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(trecho)
O Espiritismo Frente ao Problema
Social
As convulsões políticas e sociais
do momento histórico em que vivemos nos obrigam a separar nossa
atenção dos problemas de índole psicológica
para fixá-la nos de índole econômica e social,
que também ocupam uma das fases de nossos estudos e exigem
ser tratados à luz do Espiritismo.
(...)
Careceria, portanto, de exato conhecimento
do Espiritismo quem acreditasse que este tem por única missão
ocupar-se das coisas do espírito, dos problemas da alma, fazendo
dele uma ciência puramente experimental para estabelecer a certeza
de nossa imortalidade e buscar a felicidade para depois desta vida.
Se é este, certamente, seu objeto primordial, porquanto constitui
a base sobre a qual repousa toda sua estrutura ideológica,
não se circunscreve, nem poderia circunscrever-se somente a
isto, sem deixar de cumprir sua função profundamente
revolucionária em todas as ordens da vida, tanto individual
como social.
(...)
O Espiritismo não considera seus adeptos desvinculados da sociedade,
nem os concebe felizes e satisfeitos contemplando a dor e a miséria
dos deserdados frente ao prazer desenfreado dos detentores de posses.
Para o Espiritismo o homem é um ser social e, portanto, ensina-o
a ser solidário com a sociedade em tudo que tenda ao seu melhoramento,
à maior justiça e bem-estar de todos e de cada um.
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Fonte:
Edição PENSE: Fevereiro de 2008
Origem: Edição em espanhol do Movimento Cultural Espírita
CIMA, 1998, Caracas, Venezuela.
Primeira edição: Em 1941, Editorial Victor Hugo, Buenos
Aires, Argentina. Obra póstuma.
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