Luiz
Cláudio de Pinho
> Missões, Tarefas e Deveres Solidários
“Tudo
que o Homem faz NÃO é o resultado de uma missão
predestinada”.
Espírito Verdade, questão
577 de O Livro dos Espíritos.
Há Espíritos encarnados
ou desencarnados rotulados erroneamente como “missionários”,
”espíritos de luz”, ”mestres”, etc.
quando em verdade desenvolvem ou desenvolveram TAREFAS–DESAFIO
de caráter circunscrito e perfil mediano.
Atividades de amplo espectro, atemporais e que abrangem comunidades
diferenciadas descrevem, grosso modo, o caráter da verdadeira
Missão, sempre distanciada de egolatria,
elitismo, corporativismo e sistemas condicionantes. O missionário,
tal como a liderança real, escolhe seus discípulos
e colaboradores, mas não condiciona a obra a sua personalidade
ainda imperfeita e suscetível de maneirismos de
gradações variadas.
Atuações familiares e direcionamentos de pequenos
e medianas comunidades sociais e religiosas, mais se conjugam ao
perfil da TAREFA-DESAFIO, atividade a ser exercida por aquele ou
aqueles que lesaram ou se omitiram diante desse atual grupo de liderados
ou coordenados.
Mesmo as atuações públicas de larga escala
social, podem não ser missões reais. Para essa análise,
observemos a personalidade do líder em questão.
Segundo a escala hierárquica tão bem estudada por
Allan Kardec em O Livro dos Espíritos podemos, conceituar
“Missão” as atividades cientificas, políticas,
filosóficas, religiosas, culturais, etc. que avancem além
das fronteiras comuns e por sua vez, impulsionem ou dêem reflexos
décadas à fora estimulando pessoas variadas, primeiramente,
no saber libertador e a posteriori no altruísmo apaziguador.
Assim, por aquilo que pensam, estudam, escrevem, criam, falam, pregam,
estimulam e vivenciam é que poderemos diferenciar missionários
escalonados, instrumentos imperfeitos da Divindade (conquistadores)
e tarefeiros bem intencionados. Esses últimos, em desafios
pessoais profundos e de amplitude circunscrita.
O que caracteriza um Espírito de escol é a inteligência
sóbria, abrangente e o sentimento apartado de condicionantes
pessoais.
Quanto à “missão” paterno-maternal, também
averbada pelo Espírito Verdade a Kardec, poderemos concluir
que será realmente “Missão”, caso a alma
emprestada à condição de filho, seja de alta
hierarquia, ou uma alma de baixa condição intelecto-moral
que, nesse caso, necessitará de muito trabalho, solidariedade
e tolerância.
Em relações familiares medianas, mais apropriado é
o sentido de dever solidário, oriundo de laços trançados.
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