Espiritualidade e Sociedade





Victor Manuel Pereira de Passos


>   A Música Doutrina da Harmonia

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Victor Manuel Pereira de Passos
>   A Música Doutrina da Harmonia

 

 

A música, já foi motivo complexo de discussão noutros tempos, pela sua complexidade e profundidade a que ela submete os seres.

A música tem a sensibilidade de orientar as emoções e de recatar as mentes, para a reflexão e actividades de índole generosa.

A música no Espiritismo deve ser harmoniosa, provida de sentimento e que desperte os valores do equilíbrio emocional, da tranquilidade e a paz interior.

No entanto é preciso, diferenciar música para relaxar, com o objetivo de tranquilizar os trabalhadores espíritas, antes da sua faina e musica como terapia emocional e de equilíbrio da mente. Claro que não vai ser colocado um som pop nos trabalhos, mas sim algo que providencie, a serenidade e paz interior, antes deles se iniciarem.

A harmonia na música é toda sensação envolvente, que ao fazer uso dos sentidos auditivos cria energias metódicas e generosas, no espírito que a sente de uma forma ou de outra, independe sempre do que se escuta, mas da predestinação para captar o som de forma balsâmica, o amor que se coloca, e a busca que se faz ao fundo da própria letra e musica. A exemplo a musica harmonizada seja qual o tipo da mesma (pop, rap, romântica, blues, cósmica, meditação...) pode deixar um espírito em vias de transporte tranquilizador e a outro num estado indiferente, depende sempre da postura com que estamos a analisar o momento, as afinidades, e as nuances positivas que daí possamos retirar.

Importante é também o grau de sensibilidade de quem a produz, um espírito evoluído sente-se bem com a musica que pode harmonizar um grupo, ou um simples ser, desde que daí lhe traga a felicidade, mesmo que relativa, logo a musica é o sal e açúcar, das almas e é benéfica mediante aquilo que se procura nela.

Penso mesmo poder dizer que a musica é o companheiro da reflexão, o amigo da solidão, e o irmão da tranquilidade, seja qual for o gosto ou o sentir, porque as emoções variam sempre pela afinidade de gostos e afins.

Logo amigos se somos espíritos quando numa sala de harmonização, devemos colocar o eco do coração e da alegria, afim de transitar, duns para os outros aceitação do saber ouvir, saber estar e fazer eclodir em cada ser a força ativa do carinho e respeito pelos outros... porque a música também trás em si ensinamento... ouve-a, sente-a, divide-a, isto é intercâmbio e em nome do amor e respeito mutuo, é fruto que renova as mentes e as leva a participar dum momento, conjunto de afabilidade.

A música harmónica é isto, claro temos que ver ao que se destina, local, meio e quais os objectivos a que ela se destina.

O Espiritismo não tem a modalidade inquisitória, nem é dogmático, a música é perfume dos espíritos, logo ninguém pode por em causa a sublimidade da transmutação de energias sonoras e do equilíbrio que nos traz. A música é Arte, e toda ela é demonstração de beleza na alma.

"A música é médium da harmonia" (Obras Póstumas)

 

 

"Aquele cujo a Arte consiste em deleitar os ouvidos
e enternecer os corações,
muitas ciladas se lhe arrumam!.. 

Obras Póstumas (1)

 

 

 

 

Fonte: http://www.aeradoespirito.net/ArtigosVP/A_MUSICA_DOUTRINA_DA_HARMONIA.html

 

 

 



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