Universidade Federal da Bahia
- EDUFBA
Mas não
se pode absolutamente excluir um povo da história nem impedi-lo
de viver sua história e, consequentemente, de contá-la
a si mesmo, por tê-la vivido na própria carne.
Boubacar Barry
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PREFÁCIO
(começo do texto)
Nos tempos atuais de crescente visibilidade
pública dos candomblés, dos seus registros nos livros
de tombo e da retórica de preservação dos patrimônios
culturais afro-brasileiros, não resulta supérfluo lançar
um olhar atento para um passado não tão remoto em que
tais práticas de matriz africana eram ora silenciadas, ora
perseguidas e depreciadas por quanto identificadas com atraso e desvio
dos modelos civilizatórios europeus. Se esse olhar retrospectivo
resulta salutar ao constatar o quanto se avançou, ele também
nos alerta para o quanto ainda se precisa avançar, pois os
discursos da intolerância religiosa de ontem se alastram até
hoje, embora em novos púlpitos, com os mesmos efeitos perniciosos.
Nesse sentido, o livro de Edmar Ferreira Santos atinge uma meta que
qualquer pesquisa em história social pode almejar: a de nos
permitir compreender em detalhe a complexidade do passado para, através
dele, iluminar os paradoxos do presente.
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