Uma das dúvidas sempre presente
em nossa mente é sem comparação, a da existência
e origem da alma.
A segunda conjectura sobre ela é a sua inter-relação
com o corpo já que são diferentes em substância.
O filósofo Descartes é de opinião que ambas,
alma e corpo, são criações divinas. Já
Spinoza declara que Deus é a substância, e que os seus
atributos é que são infinitos. E que o homem ao discernir,
percebe o pensamento e a expansão (a matéria).
O filósofo Leibniz, teoriza que tudo é uma Monada, uma
força, uma consciência; a inferior é a matéria,
e a superior a autoconsciência do homem.
A matéria se nos apresenta como volume, peso, substância
e dimensão, o outro lado são as emoções,
a consciência e o pensamento, na verdade tudo é o reino
de Moneros, a grande consciência cósmica permeia tudo
e a todos.
A alma por ser dual, percebe as sensações agradáveis
como propícias, e as que são desagradáveis, como
prejudiciais a vida. Nós não podemos analisar as nossas
próprias emoções e impressões, podemos
isto sim, é saber o que almejamos os nossos desejos o nosso
Eu. O atributo maior do homem é a autoconsciência.
A alma não é, pois, percebida objetivamente, e sim sentida
pelo subconsciente. J. Frazer acredita que a maior descoberta do homem
é a dualidade do seu estado mental, os sonhos e a consciência
desperta ou a vigília.
O Eu é diáfano, etéreo, intangível, onírico,
em contraste com o físico ou exterior. Isto feito levou o escritor
espanhol Calderon de La Barca, a se fazer a pergunta: É a vida,
um sonho?
Nós, criaturas feitas à imagem e semelhança do
Criador, somos a sua expressão maior! Um resultado do exercício
divino do puro amor! Somos unificados em essência, pois estamos
ligados ao Pai por uma linha Mater. Somos centelhas! Expressamo-nos
pela alma através do corpo, somos duais em composição,
e ao nos manifestar; trinos, pois representamos o resultado da fusão
da bipolaridade.
Com a nossa consciência de vigília, damos atualidade
às realizações divinas; e sem a nossa consciência
para interpretar a criação, os atributos divinos não
se completariam.
A consciência é tudo o que temos, aliados o amor ao Pai.
À busca pelas nossas origens, e a certeza, que no fim da jornada,
retornaremos ao seio do Infinito, da fonte Primeira, donde seremos
absorvidos, comungando assim com a essência, e nos realizando
como parte integrante do Todo, e do seu experimento de puro amor por
si mesmo!