RESUMO
PRETENDENDO-SE efetuar uma
história compreensiva da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, segundo a representação dos adeptos da "obra"
e da "mensagem", a formação da sua representação
simbólica e as práticas organizacionais orientadas pela
profetisa Ellen G. White, o artigo trata do surgimento, no millenismo,
do movimento adventista que transformará a seita inicial em
uma igreja estruturada burocraticamente, o "comissionamento"
legitimado simbolicamente pela "missão". A presença
dos Adventistas no Brasil entre o final do Império e início
da Primeira República sustenta as mesmas características
iniciais do movimento, embora, por sua vez, gere a inúmeras
seitas.
De seita a igreja
OS ADVENTISTAS
recobram sua história através de uma cronologia que
a classifica segundo dois critérios de codificação:
a apreensão progressiva das "verdades fundamentais",
por pastores e leigos orientados por "missão" divinamente
inspirada nos "testemunhos" da "mensageira da Igreja
Remanescente" - e pelas várias etapas de crescimento da
"obra", a expansão do movimento de um pequeno grupo
à forma de organização centralizada de que hoje
dispõem. Estes dois critérios de classificação
emergem na representação dos teólogos adventistas
através de duas categorias, a de missão e a
de comissionamento, entendendo-se por missão o caráter
sagrado do contato com o divino, aspecto antecipador da ordem social
em relação à qual se dará toda a legitimação
simbólica dos procedimentos práticos rituais, desde
que "requer um relacionamento pessoal para e com Jesus Cristo
que deve ser estrito e inviolável". A confirmação
de tal missão exige, igualmente, a confirmação
"de certos poderes de autoridade para o desempenho e plenitude
desses deveres específicos, principalmente a autoridade para
falar e agir como representante de Cristo", o que vem a ser a
comissão. A autoridade assim sacralizada, à
parte do mundo, é considerada como "solene responsabilidade"
e "privilégio".
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