Introdução:
Costumamos freqüentar o Centro Espírita durante anos
sem atentarmos para aspectos mais profundos da sua importância,
pois o vemos apenas como o local onde vamos buscar ajuda, consolo,
amparo e esclarecimento, e onde se tem um bom ambiente espiritual,
apropriado para as reuniões espíritas. Não
nos damos conta de toda a complexa estrutura espiritual que mantém
uma sede de atividades espíritas, no âmbito dos encarnados,
para que ela possa atuar nos dois planos da vida.
Entretanto, há alguns anos, estamos sendo conscientizados,
principalmente através de mensagens dos Instrutores Espirituais,
do que é, na realidade, o Centro Espírita e a premente
necessidade que temos de adequá-lo e preservá-lo de
acordo com as diretrizes da Codificação, bem como
dos cuidados com que a Espiritualidade Maior cerca e dispensa, ao
longo do tempo, aos núcleos espíritas que estão
incluídos entre os que são merecedores dessas providências,
pelo trabalho sério, nobre e edificante que realizam.
O Espírito Manoel Philomeno de Miranda relata no capítulo
21 do livro Tramas do Destino, como são os planejamentos
espirituais de um Centro Espírita, inclusive relatando os
compromissos assumidos pela equipe espiritual que trabalharia diretamente
com os encarnados, junto àquele que seria o seu patrono,
no caso o Espírito Francisco Xavier, que foi abnegado trabalhador
do Cristianismo no século XVI.
Iremos enfocar aqui alguns desses planejamentos do plano extrafísico,
e como são efetuados na prática pelos Benfeitores
Espirituais, fazendo uma reflexão em torno da participação
dos encarnados, enquanto tarefeiros da seara espírita.