Joseni Pereira Meira Reis; Ana Maria Oliveira Galvão
> O Espiritismo como instância de participação
nas culturas do escrito em Caetité, Bahia (1905-1930): o caso de
um sujeito
Joseni Pereira Meira Reis
- FILIAÇÃO: Professora Assistente da Universidade do
Estado da Bahia (UNEB), doutoranda em Educação do programa
de Pós-graduação da FAE-UFMG. Membro do Grupo
de Estudos e Pesquisa Cultura Escrita, vinculado ao GEPHE. Membro
do NEPE
Ana Maria Oliveira Galvão - FILIAÇÃO:
Professora da Faculdade de Educação da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisadora do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Coordenadora
do Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura Escrita, vinculado ao GEPHE.
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II Simpósio Internacional de
História das Religiões
XV Simpósio Nacional da ABHR - Associação Brasileira
de História das Religiões
CFH/UFSC, 25 a 29 de julho de 2016
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar de
que maneira a participação em ações
relacionadas à doutrina espírita contribuiu para a
aproximação de um sujeito das culturas do escrito.
João Gumes, nascido em Caetité, cidade do Alto Sertão
da Bahia (1858-1930), teve a sua formação escolar
restrita, mas desenvolveu grande habilidade com as letras. Assim,
interessa-nos saber: o nível de aproximação
que a família de Gumes desenvolveu com o Espiritismo; quais
eram os livros que orientavam as leituras do sujeito; o que Gumes
produziu e escreveu sobre o espiritismo; como se deu o processo
de apropriação dessas leituras.
Os estudos realizados no âmbito
da história cultural, da história da cultura escrita
e da história da educação têm-se constituído
nas principais bases teórico-metodológicas do estudo.
O período investigado pela pesquisa compreende os anos de
1905 a 1930, que compreende o momento em que Gumes produziu alguns
dos seus romances. Entretanto, deve-se ressaltar que, anteriormente
a esse período, Gumes já era adepto do Espiritismo.
A proximidade de Gumes com o Espiritismo parece ter sido favorecida
pelas leituras, assim como pelas redes de sociabilidade; geralmente
eram pessoas que faziam parte da elite política e econômica,
a exemplo de Aristides Spínola, considerado um dos precursores
do espiritismo em Caetité.
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