UERJ). Profesor Adjunto da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná
Fonte: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/12719
DOI: https://doi.org/10.22456/1982-2650.44458
SILVA, A. V. da. Aproximando-se dos vivos e afastando-se
dos corpos dos mortos: o rito de enterro evangélico e seu caráter
de moralidade. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais
e Religião, Campinas, SP, v. 15, n. 18, p. 89–111, 2020.
DOI: 10.22456/1982-2650.44458. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/12719.
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